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USB Tipo-C pode livrar-nos dos outros cabos

Nos primeiros dias, as fichas USB tradicionais eram utilizadas principalmente para transmissão de dados nos computadores. No entanto, com a introdução dos cabos e das fichas USB Tipo-C, começaram a suportar uma taxa de carregamento de energia mais alta, o que tornou as fichas USB Tipo-C numa tecnologia de carregamento convencional utilizada em vários produtos eletrónicos, como telefones inteligentes e equipamentos de automação residencial. Neste artigo mostramos como o desenvolvimento técnico das fichas USB Type-C se tornou na solução de alimentação padrão dos equipamentos eletrónicos.

A evolução das fichas USB, culminando no padrão Tipo-C, reflete a busca constante por maior eficiência e versatilidade nas nossas ligações digitais, desde a simples transferência de dados até o carregamento rápido e universal de equipamentos eletrónicos. Essa padronização não só simplifica a nossa vida diária, como também permite carregar rapidamente os nossos dispositivos, para podermos, por exemplo, utilizar o nosso smartphone para jogar no 22casino sem ficarmos preocupados com a bateria, desfrutando plenamente das opções de entretenimento digital disponíveis.

 

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Evolução dos padrões de fichas USB

As fichas USB foram criadas em meados da década de 1990. No início, a transmissão de dados era a sua principal função. Tinha uma capacidade de carga de 2,5W-5V-500mA. Desde então, as fichas USB desenvolveram-se continuamente em termos de tamanho, forma, capacidade de transferência de dados e restrições de energia. Atualmente, o padrão físico mais recente é o Type-C. Além de suportar maior largura de banda, transmissão de dados bidirecional, esta última versão consegue fornecer maior transferência de energia do que as gerações anteriores.

Basicamente, existem três padrões associados aos diferentes tipos de fichas USB, relacionados com o seu formato, protocolo de transmissão de dados e capacidade de fornecer energia. Num nível mais elevado, estão as fichas USB Tipo-C que têm um padrão em termos de formato físico, e foram concebidas para dar resposta ao padrão de entrega de energia de até 240 W, abrindo um novo campo de oportunidade para a utilização da energia USB.

Os níveis de energia USB podem variar entre USB com 2,5W-5V-500mA ou USB 2.0 com 4,5W-5V-900-mA ou USB 3.0/3.1 com 7,5W-5V-1.5A ou USB BC 1.2 com 15W-5V-3A ou USB Type-C 1.2 com 100W-20V-5A ou então o mais recente USB PD 3.0 que é atualmente a ficha mainstream para aplicações de alta potência. O mais recente padrão USB PD 3.1 aumentou ainda mais as capacidades de energia até 240W-48V-5A.

 

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Vantagens do padrão USB Tipo-C

A ficha padrão USB Tipo-C possui 16 pinos de transferência de dados, 4 pinos de alimentação e 4 pinos de “terra”, para um total de 24 pinos. Com uma capacidade de energia de até 100 W, o USB Type-C é agora uma opção viável para muitas aplicações que exigem alta potência e pode substituir as fichas padrão de alimentação de corrente continua CC, mesmo quando a transferência de dados não é necessária.

A maior vantagem de utilizarmos a tecnologia USB como método de fornecimento de energia é o facto de ser um padrão. Ou seja, as fichas USB são omnipresentes e estão a ganhar um rápido impulso com a transição para o Tipo-C. Atualmente, a maioria dos novos telemóveis e equipamentos móveis vêm equipados com tomadas USB Type-C. Além disso, a União Europeia adotou as fichas Tipo-C como o padrão de carregamento para todos os equipamentos no futuro, exigindo que os diferentes produtos tecnológicos utilizam um tipo de cabo único, o que se torna mais conveniente para os utilizadores finais.

Além disso, do ponto de vista do OEM (Original Equipment Manufacturer) ou seja, dos fabricantes de equipamento original, é mais vantajoso incluir apenas um tipo de fichas que, além de energia, também consigam transmitir dados. Até porque essas fichas podem ser facilmente encontrados numa cadeia de suprimentos estável, fazendo com que esta padronização consiga garantir um certo nível de interoperabilidade. Além disso, o padrão também garante um design e integração mais fáceis. As fichas USB Tipo-C têm características robustas, oferecendo até 10.000 ciclos de ligação, garantindo uma longa vida útil, tornando-as na escolha ideal entre as fichas que existem atualmente.

 

Vantagens para o Utilizador:

  • Conveniência:
    • Um cabo para tudo.
    • Conector reversível (fácil de usar).
  • Carregamento:
    • Carregamento rápido e eficiente.
    • Padrão de carregamento universal.
  • Versatilidade:
    • Transferência de dados e energia com um cabo.
    • Suporte para vídeo e áudio.
  • Simplicidade:
    • Nomenclatura clara (velocidade e potência).
    • Fim da confusão de nomes.
  • Interoperabilidade:
    • Compatibilidade entre dispositivos de várias marcas.

