Já tentou visitar um site e descobriu que está bloqueado? Então é porque a sua escola ou trabalho o está a impedir de aceder determinados sites. Ou então o conteúdo foi bloqueado porque está fora de uma determinada área geográfica. No entanto, existem muitas ferramentas e técnicas que pode utilizar para conseguir desbloquear os sites e navegar livremente. Neste artigo irá descobrir como desbloquear os seus sites favoritos e contornar as restrições de acesso com algumas dicas, que incluem, por exemplo, a utilização de uma VPN.
Porque é que os sites são bloqueados?
Tanto as escolas como as empresas podem bloquear alguns sites por motivos de produtividade ou para garantir que os utilizadores que se ligam às suas redes não acedam a conteúdo que seja potencialmente inseguro. Além disso, os governos de alguns países também bloqueiam sites por causa da censura, ou então como forma de controlarem o acesso à informação.
Tanto as empresas, como as escolas, os governos e alguns provedores de conteúdo podem bloquear sites com base no seu endereço IP, se ele tem ou não as permissões corretas. Por isso, quando descobrir que o seu acesso foi bloqueado, a maneira mais simples de conseguir contornar essa restrição é ocultar o seu endereço IP utilizando, por exemplo, uma rede privava virtual (VPN), um servidor proxy ou um browser como o Tor.
Também pode querer utilizar uma rede VPN para se manter seguro enquanto acede a jogos de casino online com dinheiro real. Qualquer especialista em segurança lhe irá recomendar uma VPN sempre que as comunicações envolverem dados pessoais ou transações em dinheiro. Quer esteja a utilizar um site normal ou com os mais recentes e avançados sistemas de segurança. Basicamente porque o problema não está no site mas sim na segurança das comunicações entre o seu equipamento e o servidor desse site.
Mostramos-lhe a seguir alguns dos motivos mais comuns pelos quais os sites são bloqueados.
Restrições escolares e de trabalho
Tanto as escolas quanto as empresas normalmente bloqueiam alguns tipos de sites para evitarem problemas de produtividade. Por exemplo, muitas escolas proíbem sites de pornografia, jogos e apostas. Os responsáveis pelas organizações querem que os seus colaboradores se concentrem no trabalho, e por isso bloqueiam, por exemplo, as redes sociais durante a hora de trabalho para evitarem partilhar vídeos de gatos fofinhos.
Outra razão pela qual as escolas e as organizações bloqueiam determinados sites é porque não querem que a sua largura de banda seja utilizada em serviços que consomem muitos dados. É por isso que a maioria delas impede os seus utilizadores de assistirem a vídeos ou a transmissões de eventos desportivos. Seja um vídeo do YouTube ou uma partida de futebol em direto, ambos consomem muita largura de banda, que normalmente deveria ser utilizada para tarefas escolares ou laborais.
Conteúdo com restrição geográfica
Os serviços de entretenimento, como a Netflix, disponibilizam normalmente diferentes conteúdos para cada país do mundo. Este tipo de bloqueio geográfico é implementado devido aos acordos de licenciamento de conteúdo que esses serviços têm com os seus autores. Por exemplo, pode ver o Star Trek Discovery na Netflix na Europa, mas não nos Estados Unidos. Basicamente porque nos EUA é o “CBS All Access” que tem os direitos de transmissão, enquanto que no resto do mundo é a Netflix que tem esses direitos internacionais para transmissão da série.
Censura governamental
Alguns países, como a China, a Rússia, o Iraque e a Coreia do Norte, censuram uma grande quantidade de conteúdo online sobretudo por motivos políticos. Por exemplo, a China bloqueou muitas das plataformas globais de redes sociais, e os seus cidadãos não podem utilizar o Twitter, Facebook, Instagram ou mesmo o WhatsApp na China sem terem de recorrem a uma VPN.
É crime desbloquear sites?
Utilizar ferramentas como proxies e VPNs para desbloquear sites normalmente é legal, mas as regras variam de país para país. A maioria dos países, até mesmo a China, permitem algum tipo de utilização de VPNs. No ocidente, as VPNs tendem a ser completamente legais. Mas sempre que tentar contornar os bloqueios de conteúdo, lembre-se do seguinte:
1 – Transmitir, partilhar ou visualizar conteúdo ilegal como, por exemplo, torrents de materiais protegidos por direitos de autor é sempre um ato ilegal.
2 – Apesar de não ser ilegal utilizar serviços de streaming como, por exemplo, a Netflix com uma VPN, isso pode violar os seus termos de utilização. Esses serviços são conhecidos porque expulsão os seus utilizadores quando não cumprem com as suas regras.
3 – Lembre-se que apesar de algumas VPNs não registarem a sua utilização do serviço, alguns dos provedores VPN partilharam as informações dos seus utilizadores com organismos governamentais que fiscalizam e a aplicação das leis.
Basicamente, a nossa liberdade termina quando começa a liberdade dos outros e o desconhecimento da lei não abona a ninguém. Resumindo, na dúvida mais vale prevenir que remediar.
