Neste artigo esclareceremos todas as suas dúvidas sobre a pirataria de software, em particular as soluções da Microsoft como o Windows, o Office, e outras ferramentas. Provavelmente, quando precisa de uma licença original do Windows ou do Office, pesquisa na internet por um site onde a possa comprar. Certamente encontrará dezenas ou talvez centenas de lojas online que vendem licenças com a indicação de “original” ou “vitalícia”. Como o preço que anunciam é cerca de um décimo do preço da loja oficial da Microsoft, é normal que em pouco tempo decida acabar por comprar uma dessas licenças.
No entanto, apesar de muitos utilizadores recorrerem a essas licenças piratas, que podem ser de produtos Microsoft ou não, para conseguirewm pouparem algum dinheiro, é sempre melhor e menos arriscado optar por alternativas legais mais seguras. Basta por exemplo escolher cuidadosamente as melhores casas de apostas Portugal para tentar ganhar algum dinheiro e ter uma experiência de jogo mais segura e confiável. Por outro lado, se optar por brincar com licenças de produtos caros, isso pode vir a trazer-lhe problemas, a médio ou a longo prazo.
O que acontece normalmente quando compra uma desses licenças de origem duvidosa é que, pouco tempo depois de realizar a compra, recebe no seu email uma chave de ativação que tem de utilizar para conseguir ativar o seu Windows ou Office. É nessa altura que você, tal como a maioria dos utilizadores fica com a certeza absoluta que o software que tem instalado no seu computador está completamente legalizado, certo?
Infelizmente a resposta é NÃO, porque acabou de cair numa fraude. Ou seja, mesmo que o seu Windows ou Office tenha sido ativado, legalmente o software que comprou continua a ser pirata. Basicamente porque a chave de ativação que recebeu no seu e-mail é uma chave ilegal.
Muito provavelmente é uma chave roubada de alguma empresa ou universidade e que já foi utilizada no passado noutro computador. Ou então, é uma chave que faz parte de algum programa interno ou parceria da Microsoft que foram atribuídas a uma determinada entidade e que em caso algum podem ser vendidas.
Apesar de tudo aquilo que essas empresas que vendem licenças mais baratas afirmam, os Termos de Licença do Windows indicam na cláusula 5 que “o utilizador só está autorizado a utilizar o software se estiver corretamente licenciado e tiver sido ativado adequadamente com uma chave do produto (Product Key) original ou por outro método autorizado“. Mas como a chave de ativação que comprou é ilegal, não está autorizado a utilizar o programa da Microsoft, quer seja o Windows, Office ou outro.
Resumindo: ao utilizar um software em desacordo com a licença de utilização do seu fabricante, neste caso a Microsoft, está a cometer um crime relacionado com pirataria de software.
1 – O que é a pirataria de software?
Basicamente, a pirataria em Portugal, tal como nos outros países, é a reprodução, distribuição e utilização não autorizada de obras protegidas por direitos de autor, como música, filmes, software, livros e outros materiais digitais. A pirataria pode acontecer de várias formas, incluindo:
A pirataria de software refere-se à cópia, distribuição ou utilização não autorizado de software protegido por direitos de autor. Esta prática viola os termos de utilização estabelecidos pelos detentores dos direitos do software sendo considerada ilegal em diversos países. A pirataria de software pode ocorrer de várias formas:
- Cópias Ilegais: Fazer cópias de um software licenciado e distribuí-las a outras pessoas sem a devida autorização.
- Utilização de Software sem Licença: Utilizar software sem adquirir uma licença válida.
- Cracking e Keygens: Modificar o software (cracking) para remover proteções contra cópias ou utilizar geradores de chaves (keygens) para criar chaves de ativação falsas.
- Distribuição em Redes P2P: Partilhar software em redes peer-to-peer (P2P) sem a permissão dos detentores dos direitos.
- Softlifting: Comprar uma única licença de um software e instalá-lo em vários computadores violando os termos dessa licença.
- Falsificação de Software: Criar e vender cópias físicas ou digitais falsas de software genuíno.
