Decapitações, desmembramentos e massacres em massa são apenas alguns dos atos mais hediondos que aparecem nos jogos de terror mais violentos da história dos videojogos.
Muitos jogos, tanto de computador como de algumas consolas, têm uma má reputação. Costumam ser responsabilizados sempre que algum jovem, com problemas, participa num evento trágico. De facto, muitos jogos, especialmente os que têm melhore orçamento, possuem algum tipo violência relacionada com luta ou tiroteio. No entanto, alguns estudos sugerem que os jogos violentos não são prejudiciais para a maioria das crianças. Mesmo os jogadores mais indiferentes provavelmente concordariam que as classificações ESRB (Entertainment Software Rating Board) são uma necessidade no mundo dos jogos. Além disso, é importante que os pais se mantenham atentos aos hábitos de jogo dos seus filhos.
Os jogos já existem há cerca de 40 anos e, nessa história relativamente recente, alguns deles ultrapassaram os limites da decência aos olhos de muitos críticos. Por exemplo, o Mortal Kombat é um sangrento jogo de luta 2D desenvolvido pela empresa Midway Games que podemos considerar como sendo o avô dos jogos violentos. Para quem conhece o jogo, sabe que ele tem muitas cenas gráficas de decapitações e outras carnificinas exageradas. Além disso, o Mortal Kombat possui outras ferramentas sinistras como motosserras, espingardas, cutelos e outros instrumentos de morte.
Na verdade, o Mortal Kombat revelou ao mundo o sangue nos jogos, abrindo as portas a outros jogos que também começaram a aparecer com imagens perturbadoras. Por exemplo, o muito falado e controverso cenário “No Russian” do jogo Call of Duty: Modern Warfare 2 continua a ser um cenário de destaque porque o jogador tem a opção de massacrar civis inocentes num aeroporto para evitar se exposto como sendo um agente secreto.
Poque se consideram os jogos violentos?
Felizmente, a grande maioria dos jogos não são violentos e são uma ótima forma de entretenimento como os videojogos ou de investimento como os jogos de casino da plataforma 20Bet. Por outro lado, os Jogos violentos são jogos eletrónicos que mostram conteúdo gráfico, narrativo ou interativo que envolve violência, geralmente de natureza fictícia. Essa violência pode ser dirigida contra personagens virtuais, inimigos ou outros elementos do jogo e pode variar em intensidade e representação. Descrevemos a seguir alguns dos elementos mais comuns em Jogos violentos:
Combates violentos: Muitos dos jogos mais violentos envolvem o combate físico, em que os jogadores controlam personagens que utilizam armas, artes marciais ou poderes especiais para derrotar inimigos.
Muito sangue: Alguns jogos retratam violência de forma gráfica, com representações de sangue, desmembramentos e ferimentos muito detalhados.
Temas sombrios: Muitos jogos violentos têm enredos que envolvem temas sombrios, como crime, guerra, terrorismo ou apocalipse.
Jogabilidade agressiva: Alguns jogos incentivam os jogadores a adotar estratégias agressivas para vencer, o que pode incluir atacar constantemente, destruir objetos ou causar destruição no ambiente do jogo.
Mecânicas de morte: Em muitos jogos, os personagens podem morrer e serem ressuscitados, o que pode normalizar a violência, já que não há consequências permanentes para as ações violentas.
Utilização de armas: Jogos violentos frequentemente apresentam uma variedade de armas, desde armas de fogo até armas brancas e até mesmo armas fictícias, que os jogadores usam para derrotar os seus inimigos.
Os jogos violentos são perigosos?
A questão dos jogos violentos serem ou não perigosos é um tema de debate discutido há muitos anos na sociedade e na pesquisa académica. Infelizmente, não há uma resposta definitiva para essa pergunta, porque a relação entre os jogos violentos e comportamento humano é complexa e multifacetada. Ou seja, ainda não se conseguiu provar que um utilizador de jogos violentos tenha atitudes violentas por causa dos jogos.
Além disso, os estudos científicos sobre os efeitos dos jogos violentos têm produzido resultados contraditórios ao longo dos anos. Alguns estudos sugerem que a exposição a jogos violentos pode estar associada a comportamentos mais agressivos, enquanto outros estudos não conseguem encontrar essa ligação.
Na nossa opinião, os efeitos dos jogos violentos podem variar de pessoa para pessoa. Alguns utilizadores podem ser mais suscetíveis a certas influências negativas, enquanto que outros podem não sofrer nenhum efeito adverso. Isso deve-se sobretudo a fatores como a personalidade, o histórico familiar e o contexto social que desempenham um papel importante no comportamento dos utilizadores dos jogos violentos.