Método 1: Utilizar um proxy
Uma das maneiras mais fáceis de conseguir desbloquear um site é utilizando um proxy da web que seja público. Pode não ser um método tão rápido e seguro como é uma VPN, mas um proxy web público é uma boa solução quando utilizamos computadores públicos que não permitem a instalação de uma VPN. Basicamente, os proxies ocultam o nosso endereço IP e direcionam todo o tráfego da Internet para diferentes servidores públicos.
Muitos servidores proxy não são encriptados nem emparelhados com uma aplicação ou navegador específico, é por isso que os proxies costumam ser mais fáceis de utilizar. No entanto, uma rede privada virtual ou VPN é um sistema encriptado, que além de o proteger contra o controlo que feito pelo seu provedor de serviço de internet ISP, também o protege da vigilância do governo e dos hackers. Por estas razões é que os Proxies nunca devem ser utilizados para enviar dados financeiros, pessoais ou outras informações que sejam confidenciais.
Um dos sistemas Proxy mais populares na internet é o “esconde o meu cu” ou Hide my Ass – HMA. Mostramos-lhe a seguir como pode utilizar este serviço para conseguir desbloquear sites:
1 – Aceda ao serviço abrindo o site do HMA.
2 – Na primeira caixa de texto digite o endereço URL do site que precisa de aceder anonimamente ou que está bloqueado.
3 – Depois clique no menu “More options” e escolha a opção “Encrypt URL” e “Disable Cookies” para aumentar a segurança.
4 – Clique no botão amarelo “Agree & Connect” para abrir a página bloqueada.
5 – O sistema proxy HMA irá mostrar uma barra de ferramentas na parte superior da página.
6 – Nessa barra poderá escolher o local onde virtualmente estará ao visitar um site para assim conseguir remover os bloqueios do conteúdo.
Como configurar um proxy num equipamento Mac
Se utiliza um equipamento Mac, também pode configurar um proxy diretamente no navegador Safari, para não precisar de se ligar manualmente através de um serviço de proxy sempre que quiser desbloquear um site.
Mostramos-lhe a seguir as configurações que deve fazer para conseguir implementar um sistema proxy no seu navegador Safari:
1 – Abra o seu navegador Safari e selecione a opção “Preferences” através do menu da barra superior.
2 – Clique no separador “Advanced” e depois no botão “Change Settings” no fundo da janela que aprece ao lado de “Proxies:”.
3 – Depois escolha um protocolo para configurar, certifique-se que o proxy que quer editar está selecionado.
4 – Finalmente, basta inserir o endereço e a porta do seu serviço proxy preferido no campo “Secure Web Proxy Server”.
5 – Para guardar as configurações basta clicar no botão OK e já irá navegar na internet através do seu serviço proxy.
Método 2: Utilizar a cache do Google
Provavelmente não sabe, mas o Google mantém cópias locais dos sites para serem carregados mais rapidamente quando os visitamos. Essa técnica é chamada de cache.
Se por alguma razão a versão original de um determinado site estiver bloqueada, pode tentar aceder à versão que o Google tem guardada na memória cache. Mostramos-lhe a seguir como consegue encontrar no Chrome a versão cache de um determinado site ou página da internet:
1 – Aceda à página principal do Google e digite o endereço ou o nome do site, ou da página que precisa de desbloquear.
2 – Clique na seta ou nos 3 pontos verticais junto ao endereço URL do site.
3 – Depois na janela que aparecer clique no botão “Em Cache”.
4 – Se tiver sorte, o Google irá mostrar-se a versão da pagina que tem guarda em memória cache.
De facto, é um método que muitas vezes não resulta porque o Google nem sempre guarda as paginas em memória e dá problemas quando se tenta depois navegar dentro do site que está bloqueado porque os links não irão funcionar. Mas como é uma técnica muito simples e rápida, não custa nada tentar, antes de ter de utilizar outro sistema de desbloqueio mais complexo.
Método 3: Experimentar um encurtador de URL
Também pode contornar os sistemas de bloqueio de sites que sejam menos sofisticados utilizando, por exemplo, um serviço que encurta o endereço URL do site ou da página que quer visitar, como o Shorturl.at, o Bitly, o TinyURL ou o ls.gd. Basicamente, estes serviços substituem o endereço URL de um determinado site por um endereço de domínio mais curto. Ou seja, se a sua escola ou a sua empresa bloquear o endereço URL do YouTube, a versão abreviada do endereço gerada pelo serviço Bitly poderá conseguir desbloquear o conteúdo do vídeo que quer ver.
Mostramos-lhe a seguir como consegue utilizar o serviço Shorturl.at para conseguir desbloquear alguns sites que a sua escola ou empresa bloquearam marcando esses endereços na sua lista negra:
1- Comece por pesquisar no Google a página que quer desbloquear. Depois copie o endereço URL dessa mesma página.