Em Portugal, a pirataria é considerada uma infração dos direitos de propriedade intelectual e está sujeita a penalizações civis e criminais. As leis que regulam a proteção dos direitos de autor incluem o Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos, que define as penalizações para quem pratica pirataria, podendo variar de multas a penas de prisão, dependendo da gravidade da infração.
No entanto, pode estar a utilizar software pirata sem saber e a infringir a lei por desconhecimento, o que nada abona a seu favor. Por isso, para o tentarmos ajudar a perceber se está do “lado negro da força” vamos responder a 12 das perguntas mais comuns sobre licenças e utilização de software da Microsoft:
1.1 – Ativar o Windows gratuitamente é pirataria?
É tudo muito simples, toda e qualquer tipo de ativação gratuita do Windows que descobriu na internet tornará o seu Windows pirata.
Independentemente de como fizer a ativação, recorrendo a uma “licença gratuita”, utilizando a linha de comandos ou o PowerShell do Windows, outros programas, ativadores, chaves de ativação genéricas, etc. Se tem dúvidas, então continue a ler porque mais abaixo vamos explicar porque esse tipo de procedimentos são ilegais.
Provavelmente já sabe que a Microsoft é uma empresa trilionária que vende o sistema operativo Windows há mais de 30 anos. Como compreende, a Microsoft tem um departamento jurídico enorme e é parceira de dezenas de empresas de advogados focadas exclusivamente em direitos de autor. Normalmente são esses profissionais que criaram os Termos de Utilização dos produtos da Microsoft.
Se houvesse qualquer “solução mágica” que conseguisse tornar um Windows pirata num Windows original, pode ter a certeza ABSOLUTA que todos os funcionários do departamento jurídico da Microsoft seriam despedidos por incompetência.
Todas as engenhocas que posso utilizar para ativar o Windows que consiga descobrir com alguns youtubers não servem para absolutamente nada porque são complemente ilegais. Ou seja, o seu Windows continuará a ser pirata, independentemente de dizer que está ativado ou se o instalou da forma “correta” descarregando o ficheiro ISO diretamente do site da Microsoft.
1.2 – Ativar uma licença oferecida pela Microsoft é pirataria?
Deve saber que a Microsoft não distribui licenças gratuitamente, com exceção de alguns casos como licenças para a educação ou para entidades sem fins lucrativos. Por isso, tenha muito cuidado quando ouve que “ganhou uma licença da Microsoft”.
Também existe uma enorme diferença entre um upgrade gratuito, onde a Microsoft permite a atualização, por exemplo, do Windows 7, 8.x para Windows 10 e Windows 11, ou do Windows 10 para Windows 11, e achar que qualquer ativação do Windows o tornará legítimo porque “ganhou” uma licença gratuita da Microsoft.
Por isso, se a licença que considera que “ganhou” gratuitamente da Microsoft tiver uma das caraterísticas que mostramos a seguir, então lamentamos dizer-lhe, mas está a utilizar um Windows pirata.
1.3 – Ativar o Windows com chaves baratas é pirataria?
Utilizar um Windows ativado com uma daquelas chaves mais baratas que se compram em diversos sites na internet é ilegal, simplesmente porque essas chaves são vendidas ilegalmente e por isso deixam de ser originais.
Se tem dúvidas basta consultar a Cláusula 5 dos termos de utilização da Microsoft e que diz claramente“ estará autorizado a utilizar esse software apenas se estiver corretamente licenciado e o software tiver sido ativado adequadamente com uma chave do produto (Product Key) original ou por outro método autorizado”. Isso, por si só, impede que o utilizador possa utilizar o Windows ativado com chaves da internet porque estará em desacordo com a licença de utilização = pirataria.
1.4 – Ativar o Windows com um programa ou script é pirataria?
Se ativar o seu Windows com um programa ou script externo isso é considerado pirataria, porque essa ativação foi feita de maneira ilegal.
Basicamente porque esse tipo de ativações viola mais uma vez a cláusula 5 que diz claramente “ estará autorizado a utilizar esse software somente se estiver corretamente licenciado e o software tiver sido ativado adequadamente com uma chave do produto (Product Key) original ou por outro método autorizado“.