Além disso, a quantidade de tempo que alguém passa nos jogos violentos e o contexto em que esses jogos são jogados também são fatores importantes. Jogar esporadicamente com outros utilizadores não terá certamente os mesmo efeitos que jogar de forma obsessiva e sozinho.
É por isso que muitos países têm sistemas de classificação etária para este tipo de jogos. Procuram com isso proteger as crianças e os adolescentes contra a exposição a conteúdo violento ou inadequado para a sua idade. No Informatico.pt consideramos que é muito importante os pais estarem cientes dessas classificações e controlarem o que os seus filhos andam a jogar, sobretudo quando estão sozinhos.
Lembramos que os jogos são apenas uma das inúmeras possíveis influências que podemos ter na nossa vida. A família, os amigos, a escola, o ambiente social e as experiências pessoais também desempenham papéis significativos no desenvolvimento do nosso comportamento.
Por isso, relativamente à questão se os jogos violentos influenciam ou não o comportamento humano não há uma resposta clara e definitiva. Há estudos que indicam que existe uma correlação entre a exposição a jogos violentos e o comportamento agressivo, mas existem outros que não conseguem encontrar essa ligação ou consideram que os efeitos são mínimos.
De qualquer maneira, é importante que os pais estejam envolvidos na supervisão do conteúdo que os seus filhos consomem enquanto os especialistas continuam a explorar esta questão tão complexa. Além disso, a educação sobre a utilização responsável dos jogos e a importância do equilíbrio entre os jogos e as outras atividades do mundo real é fundamental para o desenvolvimento saudável de qualquer ser humano.
Como se classificam os jogos violentos?
Os jogos de vídeo são normalmente classificados conforme o tipo de conteúdo, se é ou não violento e se é adequado a uma determinada audiência. As classificações de jogos podem variar de país para país, mas muitos países têm sistemas de classificação semelhantes. O sistema mais comum para a classificação de jogos é o sistema ESRB implementado nos Estados Unidos. Mostramos-lhe a seguir os níveis de classificação de violência utilizados pelo sistema ESRB:
E (Everyone): Jogos com esta classificação são apropriados para todas as idades. São jogos que normalmente têm pouco ou nenhum conteúdo violento, linguagem agressiva ou temas para adultos.
E10+ (Everyone 10 and Older): Jogos com esta classificação são adequados para jogadores com 10 anos ou mais. São jogos quer podem conter um pouco mais de violência animada ou em fantasia, mas nada muito gráfico ou realista.
T (Teen): Jogos com esta classificação são destinados a adolescentes com 13 anos ou mais. São jogos que podem conter violência moderada, linguagem mais agressiva, temas e/ou humor maios para adultos do que os jogos E10+.
M (Mature): Jogos com esta classificação são destinados a jogadores adultos com 17 anos ou mais. São jogos que normalmente têm violência mais intensa, sangue, linguagem forte e temas adultos.
AO (Adults Only): Jogos com esta classificação são destinados apenas a jogadores adultos com 18 anos ou mais. São jogos que normalmente têm conteúdo sexual explícito, violência extrema ou temas muito adultos.
É importante perceber que esta classificação dos jogos não só varia de país para país como de organização para organização responsável pela classificação. Por exemplo, a Pan European Game Information (PEGI) é utilizada na Europa e tem um sistema de classificação semelhante, mas com rótulos diferentes. Além disso, estas classificações podem ser uma ferramenta útil para os pais e tutores que precisam de tomar decisões informadas relativamente aos tipos de jogos que os seus filhos estão a jogar, garantindo assim que o conteúdo é apropriado para a sua idade e maturidade.
Quais são os jogos mais violentos?
Provavelmente já se estará a perguntar qual serão os jogos mais violentos. Os desenvolvedores utilizam diversas estratégias para tornarem os jogos cada vez mais violentos e sinistros, cativando com isso muitos dos seus jogadores. Mostramos-lhe a seguir uma lista com alguns dos Jogos mais violentos de todos os tempos. Se discordar da nossa escolha, esteja à vontade para publicar a sua própria lista com os seus motivos no formulário dos comentários no final do artigo.