2 – Aceda ao site Shorturl.at e cole esse endereço URL no campo “Enter the link here”.
3 – Depois clique no botão “Shorten URL” para aparecer uma nova pagina com um novo endereço.
4 – Finalmente basta carregar no botão azul “Copy URL” para copiar o novo endereço para a área de transferência do seu computador e depois colo-lo na barra de endereço do seu navegador.
Com esta ferramenta também pode partilhar direta menta da página do serviço o novo endereço do site nas suas redes sociais.
Método 4: Tentar com o endereço IP
Alguns programas mais rudimentares utilizados no bloqueio de sites utilizam apenas os nomes dos domínios dos sites e não os seus endereços IP. Consegue encontrar o endereço IP de um determinado site utilizando a ferramenta de pesquisa Whois. No site dessa ferramenta irá encontrar diversas informações sobre um site, como, por exemplo, quem é o proprietário e qual é o endereço IP do servidor onde está alojado.
Por exemplo, em vez de aceder ao Youtube com o seu nome de domínio youtube.com pode tentar abrir o site utilizando o endereço IP: 142.250.69.206. Para tentar isso basta digitar o endereço https://142.250.69.206 na barra URL do seu navegador.
Se tiver sorte isso irá funcionar, depende sobretudo do tipo de software de bloqueio que está a ser utilizado.
Método 5: Utilizar uma extensão
Alguns dos sistemas para desbloquear sites mais populares estão disponíveis através de uma extensão que pode instalar no seu navegador. Basicamente, permitem-nos ignorar automaticamente as restrições de sites impostas pelas entidades que gerem os serviços de internet.
De facto, existem uma enorme variedade de serviços de proxy que funcionam como extensões do navegador e que estão otimizados para os browsers mais populares. Basicamente, são extensões com a mesma funcionalidade que um site proxy, mas que estão ligadas diretamente ao nosso navegador para não termos de andar sempre a visitar um site proxy para conseguirmos desbloquear o conteúdo de um determinado site ou página web.
Mostramos-lhe a seguir um exemplo de como pode utilizar uma extensão do Chrome para conseguir contornar os bloqueadores de sites. Primeiro terá de pesquisar, escolher e instalar a extensão no seu navegador de internet, que neste caso vai ser o Chrome da Google.
1 – Comece por abrir o Chrome e clicar nos três pontos que aparecem no canto superior direito. Depois clique na opção “Mais ferramentas” seguido de “Extensões”.
2 – Abra o menu das Extensões clicando no ícone em forma de “Hambúrguer” que aparece no canto superior esquerdo. Depois, clique em “Abrir a Web Store do Chome” que aparece na parte inferior do menu.
3 – Na barra de pesquisa da página que irá aparecer, digite o nome do serviço de proxy, ou VPN para encontrar na loja da Google a extensão desse mesmo serviço. Ao encontrar a extensão que quer adicionar ao seu Chrome basta clicar sobre ela e depois no botão azul “Instalar” para que o Chrome a descarregue e a instale no browser.
4 – Quando aparecer uma janela pop-up clique em “Adicionar extensão” para confirmar a instalação.
5 – Finalmente, irá aparecer-lhe no canto superior direito do seu navegador o icon da extensão onde pode clicar para começar a utilizar o serviço.
Método 6: Alternar entre HTTP e HTTPS
Atualmente, a maioria dos sites que existem na internet já tem um sistema de segurança baseado no protocolo HTTPS. Ao contrário do que existia antigamente que era através do protocolo HTTP. No entanto, às vezes é possível “enganar” o sistema de segurança (ex: firewall) da escola ou do trabalho desbloqueando um site utilizando a sua versão HTTP.
Ou seja, se o site que precisa de aceder e está bloqueado tem o endereço URL https://www.exemplo.com, poderá tentar aceder-lhe utilizando o seu endereço não seguro http://www.exemplo.com ou vice-versa. No entanto, lembramos que o protocolo HTTP não é seguro e por isso não recomendamos que o utilize sobretudo quando está a pensar introduzir os seus dados de acesso ou algum tipo de informação pessoal que possa ser capturada por um hacker com acesso a mesma rede.
De todas as formas possíveis de desbloquear o acesso aos sites, esta é sem dúvida a mais perigosa. Por isso, se não perceber o que está a fazer, recomendamos que não a utilize porque pode por em risco os seus dados pessoais e a sua segurança.
Método 7: Utilizar o navegador Tor
O Tor (The Onion Router) é um projeto de código aberto composto pelo navegador Tor, desenvolvido com base no navegador Firefox, e que possui uma rede própria chamada Tor. Basicamente, o navegador Tor acrescenta várias camadas de encriptação ao seu tráfego, que depois é direcionado aleatoriamente pela rede Tor de forma a conseguir ocultar o seu verdadeiro endereço IP antes de conseguir chegar ao site que está bloqueado e que precisa de aceder.
