Provavelmente já se perguntou qual o significado de algumas siglas informáticas como TI, IT e CI. Basicamente, as palavras servem para nomear as coisas de forma resumida e as siglas servem para quê? Servem, por exemplo, para não termos de utilizar as palavras completas quando pretendemos comprar ethereum e utilizamos a sigla ETH. Ou seja, as siglas em alguns momentos facilitam-nos sem dúvida a nossa vida, noutros confundem-nos e atrapalham-nos ainda mais.
TI é importante, mas não sem CI para gerar IT, que no contexto da CI é analisada, a partir da NI do consulente. Em resumo, de nada adianta a TI sem as CI. Pois, parece uma confusão de siglas que poucos conseguem entender.
Por isso, neste artigo vamos tentar explicar resumidamente o que significam algumas das siglas informáticas mais comuns no mundo da tecnologia.
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Por exemplo os termos GI e GC estão muito em voga na vida académica e significam gestão da informação e gestão do conhecimento, respectivamente.
De facto, as empresas adotam cada vez mais algumas destas siglas e muitas vezes limitam-se a utilizar esses termos imponentes ou estrangeirismos. Acham basicamente que com isso têm mais conhecimento ou diferencial de competitividade.
Sobretudo quando aliado é claro, à utilização intensiva de TIC’s (mais uma sigla).
Apesar dos triliões de euros gastos em tecnologia de informação com objetivos comerciais, a tecnologia parece incapaz, por si só, de fornecer as informações necessárias para a execução e a administração de negócios.
Lembramos que a informação e o conhecimento são criações essencialmente humanas e que nunca seremos capazes de administrá-los sem termos em conta o papel fundamental desempenhado pelas pessoas.
Aliás, na Ciência da Informação não utilizamos sigla, uma vez que é a ciência que preza a precisão e a clareza.
Caracteriza-se também por ser interdisciplinar e ter como principal objeto a informação, que é diretamente fruto do carácter criativo do homem.
O que significam as Siglas Informáticas
TI (Tecnologia da Informação) é importante, mas não sem CI (Capital Intelectual) para gerar IT (Informação Tecnológica), que no contexto da CI (Ciência da Informação) é analisada, a partir da NI (Necessidade de Informação) do consulente. Em suma, de nada adianta a TI sem CI.
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Tecnologia da informação ( TI )
Tecnologia de Informação está relacionada com a utilização de computadores para guardar, recuperar, transmitir e manipular dados ou informações.
A TI é normalmente utilizada no contexto das operações de negócios, em oposição às tecnologias pessoais ou de entretenimento.
A TI é considerada um subconjunto de tecnologias da informação e comunicação (TIC).
Um sistema de tecnologia da informação (sistema de TI ) normalmente é um sistema de informação, um sistema de comunicação ou, mais especificamente, um sistema de computador – incluindo todos hardware, software e equipamentos periféricos – operados por um grupo limitado de utilizadores.
A definição de Tecnologia de Informação pode ser explicada com base em três categorias.
São elas, técnicas de processamento, aplicação de métodos estatísticos e matemáticos à tomada de decisão e a simulação do pensamento de ordem superior por meio de programas informáticos.
O termo é normalmente utilizado como sinonimo de computadores e redes de computadores, mas também abrange outras tecnologias de distribuição de informação, como televisão e telefone.
Vários produtos ou serviços dentro de uma economia estão associados com a tecnologia da informação, incluindo hardware, software, eletrónica, semicondutores, Internet, equipamentos de telecomunicações e e-commerce.
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Capital intelectual (CI)
Capital Intelectual é o valor intangível de uma empresa, que diz respeito aos seus funcionários (capital humano), os seus relacionamentos (capital relacional) e tudo o que resta quando eles vão para casa (capital estrutural).
A propriedade Intelectual (IP) é tudo o que todos na empresa sabem e que lhe conferem uma vantagem competitiva.
O termo é utilizado academicamente na tentativa de contabilizar o valor de ativos intangíveis que não aprecem explicitamente nos balanços patrimoniais de uma empresa.
Em termos nacionais, o capital intelectual refere-se ao capital intangível nacional, NIC.