1 – Bulletstorm (2011)
Existem muitos Jogos violentos, mas poucos possuem a carnificina do jogo da Epic Games que foi apropriadamente chamado de Bulletstorm e que foi criado pela equipa People Can Fly. Este jogo foi desenvolvido tanto para computador, como as consolas PS3 e Xbox 360 e recompensa os seus jogadores não apenas por matarem os seus inimigos da maneira mais tradicional, como também por os destruírem com os “Skillshots” mais criativos. Ou seja, o jogo Bulletstorm avalia não só a sua habilidade em destruir lojas, como também os tiros na cabeça e na virilha ou mortes ainda mais criativas utilizando armas e objetos que aparecem no jogo. Isso faz com que o jogador acumule pontos que depois pode utilizar para atualizar as suas ferramentas de destruição.
2 – Call of Duty: Modern Warfare 2 (2010)
O jogo Call of Duty: Modern Warfare 2 da Infinity Ward tentou recriar as atrocidades dos combates colocando os seus jogadores na pele dos assassinos de civis. No muito discutido e opcional nível do jogo chamado “No Russian” o jogador controla um agente secreto da CIA infiltrado que se junta a um grupo de terroristas russos para executar um massacre no aeroporto. Apesar dos jogadores não serem obrigados a matar inocentes, eles devem acompanhar os terroristas enquanto cometem o ato hediondo que resulta em dezenas de civis a gritar e a fugir aterrorizados enquanto são abatidos pelos terroristas. Ao contrário de muitos outros jogos controversos, a violência deste nível do jogo é um elemento importante na sua narrativa geral. A ideia teve origem num filme da Fox em que o protagonista trabalhava disfarçado e fazia tudo para conseguir manter esse disfarce.
3 – Postal (1997)
Podemos pensar neste jogo como numa adaptação não oficial do jogo “Falling Down”, de Michael Douglas, mas que possui muito mais angústia e derramamento de sangue. O personagem deste jogo e muito louco e embarca numa missão de caos. Ao contrário de muitos outros jogos de tiros onde a missão é sobreviver a todas as adversidades, no jogo Postal encoraja-se o jogado a ser homicida, exigindo-lhe que mate uma certa percentagem de inimigos armados e supostamente “hostis”. Nos níveis do jogo ter´+a de utilizar metralhadoras, espingardas, minas, lançadores de Napalm e outras armas brutais. A violência exagerada repleta de vítimas sangrentas e chorosas estendeu-se aos espetadores inocentes que tropeçam no caminho do assassino e como é claro, o jogador não será penalidade por atacar os inocentes. Escusado será dizer que o jogo Postal e sua sequência Postal 2 divulgado pelo falecido Gary Coleman foram os primeiros exemplos de Jogos violentos a serem proibidos em vários países. Mas isso foi apenas a ponta do iceberg no mundo dos jogos violentos que nos últimos anos apareceram no mercado mundial.
4 – Mortal Kombat (2011)
O jogo Mortal Kombat, além de contundente, está encharcado de sangue e por isso é incrivelmente violento. Desenvolvido pela Midway Games registou enormes vendas de cartuchos para consolas de jogos e foi responsável por gerar enorme controvérsia devido à sua violência que até levou à criação do sistema ESRB. O primeiro jogo desta saga era sem dúvida sangrento, mas a versão do Mortal Kombat que saiu em 2011 criada pela NetherRealm Studios era ainda mais violenta. Apresentava fatalidades horrorosas com novos movimentos de raios-X que permitem quebrar ossos, rasgar músculos e destruir órgãos internos. Para alguns jogadores era incrivelmente divertido, para outros demasiado violento.
5 – Grand Theft Auto III (2001)
A série de jogos Grand Theft Auto ou mais conhecida por GTA mergulha no mundo do crime, mas os primeiros jogos 2D não conseguiam ser capazes de mostrar toda a violência que as versões mais recentes revelaram. O Grand Theft Auto III colocou os jogadores no papel de um criminoso em busca de vingança contra a sua ex-namorada que se voltou contra ele durante um assalto a um banco. O resultado deste enredo é que os jogadores mergulham profundamente no submundo, onde têm de roubar carros e espancar ou fazer sexo com prostitutas. Esta violencia é necessária para conseguir receber o seu dinheiro de volta nem que tenha de matar policiais. Naturalmente, que isto fez com que GTA III estivese no centro do debate sobre a violência nos Jogos e levou o Wal-Mart a instituir uma política que exigia a prova da idade dos possíveis compradores deste tipo de jogos com classificação M.