Este sistema de proteção recorrendo a multicamadas assemelha-se às camadas de uma cebola, sendo dai que o Tor recebeu o seu nome. Na verdade, é um sistema de segurança que consegue desbloquear anonimamente o acesso à maioria dos sites, incluindo todo o tipo de páginas mais hardcore.
Apesar de conseguir aceder a quase todos os tipos de sites recorrendo ao Tor, a sua navegação na internet será bastante mais lenta. Isso acontece por causa dos requisitos de segurança da rede Tor. Além disso, é uma rede desenvolvida e mantida por voluntários que não têm como principal prioridade o desempenho, mas sim o anonimato e a privacidade dos seus utilizadores.
Lembramos que se estiver ligado a uma rede de uma escola ou de uma empresa, pode estar bloqueado o download do navegador Tor. No entanto, não custa nada experimentar e tentar descarregar este browser. Mostramos-lhe a seguir como consegue descarregar e utilizar o Tor para conseguir manter-se anónimo na internet ou então conseguir aceder a um determinado site bloqueado pela sua instituição:
1 – Aceda ao site do navegador Tor.
2 – Escolha o equipamento que está a utilizar e siga as instruções para instalar o Tor.
3 – Quando abrir o Tor pela primeira vez, irão aparecer-lhe algumas opções de configuração que dependem do país em que está e das configurações da rede de Internet que está a utilizar.
4 – Depois de abrir o Tor se lhe aparecer uma mensagem como a seguinte selecione a opção “Sempre conectar Automaticamente” e clique no botão “Conectar” para se ligar à rede Tor.
Agora está no navegador Tor e deve ser capaz de aceder qualquer site bloqueado que esteja a tentar aceder. Qual é o melhor para: VPN, proxy ou Tor ? Depende do tipo de rede em que está e do conteúdo que está a tentar aceder.
Método 8: Utilizar uma VPN
No onformatico.pt consideramos que a melhor e mais segura maneira de conseguir manter a nossa privacidade e desbloquear sites é utilizando uma rede privada virtual VPN porque encripta os nossos dados e protege as ligações. Isto porque, ao utilizar uma VPN, irá ligar-se a um servidor VPN remoto que depois se irá ligar ao site que pretende visitar. Isso significa que a VPN irá ocultar o seu verdadeiro endereço IP e permitir ultrapassar muitas das restrições que pode ter na sua rede quando tenta visitar determinados sites.
A liberdade e a segurança que conseguirá ter, se utilizar uma VPN, para desbloquear sites superam em muito o incómodo que terá em descarregar este tipo de software. Apesar de alguns dos outros métodos para desbloquear sites que descrevemos neste artigo possam ser mais rápidos, nada consegue superar a segurança de uma VPN.
Por isso, quer precise de desbloquear um site específico, ou aceder a um conteúdo mais sensível durante uma viagem ao então, está fora do país e quer proteger a sua privacidade online, uma VPN será sem dúvida sempre a sua melhor opção.
Com um serviço VPN irá conseguir transmitir o conteúdo que quiser do local que quiser por uma ligação encriptada que lhe dará a máxima privacidade online.
As formas de conseguir configurar uma VPN podem variar dependendo do seu sistema operativo e do seu equipamento. Tal como já acontece com outras tecnologias, existem formas de conseguir acelerar a sua VPN se perceber um atraso no seu desempenho.
Resumindo, é relativamente fácil conseguir desbloquear sites com uma VPN quer esteja a utilizar o seu computador pessoal ou o seu telemóvel, ou tablet. No entanto, pode não ser a melhor opção se estiver a utilizar um computador público de uma escola ou de uma biblioteca.
Qual o melhor serviço de VPN grátis
De facto existem dezenas, para não dizer centenas de serviços de VPN espalhados pela internet. Uns com versões pagas e de melhor qualidade e outras versões gratuitas que normalmente têm menos recursos e funcionalidades. Pela experiência que temos no Informatico.pt, se procura uma VPN gratuita que tenha boa qualidade e que os dados sejam ilimitados e, simultaneamente, seja um serviço rápido, então Proton VPN será a melhor opção.
Basicamente é um serviço VPN gratuito com características profissionais e aplicações muito boas com um excelente desempenho. Reconhecemos que tem algumas limitações, mas, no fundo, o Proton VPN Free é um excelente pacote de serviços que consideramos ser uma excelente alternativa aos serviços pagos.
A lista de locais que podemos utilizar para mascarar a nossa localização é um pouco pequena porque só podemos escolher três países. No entanto, a velocidade, os recursos, as aplicações de qualidade profissional e os dados ilimitados do Proton VPN Free fazem dele a VPN gratuita da nossa eleição.
Se testar a maioria das principais VPNs gratuitas irá deparar-se com uma pequena/grande restrição que é o limite do volume de dados que pode gastar nas suas ligações protegidas. Muitas vezes nem precisa de exagerar na utilização do serviço para gastar muito rapidamente 1Gb de tráfego ao ver um vídeo com mais resolução do YouTube. Isso fará com que atinja rapidamente o limite de dados do serviço e fique bloqueado por algumas semanas.