Vantagens para Fabricantes (OEMs):

  • Redução de Custos:
    • Um tipo de ficha para várias funções.
    • Opções de fichas simplificadas para carregamento.
  • Design Simplificado:
    • Fácil integração nos produtos.
    • Menos pontos de falha nos designs.
  • Cadeia de Suprimentos:
    • Fichas e cabos facilmente disponíveis.
  • Padronização e Conformidade:
    • Compatibilidade garantida.
    • Cumprimento de regulamentações.

Outras Vantagens:

  • Sustentabilidade:
    • Menos lixo eletrónico (menos cabos e carregadores).
  • Longevidade:
    • Fichas robustas com longa vida útil.
  • Inovação:
    • Plataforma para futuras tecnologias (dados e carregamento).

 

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USB Type-C apenas como fonte de alimentação

Por causa das vantagens que mencionamos acima das fichas USB Type-C, apareceu no mercado uma tomada USB Type-C que serve apenas para carregar ou alimentar os equipamentos eletrónicos. Ou seja, são fichas USB Type-C de 60W que não possuem os 16 pinos de transferência de dados e 2 pinos de “terra”. Ou seja, possuem apenas 4 pinos de alimentação e 2 pinos de “terra”.

Como o design da ficha é simplificado e são utilizados apenas 6 pinos em vez dos 24 pinos padrão, reduz-se significativamente o custo da ficha. Além da redução dos custos de peças, reduz-se também a complexidade e as taxas de falha, eliminando a maioria dos pinos e pontos de solda associados. Apesar dessas fichas de energia não poderem ser utilizadas para transferir dados, podem trabalhar com qualquer cabo USB Tipo C padrão que possa transferir dados e energia. Por isso, os utilizadores finais não precisam de ter cabos adicionais para utilizarem os seus produtos.

No entanto, como o pino de transferência de dados foi removido, o processo de negociação de energia USB 3.0 não funciona. Neste caso, o equipamento de carregamento fornece energia à taxa de transferência do padrão USB de 5V-1A. Para todas as outras aplicações, o ficha funcionará como qualquer outra ficha de energia e o carregamento será controlado pelo circuito do carregador.

Apesar das fichas USB Type-C serem úteis para uma ampla gama de cenários, às vezes, as opções de energia dedicadas são a solução mais prática. Por exemplo, se o requisito mínimo do equipamento for de 240W, as fichas Type-C não irão funcionar porque é necessária uma potência mais alta que a tecnologia permite atualmente. Noutros casos, devido a certas limitações de design ou tamanho, as fichas USB Tipo-C podem ser limitadas. Sobretudo por causa do seu formato e das suas especificações padrão em produtos em que são necessárias soluções mais personalizadas.

 

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Qual o futuro do USB Tipo C

As fichas USB Tipo-C e os padrões “Power Delivery” permitem uma nova forma de analisar a gestão e a transmissão de energia. Embora ainda não seja a solução final, a sua capacidade de fornecer altas potências e a sua padronização global, tornam-na numa excelente escolha para muitos produtos. Quando é necessário apenas a entrega de energia, as fichas USB Tipo C são uma solução interessante para os engenheiros devido ao seu menor custo e integração de design simplificada.

O futuro do USB Tipo-C parece incrivelmente brilhante e, honestamente, um pouco inevitável. Já vemos esta ficha a dominar o mundo dos dispositivos móveis, portáteis e até mesmo alguns periféricos de computador, e esta tendência está apenas a ganhar força.

O que é realmente interessante é como o USB Tipo-C não é apenas uma ficha, mas um portal para um mundo de possibilidades. Ela é capaz de transmitir dados a velocidades alucinantes, carregar dispositivos rapidamente e até mesmo servir de ponte para monitores e outros acessórios.

Isso significa que, no futuro, podemos esperar ver o USB Tipo-C a consolidar ainda mais as nossas ligações, reduzindo a necessidade de múltiplos cabos e adaptadores.

A visão é de um mundo onde um único cabo USB-C consiga lidar com praticamente tudo, o que, para a maioria dos utilizadores de tecnologia que já se debateram com cabos emaranhados, soa como um verdadeiro sonho.

A sua versatilidade e capacidade de evolução fazem desta tecnologia uma peça central no futuro das ligações físicas, o que é um alívio para a nossa sanidade e para as nossas gavetas cheias de adaptadores inúteis.

Além da conveniência, o futuro do USB Tipo-C também está intimamente ligado à inovação. Com velocidades de transferência de dados cada vez mais rápidas e capacidade de carregamento mais potente, o USB Tipo-C está a impulsionar o desenvolvimento de tecnologias mais avançadas.

Pense em dispositivos de realidade virtual que exigem grandes quantidades de dados a serem transferidos instantaneamente, ou computadores portáteis que precisam de ser carregados rapidamente para acompanhar o ritmo acelerado da vida moderna.