6 – Hotline Miami (2012)
Podemos considere o jogo Hotline Miami com a versão hard do Nicolas Winding Refn’s Drive. A história passa-se na década de 1980, onde o protagonista tem um colete bastante reconhecível e viaja de carro de um lugar para outro realizando atos hediondos. O personagem principal sem nome tem a tarefa de derrubar alvos com ataques corpo a corpo e de longo alcance que deixam manchas sangrentas no chão. O jogo ainda fica mais sangrento se o jogador continuar a golpear os corpos das suas vítimas mesmo depois de as ter morto.
É daqueles tipos de jogos que agrada a muitos jogadores, mas que na nossa modesta opinião excessivamente exagerado na quantidade de sangue, tornado-o um pouco macabro e ao fim de algum tempo um pouco aborrecido. Mas como já dizia alguém, há gostos para tudo, basicamente tudo depende do perfil do utilizador.
7 – MadWorld (2009)
Desenvolvido pela Platinum Games e publicado pela SEGA, o jogo MadWorld provou que o Nintendo Wii não era um sistema apenas para utilização familiar. O enredo do jogo envolve Jack Cayman que é um homem cujo braço direito foi substituído por uma motosserra retrátil e que a utiliza neste jogo de sangue. Inspirado na banda desenhada de Sin City criada por Frank Miller, a sua ação brutal é baseada em armas de Madworld e acontece num mundo a preto e branco que é pontuado com salpicos de sangue vermelho. Talvez estejamos a exagerar quando falamos em salpicos, porque o que se vê no jogo são grandes quantidades de sangue que contrasta com o preto e branco do jogo, sobretudo quando lutamos com rivais nos diferentes modos de combate. Aliás, estes desafios são apropriadamente chamados de “Banho de Sangue”. Aliás, a violência, é tão exagerada que transporta a carnificina para o mundo cómico, o que de certa forma suaviza um pouco a violência dos golpes. No entanto, isso não fez com que o jogo não fosse proibido de ser vendido na Alemanha.
8 – Manhunt (2003)
A Rockstar Games levou a violência dos Jogos a um outro nível de intensidade com o desenvolvimento do Grand Theft Auto III de 2001, mas o jogo Manhunt dessa mesma empresa parece-nos ser a sua joia da coroa no que se refere a violência e sangue. O enredo do jogo passa por sermos um prisioneiro no corredor da morte chamado James Earl Cash que se torna a estrela de um filme de terror na vida real. Ou seja, somos um louco que, a única maneira de conseguirmos manter-nos vivos é matando todos os membros de uma gangue. O prémio que conseguimos se fizermos isso é a nossa liberdade. Este jogo de terror furtivo em terceira pessoa não parece muito diferente dos outros jogos de ação mais modernos e ousados. Mas, na verdade, o Manhunt aumentou o nível de terror utilizando, por exemplo, ferramentas como pés de cabra, sacos plásticos e facas para matar os adversários. Ou seja, o jogo proporciona aos jogadores formas de causarem mortes extremamente violentas. Chega ao sadismo de, em alguns casos, deixar as suas vítimas com falta de oxigénio a agonizarem até acabaram por morrer.
9 – Splatterhouse (2010)
Esta versão do jogo da Namco de 1988 mostra um protagonista chamado Rick que mais uma vez utiliza uma Máscara do Terror para conseguir resgatar a sua namorada Jennifer de monstros que entraram no nosso mundo, vindos de outra dimensão. O primeiro jogo Gore foi lançado em 88, mas não teve muito sucesso por causa das limitações gráficas daquela época. No entanto, a versão atual é literalmente um dos Jogos mais sangrentos já alguma vez foram criados. Baldes de sangue encharcam o ecrã dos jogadores enquanto o Rick tenta rasgar os seus inimigos ao meio, cortando-lhes os membros para depois os utilizar como armas, ou então opta por empalar os monstros em objetos pontiagudos. Splatterhouse faz jus ao seu nome e certamente não é um jogo para os mais sensíveis porque tem muita coisa vermelha que flui fortemente durante todo o jogo.
10 – Soldier of Fortune (2000)
A empresa Raven Software chocou muitos jogadores no início do século 21 com o lançamento do jogo Solider of Fortune por ser um dos Jogos mais violentos até então criados. O jogo de tiro em primeira pessoa possui um enredo detalhando em que existe uma tentativa de um mercenário em impedir que os terroristas lancem no mundo armas nucleares roubadas. O jogo funciona com o mecanismo de danos GHOUL da própria Raven Software. O resultado é que se trata de um jogo que mostra cenas em que os adversários perdem a cabeça ou membros do corpo de forma sangrenta. Na verdade, o jogo foi considerado tão violento que colocado no índice do Departamento Federal de Mídia como sendo prejudicial para os jovens da Alemanha. No entanto, a sequela continua e em 2002 foi lançado a nova versão Solider of Fortune: Double Helix que continua com o seu ambiente de carnificina.