Vantagens e desvantagens
De facto, o serviço da Proton VPN é uma exceção à regra muito pouco comum e que fornece gratuitamente aos seus utilizadores dados ilimitados para poderem navegar anonimamente sem restrições. Ou seja, não existem bloqueios inesperados do serviço porque pode utilizá-lo quantas vezes quiser e pelo tempo que quiser.
Mas nem tudo é um mar de rosas… Apesar desta vantagem ser muito importante, o plano gratuito está limitado a apenas 3 locais que pode eso para ocultar a sua navegação. Ou seja, pode escolher entre os EUA, a Holanda e o Japão e o serviço gratuito apenas permite uma única ligação em simultâneo.
Na realidade, pode instalar o Proton VPN em quantos equipamentos quiser, quer sejam Windows, Mac, Linux, Android ou iOS, mas depois só se pode ligar ao serviço num de cada vez.
É uma limitação que não terá se optar por um plano pago que começa nos cerca de 5€ por mês tendo em conta que tem de subscrever o serviço pode um período mínimo de 24 meses representando um custo final de 120€. Não nos parece nada exagerado, sobretudo de tivermos em conta os preços das propostas alternativas e as funcionalidades profissionais desta ferramenta.
Os utilizadores gratuitos também não podem utilizar serviços de transferências P2P e não conseguem desbloquear serviços de streaming. De facto é uma pena, mas também faz bastante sentido se pensarmos bem. Isto porque, se o serviço gratuito da Proton VPN oferecesse largura de banda ilimitado compatível com P2P iria ser certamente inundado por torrentes 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Na versão gratuita também não terá acesso aos recursos mais avançados do Proton VPN como o bloqueador de anúncios e malware NetShield, os servidores Secure Core para ocultar ainda mais o seu tráfego dos bisbilhoteiros, e o Tor sobre VPN para uma segurança extra.
Apesar de serem funcionalidades muito interessantes, não consideramos que seja um problema crítico. Devemos reconhecer que não podemos esperar que o Proton VPN nos dê tudo de graça, e a perda dessas camadas não irá afetar as principais funcionalidades do serviço VPN.
Mostramos-lhe a seguir algumas das principais vantagens e desvantagens deste serviço gratuito que nos pareceram mais relevantes:
Vantagens:
- Volume de dados ilimitado
- Excelentes velocidades
- Aplicações de código aberto muito configuráveis
- Interruptor de ligação
- Compatibilidade com diferentes sistemas
Desvantagens:
- Permite escolher apenas um de três locais
- Suporta apenas uma única ligação de cada vez
- Funcionalidades extra apenas na versão paga
Depois disto aprofundaremos a seguir ainda mais cada uma das características que consideramos mais relevantes neste serviço VPN.
Segurança
Ao escolher uma VPN, paga ou gratuita, uma das primeiras perguntas a se fazer é se ela é confiável, se a empresa que a desenvolveu tem o conhecimento, a experiência e a intenção de cuidar adequadamente da sua privacidade.
A história da Proton VPN dá-nos alguma confiança, porque a empresa tem um histórico de sucesso em termos de segurança. Foi fundada em 2014 por um grupo de cientistas suíços do CERN. Começaram por criar o ProtonMail, que é atualmente considerado o maior serviço de e-mail encriptado do mundo. Por isso, esta é uma empresa que sabe claramente como fornecer serviços seguros para a internet.
Outros especialistas, como nós, procuram normalmente analisar as aplicações mais em profundidade antes de as utilizarem ou recomendarem. Por ser uma ferramenta de código aberto, qualquer pessoa minimamente qualificada pode descarregar o código do sistema e verificar se existem bugs ou problemas de segurança.
Além disso, em 2020, a Proton pediu a especialistas em segurança SEC para analisarem as suas aplicações. Na verdade, o processo revelou alguns problemas, mas nada de grave, sendo prontamente corrigidos pela Proton.
Na utilização real do dia a dia, descobrimos que as aplicações desta ferramenta fazem um excelente trabalho no que diz respeito à proteção da nossa privacidade. Basicamente por que utilizam apenas os protocolos considerados mais seguros como o WireGuard e o OpenVPN. Não encontramos nesta ferramenta falhas relacionadas com serviços DNS e outros problemas de segurança.
Além disso, quaisquer que fossem as técnicas extremas que utilizássemos para testar o sistema, ele conseguiu bloquear com sucesso todo o nosso tráfego de Internet, protegendo-o de uma exposição acidental.
No entanto, ainda existem coisas que a empresa poderia fazer para melhorar a segurança dos seus serviços. Apesar de o TunnelBear auditar todos os anos as suas aplicações, servidores, site e infraestrutura, gostaríamos que o Proton VPN fosse alvo de uma inspeção mais aprofundada. Mas, mesmo sem isso, a empresa merece todo o crédito, sobretudo pela sua total transparência, que vai muito além do que vemos em quase toda a concorrência.