Ou seja, esta clausula impede que o utilizador possa utilizar o Windows por estar em desacordo com a sua licença de utilização = pirataria.
Aliás, muitos programas e scripts de ativação infetam o Windows sem que o utilizador se aperceba disso. Os criadores desses softwares acrescentam código de executáveis aos seus scripts e quando o utilizador os executa para ativar o Windows, o malware é descompactado e infeta o sistema operativo da vítima.
Por isso, mantenha-se afastado deste tipo de “medicamentos” milagrosos que por vezes tornam-se autênticos “venenos” que destroem o seu sistema ou roubam a sua informação.
1.5 – Utilizar um Windows adulterado (Frankenstein) é pirataria?
Qualquer Windows que tenha sido adulterado é normalmente conhecido como Windows Frankenstein, já que os ficheiros desse sistema operativo foram removidos, alterados ou substituídos por outros que podem ser versões de testes do Windows ou versões anteriores do sistema operativo. Basicamente esse procedimento torna o sistema operativo numa “manta de retalhos” digital.
Muitas vezes encontramos essas versões do Windows na internet com a indicação falsa de que são “mais leves” ou “mais rápidos” do que as versões originais. Os seus criadores dão-lhe nomes como Windows Lite, Windows Super Lite, Windows Ghost Spectre, Windows Super, etc.
No entanto, alertamos para o facto de que, qualquer Windows Frankenstein é considerado pela Microsoft como sendo uma versão pirata senão vejamos:
A licença de utilização do Windows é muito clara e refere na cláusula 2c mais concretamente na alínea II, que não é permitido publicar o software: “(…) não poderá publicar, copiar (além da cópia de backup permitida), alugar, arrendar ou emprestar o software (…)“.
Além disso, também na cláusula 2c, mas na alínea VI é proibida a desmontagem, remoção ou alteração de componentes, ou “(…) não poderá fazer engenharia reversa, descompilar ou desmontar o software, ou tentar fazê-lo (…)“
Tudo isso impede o utilizador de uma versão “alterada” do Windows de o poder utilizar porque estará em desacordo com a licença de utilização da Microsoft = pirataria.
No entanto, devemos ressalvar que muitas empresas criam versões modificadas do Windows para utilizarem nos seus computadores, recorrendo ao sistema Sysprep da Microsoft.
Esse tipo de ação é perfeitamente LEGAL, porque, o Windows gerado com essa ferramenta tem a mesma versão do Windows original. Além disso, apesar de o Windows ter algumas mudanças na sua configuração, a nova versão não será publicada, distribuída nem vendida fora da empresa. Isso seria algo que violaria a licença de utilização do Windows, tornando-a pirata.
1.6 – Utilizar o Windows sem ativar é pirataria?
Sabia que utilizar o Windows sem o ativar viola a Cláusula 5 dos termos de utilização da Microsoft. Essa clausula diz claramente “(…) estará autorizado a utilizar esse software somente se estiver corretamente licenciado e o software tiver sido ativado adequadamente com uma chave do produto (Product Key) original ou por outro método autorizado“.
Basicamente, isso impede que alguém possa utilizar o Windows sem o ativar previamente porque isso estará em desacordo com a licença de utilização da Microsoft = pirataria. Lembre-se sempre que não existem almoços grátis…
1.7 – Utilizar a versão de demonstração do Windows é pirataria?
Muitas empresas que montam computadores entregam-nos aos seus clientes com a versão do Windows trial afirmando que se trata de uma versão temporária e que poderá utilizar gratuitamente durante 30 dias para experimentar o sistema operativo antes de decidir se o quer ou não comprar.
No entanto, legalmente não existe nenhuma versão trial do Windows 8, Windows 10 ou Windows 11 além da versão ”Enterprise” do Windows oferecida pela própria Microsoft no Centro de Avaliação da Microsoft (Evaluation Center), cujo teste está limitado a 90 dias. Acima disso torna-se ilegal utilizá-lo = pirataria.