11 – God of War III (2010)
Neste jogo o Kratos é uma personagem que tem como principal missão assassinar os deuses gregos. Basicamente, o jogo God of War III é o capítulo final da sangrenta trilogia God of War da consola PlayStation 3. As duas versões anteriores também tiveram o seu quinhão de violência, mas o terceiro jogo aumentou o nível com a implementação de cenas de decapitação, empalamento e desmembramentos mais dramáticas, além das grandes quantidades de respingos de sangue. A fúria de Kratos é tão intensa nesta terceira versão que muitos jogadores sentiram que a perspetiva do protagonista mudou de um guerreiro louco por vingança para um assassino de deuses enlouquecido.
12 – Dead Space (2008)
Quando somos um engenheiro, e não um soldado, e de repente nos vemos presos a bordo de uma nave com legiões de monstros espaciais, o que fazemos? Certamente que tentaria sobreviver a qualquer custo, fosse o que fosse necessário. O jogo Dead Space exige aos jogador que destrua as criaturas monstruosas através de atos de desmembramento recorrendo a tochas, serras rotativas, cortadores de plasma e outras ferramentas que vai encontrando durante o jogo. Os seus criadores da empresa Visceral Games utilizaram todas as oportunidades que conseguirem para que o jogador fosse banhado por sangue das suas vítimas. Ou seja, se conseguir acertar de raspão num vilão com a sua metralhadora, é provável que ele lhe volte a aparecer como uma artéria cortada todo ensanguentado.
13 – Hatred (2015)
O Hatred é mais um jogo violento de tiros desenvolvido e publicado pela empresa Destructive Creations que foi lançado em 2015 para o computador. O personagem do jogador é um assassino em massa que inicia a sua cruzada de genocídio para conseguir matar o maior número possível de seres humanos. O seu criador descreveu o Hatred como sendo uma reação às tendências estéticas dos Jogos que são politicamente corretos, polidos e com cores vivas, considerando o seu jogo como uma forma de arte. No entanto, estas afirmações foram caracterizadas como polémicas por vários jornalistas e críticos de jogos. O jogo acabou por ser removido do serviço Steam por causa do seu conteúdo extremamente violento. No entanto, mas mais tarde foi trazido de volta com um pedido de desculpas pessoal de Gabe Newell.
14 – Carmageddon (1997)
O Carmageddon é um jogo de combate que recorre a veículos automóveis e que foi lançado para computadores em 1997. Foi desenvolvido pela empresa Stainless Games e publicado pela Interplay Productions e Sales Curve Interactive. Basicamente, o jogador conduz freneticamente um veículo contra vários outros concorrentes controlados pelo computador em vários tipos de cenários, como cidades, minas e zonas industriais. O jogador tem um certo tempo para completar cada nível. Consegue ganhar mais tempo se destruir os carros dos seus oponentes ou atropelar os pedestres. O jogo é considerado violento porque além de ter de chegar ao fim também terá de matar os condutores dos outros carros e os inocentes peões que aparecem na estrada.
Considerações Finais:
É importante perceber que a violência nos Jogos é sempre fictícia e destinada a ser uma forma de entretenimento. No entanto, houve debates e preocupações relativamente aos potenciais efeitos maléficos dos Jogos violentos, especialmente em crianças e adolescentes, relacionando-os com um aumento da agressão ou comportamento violento na vida real. Na verdade, os estudos que se têm feito sobre esse tema são complexos e ainda continuam em desenvolvimento.
A classificação etária dos jogos pode ser um sistema simples que pode ser utilizado para facilitar o controlo parental e a orientação dos pais. Na verdade, são sistemas importantes para se conseguir garantir que os jogos violentos sejam adequados à idade e à maturidade dos seus jogadores. Cabe aos pais a responsabilidade pela tomada de decisões de forma informada sobre quais os tipos de jogos que os seus filhos podem ou não jogar.
Neste artigo tentamos esclarecer os nossos leitores sobre este tipo de jogos e quais aqueles que foram considerados mais violentos. Se conhecer ou considerar mais algum jogo como sendo violento deixe-no por favor um comentário que teremos todo o gosto em acrescentá-lo à nossa lista-