Compatibilidade
As aplicações tanto para Windows como para Mac do Proton VPN são ferramentas bem concebidas que incluem vários recursos e configurações. Isto, além de terem ótimo aspeto e serem muito fáceis de utilizar.
As aplicações abrem com um mapa do mundo e destacam a sua escolha dos locais que considerem indicados tendo em conta a sua posição atual. O mapa funciona bem e pode deslocar-se nele, aumentar e diminuir o zoom e clicar num marcador local para se ligar ao servidor. No entanto, se assim o entender, também pode escolher um local diretamente da lista de texto padrão. Por outro lado, se não quiser utilizar o mapa, pode sempre redimensionar a janela da aplicação até ao ponto em que ele irá desaparecer. Ou seja, ficará apenas com uma lista dos locais e um punhado de botões e painéis sobre o estado do serviço.
Ao utilizarmos a ferramenta percebemos que os tempos de ligação eram mais longos que a média em cerca de 10 segundos. Isto porque a maioria destes tipos de serviços estão prontos para funcionar em apenas dois segundos, ou às vezes até mais rápido. Mas parece-nos que existe uma boa razão para isso acontecer. As outras aplicações concorrentes normalmente esforçam-se para se conseguirem ligar ao servidor o mais rápido possível, no entanto, falham muitas vezes mostrando-nos erros, sobretudo quando as condições da rede não são as melhores. As aplicações do Proton VPN verificam primeiro as condições da rede, o que acrescenta ao tempo da ligação um pequeno atraso, mas aumenta a probabilidade de se conseguir efetuar com sucesso.
Depois de estabelecer a ligação com o servidor da Proton e a VPN estar a funcionar, não tivemos mais nenhum problema com a ligação. As velocidades parecem-nos bastante estáveis e não detetamos nenhuma falha na ligação.
As aplicações para computador têm uma quantidade de possíveis configurações, mas nem sempre concordamos com os padrões que vêm por defeito. Por exemplo, o Proton VPN tem um excelente botão de interrupção, mas que por padrão está desativado. Felizmente, podemos corrigir isso na janela principal da aplicação com apenas alguns cliques.
A maioria dos utilizadores quer manter-se longe da caixa principal de configurações de segurança, mas se souber o que está a fazer, há muito coisa que pode explorar. Encaminhamento de porta, ajustes de NAT, configurações DNS personalizados, túnel dividido, proteção contra falhas de segurança de DNS e IPv6. Resumindo, tem mais opções de controlo com esta ferramenta do que terá seja com que operadora for. Claro que os serviços Hide.me e TorGuard ainda conseguem ir mais longe, mas o Proton é muito bom.
Ou seja, além de as aplicações para computador do Proton VPN serem bastante sofisticados e profissionais, também são muito fáceis de utilizar, mesmo para utilizadores com pouca experiencia. Consegue deixar satisfeitos tanto o utilizador comum como o especialista mais exigente.
Usabilidade
As aplicações para Android e iOS do Proton VPN têm um design muito semelhante às versões para computador. Também suportam a escolha de locais num mapa ou numa lista de texto convencional. Consegue aceder-lhe atravez de separadores em vez de serem mostrados lado a lado, o que é uma escolha mais inteligente sobretudo para equipamentos com ecrãs mais pequenos.
As aplicações Android e iOS ligaram-se quase instantaneamente, sem nenhum dos atrasos que encontramos na versão para computador. Na verdade, pode encontrar resultados diferentes, dependendo do seu tipo de equipamento e das características da sua rede. O Proton VPN é capaz de ligações muito rápidas em determinadas situações.
Não encontramos nenhum problema técnico enquanto utilizamos a VPN nos nossos equipamentos móveis. Alguns testes mais detalhados não mostraram nenhum DNS ou outros problemas de segurança, e também não houve falhas inesperadas de ligação.
Por vezes, os provedores de serviços VPN têm os seus recursos mais importantes na aplicação para computador, deixando os utilizadores dos equipamentos móveis um pouco irritados. Mas não é o caso do Proton VPN porque ambas as versões têm praticamente os mesmos recursos.
Ou seja, a caixa de configurações da aplicação Android tem quase tantas opções quanto o do Windows, incluindo um botão de interrupção, túnel dividido, proteção contra ameaças de DNS e alguns ajustes de rede para especialistas. Aliás, até consegue superar o Windows numa coisa que é o facto de ter suporte para o protocolo IKEv2 muito semelhante ao do WireGuard e da OpenVPN.
A aplicação iOS do Proton VPN também possui um botão de interrupção e suporte para os sistemas WireGuard, OpenVPN e IKEv2. Também possui tecnologias úteis de aceleração e registos de logs que ajudam a solucionar problemas. Possui um Widget iOS para poder ligar e desligar de forma mais fácil o serviço VPN.