Mais uma vez, utilizar o Windows sem ativar a licença de utilização viola a Cláusula 5 que diz claramente “(…) estará autorizado a utilizar esse software somente se estiver corretamente licenciado e o software tiver sido ativado adequadamente com uma chave do produto (Product Key) original ou por outro método autorizado“.
Tudo isso impede claramente que alguém possa utilizar o Windows nessas condições porque estará em desacordo com a licença de utilização da Microsoft = pirataria.
1.8 – Utilizar um Windows atualizado de um pirata é pirataria?
Quem utilizava o Windows 7 ou o Windows 8.x pirata e atualizou para Windows 10, continua a utilizar um Windows pirata. O mesmo se aplica a quem utilizava o Windows 7, o Windows 8.x ou o Windows 10 pirata e atualizou para Windows 11.
Isso está muito claro na Cláusula 2a onde podemos encontrar que “A atualização ou o upgrade de um software não original com o software Microsoft ou de fontes autorizadas não transformam em original a sua versão anterior ou a versão atualizada e, nesse caso, não dispõe de uma licença para utilizar o software.”
Infelizmente existem algumas pessoas nomeadamente youtubers que dizem que existe uma “licença digital gratuita” que pode ser usada pelos utilizadores que têm versões piratas do Windows. Basta para isso que instalem uma versão atual do Windows por cima de uma versão anterior pirata para que ela se torne “original” porque segundo eles (acredite se quiser) a Microsoft irá perdoar as pessoas que utilizam o seu Windows de forma pirata.
Claramente que isso se trata de uma versão fictícia e até mesmo uma ideia bastante infantil de quem não percebe nada sobre licenciamentos e assuntos relacionados com pirataria, já que a Microsoft não distribui licenças gratuitas nem “perdoa” os piratas. No mundo real o Windows instalado a partir de uma versão pirata continua a ser pirata.
1.9 – Ativar o Windows com um hardware diferente é pirataria?
Outra técnica muito comum divulgada por alguns youtubers, ensina os seus seguidores “como ativar Windows de graça” guardando a sua chave de ativação na conta do utilizador da Microsoft, para depois utilizar essa mesma chave para ativar o Windows noutro computador.
Claro que este tipo de ativação só é válido quando o computador original teve algum problema e precisou de substituir algum componente importante como a placa-mãe. Nesses casos o Windows que for reinstalado no computador utilizará a mesma chave de ativação que ele tinha antes.
Se estiver a utilizar um equipamento diferente daquele que tinha a licença original e ativar o Windows nesse novo equipamento, LEGALMENTE o seu Windows original passará a ser pirata.
Basicamente, isso acontece porque o novo computador utilizará a mesma chave de ativação que outro equipamento, violando claramente a Cláusula 2d na alínea IV que diz “De acordo com este contrato de licença, concedemos o direito de instalar e executar uma instância do software no seu equipamento (o equipamento licenciado), para utilização por apenas uma pessoa por vez, desde que cumpra todos os termos e restrições contidas neste contrato.”
Além disso, a violação dos termos de utilização também se verifica na Cláusula 4b: “(…) não pode transferir o software para partilhar licenças entre equipamentos.“
A única forma legal de poder utilizar a sua chave de ativação num segundo computador está descrita na cláusula 4b: “Se tiver comprado o software como software autónomo ou se atualizou o software adquirido como um software autónomo, poderá transferi-lo para outro equipamento pertencente a… também poderá transferir o software para um equipamento que pertença a outra pessoa se (i) for o primeiro utilizador licenciado do software e (ii) o novo utilizador concordar com os termos deste contrato. Sempre que transferir o software para um novo equipamento, deverá removê-lo do equipamento anterior.“
Ou seja, sempre que utilizar uma chave de ativação num segundo computador, essa mesma chave deve ser obrigatoriamente removida do primeiro computador. Para conseguir fazer isso, basta abrir uma linha de comando como Administrador e execute o comando slmgr.vbs /upk.
1.10 – Utilizar o Windows como um Servidor é pirataria?
Se utilizar a sua licença original do Windows num computador que funciona como um servidor, isso também é considerado pirataria porque viola a Cláusula 2c da alínea V do regulamento de utilização que diz “ não poderá (e não permitirá que qualquer outra pessoa física ou jurídica) utilizar o software como software para servidores ou operar o equipamento como servidor(…)“.