Um outro significado que podemos dar ao CI em termos académicos e que é normalmente adotado pelas grandes empresas foca-se na reciclagem do conhecimento através da gestão do capital intelectual (ICM).
A criação, modelagem e atualização do stock do capital intelectual requer a formulação de uma visão estratégica, que combina todas as três dimensões do capital intelectual dentro do contexto organizacional através da exploração, medição e divulgação.
O capital intelectual é utilizado no contexto da avaliação da riqueza das organizações. Uma métrica para o valor do capital intelectual é a quantia pela qual o valor da empresa excede o valor dos seus ativos tangíveis (físicos e financeiros).
Podemos encontrar facilmente nos livros corporativos o capital incorporado dos seus ativos físicos e o capital financeiro.
No entanto, só quando agrupamos os três é que conseguimos apurar o real valor de uma empresa.
Ou seja, medir o valor real e o desempenho total dos componentes do capital intelectual é uma parte crítica da administração de uma empresa na economia do conhecimento e na era da informação.
Compreender o capital intelectual numa empresa permite alavancar os seus ativos intelectuais.
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Informação Tecnológica (IT)
A Informação Tecnológica é uma ferramenta para empresários, inventores, centros de investigação e estudantes. De facto, está presente, por exemplo, nos vários elementos de um documento de uma patente.
Ou seja, esse documento divulga a informação tecnológica ao descrever as invenções de acordo com as exigências da legislação sobre patentes. Estes documentos são uma fonte de informação não só sobre o novo (a invenção), mas também sobre o que já é conhecido (estado da técnica).
A utilização dessas informações evita que as empresas, centros de investigação e inventores independentes dupliquem esforços e investimentos para encontrar soluções já existentes para problemas técnicos.
Além disso, o utilizador de tal informação pode determinar se as inovações em questão são úteis para melhorar a sua produção e definir se é possível a incorporação dessas novas tecnologias no seu negócio.
Da mesma forma, se a tecnologia que se deseja empregar goza de privilégio de exclusividade, quem precisa dela pode identificar rapidamente quem é o titular do direito para obter uma licença para poder utilizar a invenção.
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Ciência da Informação (CI)
Também conhecida como estudos da informação, é um campo académico preocupado principalmente com a análise, recolha, classificação, manipulação, armazenamento, recuperação, movimento, disseminação e proteção da informação.
Os profissionais dentro desta área estudam a aplicação e a utilização do conhecimento nas organizações, juntamente com a interação entre pessoas, organizações e quaisquer sistemas de informação existentes.
Tem como objetivo criar, substituir, melhorar ou entender os sistemas de informação. Historicamente, a ciência da informação está associada à ciência da computação, psicologia, agências de tecnologia e inteligência.
No entanto, a ciência da informação também incorpora aspetos de diversos campos, como ciência da informação, ciência cognitiva, comércio, direito, linguística, museologia, administração, matemática, filosofia, políticas públicas e ciências sociais.
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Necessidade de Informação (NI)
O termo necessidade de informação é muitas vezes entendido como um desejo individual ou de um grupo de localizar e obter informações para satisfazer uma consciente ou inconsciente necessidade.
Raramente mencionado na literatura geral sobre necessidades, é um termo comum em ciência da informação. De acordo com Hjørland (1997), está intimamente relacionado ao conceito de relevância.
Ou seja, se alguma coisa é relevante para uma pessoa em relação a uma determinada tarefa, podemos dizer que a pessoa precisa das informações para essa tarefa.
As necessidades de informação estão relacionadas, mas são distintas dos requisitos de informação e são utilizadas sobretudo para:
- Explicação dos fenómenos observados na utilização da informação;
- Previsão de instâncias relacionadas com a utilização da informação;
- Controle e melhoria da utilização da manipulação de informações.

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Agora sim… Acredito que uma imagem valha mais que mil palavras, mas tenho as minhas dúvidas quanto às siglas, não concordam?
Excelente artigo. Normalmente estes assuntos confundem muito o publico em geral e raramente se encontra alguem que entende verdadeiramente a diferença. Excelente conteúdo informativo.