Desempenho
Testamos as velocidades do serviço VPN gratuito de um data center do Reino Unido com uma ligação rápida e estável de 1 Gbps. Usamos esta ligação porque tinha bastante largura de banda e assim percebermos exatamente o que o serviço consegue fazer.
Reconhecemos que os resultados iniciais do Proton VPN ficaram um pouco abaixo da média, com os servidores de Amesterdão mais próximos conseguimos apenas 130 Mbps. Mas quando mudamos para Nova York, apesar de os dados terem de viajar para muito mais longe, as velocidades saltaram para os 380 Mbps. Não conseguimos perceber a razão de isso acontecer, mas talvez haja mais utilizadores na Europa ou então mais servidores nos Estados Unidos. Seja qual for o motivo, os resultados colocaram o Proton VPN no topo da nossa lista de serviços VPN, gratuitos com boa velocidade.
O plano gratuito do Proton VPN não permite o acesso a servidores otimizados para streaming, sugerindo que não há muita probabilidade de conseguir desbloquear seja o que for. De qualquer maneira, fizemos alguns testes habituais, mas não conseguimos aceder ao Netflix, Amazon Prime ou Disney Plus de outros países.
Mesmo o utilizador VPN mais experiente precisa esporadicamente de ajuda para conseguir resolver algum problema, por isso é bom que o plano gratuito tenha incluído algum tipo de suporte por nem que seja por e-mail.
Para experimentarmos o serviço de suporte colocamos uma questão e o site deu-nos a indicação que iriam entrar em contacto connosco o mais rápido possível, mas que a resposta poderia demorar de 1 a 2 dias. De facto, não é uma mensagem encorajadora, mas felizmente no nosso caso a experiência correu bem. Recebemos uma resposta em poucas horas, com todos os detalhes de que precisávamos. Foi um resultado surpreendente que supera até mesmo alguns serviços de VPNs pagos.
Perguntas frequentes
Como posso desbloquear um site sem uma VPN?
Se não for possível configurar uma VPN, por exemplo, num computador para o qual não tem privilégios de administrador, pode tentar desbloquear os sites utilizando outras técnicas como proxies, o cache do Google ou os encurtadores de endereços URL. Mas de facto, os serviços VPNs com encriptação possuem uma maior segurança e são muito mais flexíveis que as restantes opções.
Posso desbloquear sites sem problemas legais?
Na maioria dos países, tanto os Proxies como as VPNs são completamente legais, sendo normalmente permitida a sua utilização para se desbloquear sites. Mas, estará a cometer um crime se o que quer é contornar os bloqueios que existem para transmitir ou partilhar conteúdo ilegal. Apesar de não ser ilegal ver televisão online ou utilizar os serviços de streaming como a Netflix, se utilizar uma VPN, isso pode violar os seus termos de utilização. Normalmente, esses serviços são conhecidos pelo facto de expulsarem os utilizadores que tentam contornar as restrições de bloqueio geográfico.
Como desbloquear um site no Chrome sem uma VPN?
Se estiver com problemas para aceder a um site no Google Chrome, pode desbloqueá-lo sem ter de utilizar uma VPN. É possível que o site que pretende aceder esteja na lista de sites restritos do Chrome e por isso seja bloqueado pelo próprio navegador. Mas se não conseguir ultrapassar estas restrições, a melhor solução será mudar para o navegador Tor. Também pode utilizar um servidor proxy recorrendo a uma extensão de privacidade que instala no Chrome, ou então utilizando um site proxy que exista na internet.
Qual navegador é o melhor para desbloquear sites?
Os recursos que tornam do Tor um dos melhores navegadores em termos de privacidade também fazem dele uma ótima ferramenta para se conseguir desbloquear sites. Apesar de existirem alguns navegadores seguros como o Opera que já vêm com VPNs integradas que nos podem ajudar. Além de conseguirem contornar os bloqueios de conteúdo, também oferecem camadas adicionais de privacidade e segurança, como proteção contra phishing e prevenção contra a recolha indevida de dados.
Qual é a melhor maneira de desbloquear um site?
De facto, a utilização de uma VPN é a melhor ferramenta de se conseguir desbloquear sites com segurança e fiabilidade. A grande maioria dos serviços VPN não apenas conseguem ultrapassar os bloqueios da web como também nos permitem escolher a localização do servidor. Ou seja, conseguimos ter uma ligação ideal, que esconde o nosso endereço IP e encripta todo o nosso tráfego na Internet. Além disso, as VPNs também são fáceis de configurar em equipamentos móveis.
Como desbloquear sites em lugares diferentes?
Todos os métodos que descrevemos neste artigo são capazes de o ajudar a aceder aos sites que lhe aparecem bloqueados. No entanto, há alguns que funcionam melhor do que outros. Tudo isso irá depender da rede que estiver a utilizar, ou seja, se está na escola, no trabalho ou no exterior. Cada tipo de rede tem as suas próprias características com os seus próprios sistemas de segurança que a tentam proteger dos utilizadores mal-intencionados ou até mesmo descuidados. Por isso é que em alguns casos funciona melhor um sistema de desbloqueio de sites e noutros melhor outro totalmente diferente. O ideal será testar o máximo número possível de sistemas de desbloqueio para tentar perceber qual é o que funciona melhor em cada um dos locais diferentes onde precisa de aceder aos sites bloqueados.