Infelizmente existem muitas empresas que por terem uma licença original do Windows 7,8,10 ou 11, utilizam algumas máquinas, por exemplo, como servidores de ficheiros partilhados por vários computadores na rede. Conforme os termos e condições da Microsoft, essa prática é considerada ilegal, até mesmo porque a Microsoft possui sistemas operativos dedicados para cumprir com essas tarefas de servidor com o Windows Server.
1.11 – Utilizar a licença do Office para Desenvolvedores é pirataria?
De facto, existem muitos youtubers que alegam que uma opção para conseguir utilizar o Microsoft 365 de graça é participar no Programa para Desenvolvedores do Microsoft 365 (Microsoft 365 Developer Program), mas, na verdade quem o fizer estará a utilizar uma versão pirata desse software.
Basta para isso ler a 1ª Cláusula dos Termos de Condições de uso do Programa para Desenvolvedores do Microsoft 365 para perceber claramente que ela diz “Concedemos o direito de aceder e utilizar os Serviços de acordo com este Contrato para projetar, desenvolver e testar as suas aplicações para a disponibilizar no seu Microsoft 365 serviços online, implementações locais ou para a Microsoft In-product Store e/ou AppSource. Não pode utilizar os Serviços em ambiente de produção.”
Por isso, para quem utiliza no dia a dia as aplicações Word, Excel, Outlook, PowerPoint, etc para trabalhar, este programa exclusivo para Desenvolvedores, estará em desacordo com os termos e condições da política de utilização da Microsoft = pirataria.
1.12 – Utilizar o Windows sem fatura de compra é pirataria?
Se o seu Windows não tem um comprovativo de compra como uma fatura, é considerado pela Microsoft como sendo pirata. Além disso, se comprou um computador fixo ou um portátil e ele já vinha com o Windows OEM pré-instalado, é necessário que isso esteja devidamente descriminado na fatura de compra porque só assim é que a sua utilização é legal.
Na verdade, isso não está diretamente relacionado com os termos de utilização da Microsoft, mas sim com a legislação nacional que aborda a proteção da propriedade intelectual de programa de computador. Ou seja, na eventualidade da inexistência de um documento de contrato com o fabricante, o documento fiscal relativo à aquisição ou licenciamento de cópia (ex: fatura) servirá de prova para comprovar a regularidade da sua utilização.
Isto faz todo o sentido se pensarmos na seguinte situação. Imagine que compra uma licença do Windows 11 na Loja oficial da Microsoft e recebe por e-mail a chave de ativação. Tem um amigo que lhe pede o telemóvel emprestado e vê ali o e-mail que recebeu com a chave de ativação. Como precisa de uma licença, envia a mensagem à filha que ativa a chave do Windows no seu computador antes que você o consiga fazer. Ao tentar ativar a chave no seu computador recebe uma mensagem de erro a dizer que não poder fazer a ativação porque essa chave do Windows já está a ser utilizada noutro equipamento.
Numa situação destas como conseguiria prova legalmente que a chave de ativação é sua, e não da filha do seu amigo? Através da fatura de compra porque é o único documento passado no seu nome que teria para poder comprovar que a chave de ativação é sua, e não de outra pessoa ou empresa.
Resumindo: Windows ativado não é Windows legalizado
Muitas pessoas ainda continuam a acreditar que se ativarem o Windows, isso faz com que automaticamente ele se torne original, mas como pode concluir neste artigo, isso é um erro completo.
O fato de o seu Windows estar ativado não significa que ele seja oficial, porque legalmente a ativação de um software não tem nenhuma relação com a legalidade do software. Se assim fosse, não existiria qualquer proteção para os desenvolvedores de software porque qualquer pessoa que encontrasse uma chave do programa poderia considerar-se como a sua proprietária. Basicamente é o mesmo que encontrar uma chave de uma casa ou de um carro e considerar que esse bem é seu…
No capítulo a seguir falamos mais um pouco sobre essas chaves dos produtos Microsoft e como podemos perceber se estamos ou não a ser vítimas de uma falsificação que nos pode levar a coimas e multas relacionadas com violações de direitos de propriedade.