O USB Tipo-C é a tecnologia que torna tudo isso possível. Além disso, a sua compatibilidade universal está a criar um ecossistema mais harmonioso, onde dispositivos de diferentes marcas podem interagir sem problemas. É como se estivéssemos a assistir ao nascimento de um padrão que não só simplifica a nossa vida diária, mas também serve como uma base para o futuro da tecnologia.

O futuro do USB Tipo-C não é apenas sobre cabos e fichas, mas sobre uma visão de um mundo mais ligado, eficiente e, em última análise, mais fácil de utilizar.

 

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Simplificação dos nomes das fichas

Embora as tecnologias nos facilitem a vida, as suas nomenclaturas nem sempre são as mais intuitivas. O caso dos cabos e fichas USB é um exemplo clássico: quem consegue distinguir um USB 3.2 Gen 2 de um USB 4.0 ou Type C apenas pelo nome?

A boa notícia é que essa confusão está com os dias contados! O USB Implementers Forum (USB-IF) anunciou na CES 2025 uma nova forma de identificar cabos e fichas ou conectores, que abandona as sequências numéricas complexas e foca na informação que realmente importa para o utilizador: a velocidade de transferência de dados (em Gbps) e a capacidade de carregamento (em Watts).

 

Como se identificam as fichas USB-C

A nomenclatura técnica, como USB 4.0, 4.1 e USB 5, continuará a existir para fins de documentação e programação. No entanto, para o consumidor final, a identificação será muito mais direta. Os cabos e fichas mostrarão logótipos que indicam a sua velocidade máxima de transmissão de dados e a sua potência de carregamento. Por exemplo, um cabo com o logótipo “USB 80 Gbps 60W” será capaz de transmitir dados a 80 Gbps e carregar equipamentos com até 60W de potência.

Existiram diversos logótipos com diferentes combinações de velocidade e potência. Os logótipos coloridos serão utilizados nas embalagens, enquanto os pretos serão impressos diretamente nos cabos.

 

Vantagens da identificação dos cabos

Esta nova abordagem simplifica muito a escolha do cabo certo. O consumidor já não precisa de se preocupar com as nomenclaturas confusas como “USB 3.2 Gen 1”, “Gen 2” ou “Gen 2×2”. Em vez disso, pode comparar os cabos com base na velocidade e potência que realmente precisa.

A mudança é uma resposta direta à falta de lógica da nomenclatura anterior, onde a diferença entre um USB “Gen 1” (5 Gbps), “Gen 2” (10 Gbps) e “Gen 2×2” (20 Gbps) era confusa e pouco prática para o consumidor. O que realmente importa para o utilizador é a velocidade de operação do cabo, e não a sua classificação interna.

 

Quando irão surgir os novos cabos?

Sabemos que, durante os próximos meses, a Dell será uma das primeiras empresas fabricantes de cabos que irá adotar os novos logótipos. A nova nomenclatura USB promete acabar com muitas dores de cabeça e compras erradas, tornando a vida de todos muito mais fácil.

 

 

 

Conclusão

A jornada das fichas USB, desde as suas origens focadas na transferência de dados até se tornarem a base para o carregamento de alta potência, é uma história notável de inovação e adaptação. As fichas USB Tipo-C representam o auge dessa evolução, emergindo como o padrão dominante para uma ampla gama de dispositivos e aplicações. A sua versatilidade, capacidade de fornecer energia substancial e a sua adoção generalizada – impulsionada inclusive por regulamentações como as da União Europeia – consolidaram a sua posição como a solução de conectividade do presente e do futuro.

Além disso, o desenvolvimento de variantes simplificadas das fichas USB Tipo-C, focadas exclusivamente no fornecimento de energia, demonstram a capacidade desta tecnologia de se adaptar às necessidades específicas dos projetos e dos fabricantes. A remoção dos pinos de transferência de dados permite reduzir custos e simplificar a integração, sem comprometer a compatibilidade com cabos USB-C padrão, o que garante uma experiência de utilizador consistente.

Olhando para o futuro, o potencial do USB Tipo-C parece ilimitado. A sua capacidade de fornecer altas velocidades de transferência de dados, potências de carregamento cada vez maiores e a sua compatibilidade universal estão a impulsionar o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de um ecossistema mais harmonioso e eficiente. A iniciativa do USB-IF de simplificar a nomenclatura, através de logótipos que indicam claramente a velocidade e a potência dos cabos, é um passo crucial na direção certa, facilitando a escolha e o uso da tecnologia USB para todos os utilizadores.

Em última análise, o futuro do USB Tipo-C não é apenas sobre cabos e fichas, mas sobre a criação de um mundo mais conectado, conveniente e intuitivo. A sua versatilidade e capacidade de evolução fazem desta tecnologia um pilar fundamental para o desenvolvimento tecnológico, e garantem que continuará a desempenhar um papel central nas nossas vidas digitais.

 

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António Almeida

Licenciado em engenharia Informático e Telecomunicações, mestre em Sistemas e Tecnologias de Informação e doutorando em Informática é um apaixonado por todo o tipo de tecnologia. Apostava na troca de informações e acaba de criar uma rede de informáticos especialistas interessados em tecnologia.

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