Como desbloquear sites na escola?
Provavelmente não pode instalar uma VPN num dos computadores da sua instituição de ensino, tornando um pouco mais complicado o processo de desbloqueio de sites quando está na escola. Além disso, também não deve conseguir instalar o navegador Tor num computador da escola. Normalmente as escolas normalmente desencorajam ou até proíbem a utilização do Tor, porque os alunos podem utilizá-lo para aceder a conteúdo da dark web.
A melhor maneira de desbloquear sites na escola é utilizando um proxy ou uma extensão no navegador, conforme mostramos neste artigo. Além disso, existem outros métodos rápidos que também podem funcionar, como a utilização dos serviços online para encurtar o endereço URL do site que precisa de aceder.
Como desbloquear sites no computador da escola?
Quando utiliza não apenas uma rede de terceiros, mas também o hardware de terceiros, como um computador escolar, pode ser difícil conseguir desbloquear os sites. Se não tem privilégios de administrador no seu computador escolar, não irá conseguir instalar ferramentas como VPNs ou o browser Tor e contornar as restrições de conteúdo.
Nesses casos, a melhor solução será mesmo tentar utilizar um serviço de proxy da web para conseguir ocultar o tráfego da Internet sem precisar de descarregar nenhum programa para instalar no equipamento. No entanto, lembramos que alguns administradores de rede também bloqueiam muitos dos sites proxy mais conhecidos, o que o obrigará a procurar um que tenha passado despercebido ao filtro da instituição. Se mesmo assim, não conseguir aceder a nenhum serviço de proxy, tente utilizar, por exemplo, um serviço para encurtar o endereço URL ou então o método da cache do Google que mostramos neste artigo.
Como desbloquear sites no trabalho?
Se estiver a utilizar o seu próprio computador para trabalhar ou então tiver privilégios de administrador no seu computador de trabalho, a utilização de uma VPN é a sua melhor escolha para conseguir desbloquear os sites no seu trabalho. Mas se, por outro lado, não tem a possibilidade de conseguir instalar software no seu computador, então a utilização de uma VPN não será uma solução que possa utilizar.
Muitas empresas utilizam os seus próprios servidores proxy como filtros de conteúdo para com isso tentarem impedir que os seus funcionários acedam a determinados sites e aplicações. Pode sempre tentar contornar o proxy da sua empresa recorrendo a um proxy publico da web, mas o mais certo será que a sua empresa também já o tenha bloqueado. Se tiver sorte e conseguir ligar-se a um proxy publico da web então irá conseguir aceder a qualquer site que precisar.
Muito provavelmente a sua empresa não quer que os seus funcionários instalem o Navegador Tor nos seus equipamentos. Recomendamos sempre que respeite as regras internas da sua organização que muitas vezes foram criadas para a sua própria segurança. Se existir um site que realmente precisa de aceder e não quer contornar as restrições da empresa, talvez o melhor será utilizar o seu próprio equipamento ou então pedir ao administrador do sistema para criar uma exceção relativamente a esse site.
Como desbloquear sites em diferentes países?
Se estiver a viajar ou quiser aceder um site que bloqueia o acesso devido à sua localização, a melhor maneira de conseguir desbloquear esse site será provavelmente utilizando um serviço VPN. Se estiver a lidar com restrições particularmente agressivas, tente utilizar, por exemplo, o navegador Tor.
Alguns países, como a China com o seu Grande Firewall, dificultam aos máximo o acesso à internet dos seus cidadãos. Apesar de algumas VPNs funcionarem razoavelmente, a maioria delas, nesses países, tem problemas. Aliás, existem algumas VPNs que são completamente bloqueadas e o Tor pura e simplesmente não funciona na China.
Como desbloquear sites no telemóvel?
A maioria das soluções que apresentamos neste artigo também funcionam bem nos equipamentos móveis. Mas parece-nos que nos telemóveis as VPNs são a melhor solução porque são fáceis de instalar e há muitas aplicações Android VPN e iPhone VPN por onde escolher.
Reconhecemos que brincar com proxies web lentos em redes com muito tráfego pode ser um pesadelo. Os Proxies públicos normalmente não funcionam bem quando se pretende desbloquear sites pelo telemóvel. Basicamente porque sempre que nos deslocamos o telemóvel precisa de se voltar a ligar ao proxy. Além disso, uma ligação fraca pode tornar os já lentos proxies públicos insuportavelmente lentos.
Se tem um telemóvel Android, pode experimentar, por exemplo, instalar o navegador Tor. Também pode tentar um navegador alternativo chamado Onion, que também utiliza a rede Tor, mas que não é tão seguro como o próprio Tor.