2 – Como sei se a minha chave é pirata?
Certamente que concorda que comprar pela internet uma chave de ativação de um qualquer software, MUITO mais barata que o preço praticado pelo seu fabricante, é no mínimo uma situação para se desconfiar. Normalmente os sites que vendem esse tipo de licenças mais duvidosas são fraudulentos e, se comprar uma das suas chaves, acabará por continuar a utilizar um programa, neste caso da Microsoft, sem licença, ou seja, pirata, porque foi ativado com uma chave ilegal.
Mas afinal de contas como se consegue saber se realmente a chave que estamos a comprar é original e oficial e não uma chave fraudulenta? Respondemos a seguir a algumas das questões mais comuns sobre as características deste tipo de chaves e como se pode prevenir da sua utilização fraudulenta.
Na verdade, se pensarmos um pouco, NENHUMA loja online que anuncia “Windows original”, “Licença permanente”, “Licença vitalícia”, “Chave original”, “Chave de ativação” vende licenças de Windows e MS Office que sejam 100% legais. Na realidade, praticamente TODAS essas Lojas online vendem chaves de ativação de produtos Microsoft que são ilegais.
Mas, com tanta oferta online, temos de reconhecer que por vezes torna-se difícil conseguir perceber o que realmente é original e legal daquilo que é uma fraude. Por isso listamos a seguir alguns indícios de vendas ilegais de chaves de ativação de produtos Microsoft, que podem ser úteis para conseguir tomar a sua decisão aquando da compra de software.
2.1 – Venda de software descontinuado
Um indício de ilegalidade são todas as lojas que vendem softwares antigos e que há muitos anos já foram descontinuados pela Microsoft, como vender licenças do Windows 7, Office 2016, Office 2019, Windows Server 2016, etc.
Tenha atenção a este tipo de fraude porque é impossível esse tipo de licenças ainda estarem a ser comercializadas pelo seu fabricante que neste caso é a Microsoft, isto porque ela já não dá suporte a essas versões de Software. Ou seja, as lojas oficiais vendem apenas softwares atuais que ainda têm suporte oficial da Microsoft.
Lembramos que a Microsoft deixou de vender os sistemas operativos, Windows 7 e Windows 8.1 aos fabricantes de computadores em meados de 2016, ou seja, há mais de 8 anos. Para ter uma ideia, o Windows 10 deixou de ser comercializado pela Microsoft aos fabricantes de computadores no início do ano de 2023, ou seja, há mais de 1 Ano.
Como será possível existirem dezenas ou até mesmo centenas de lojas online a vender licenças para este tipo de softwares se o seu dono o deixou de fazer há vários anos? Além disso, essas lojas vendem softwares que não podem ser comprados por utilizadores finais, como o Office Professional Plus que está disponível apenas para empresas e organizações.
2.2 – Chave de ativação com um preço muito baixo
Nunca compre licenças em lojas online que vendem licenças do Windows ou do Office por um preço muito baixo, infinitamente menor que o preço oficial do site da Microsoft. Costuma-se dizer que quando a esmola é grande o pobre desconfia e neste caso tem todas a razões para desconfiar.
Preço do Windows 11 PRO noutros sites online:
Será que as licenças que custam cerca de 3€ serão realmente “originais”?
O preço do Windows 11 PRO praticado em Portugal pela Microsoft varia algumas vezes durante o ano, devido aos valores do câmbio, no entanto, nunca anda muito longe dos 250€. Neste momento, se consultamos o site da Microsoft, o preço do Windows 11 PRO é de 259€:
Certamente que irá concordar connosco que, ao pagar um valor irrisório por uma licença do Windows 10 PRO e achar que se trata de um produto original, é no mínimo uma atitude insensata. Fuga deste tipo de negócios porque normalmente está a pagar por uma coisa que na realidade não é aquilo que quer ter que é uma licença legal para utilizar no seu computador. Sobretudo se essa licença for para uma empresa ou organização que são normalmente mais suscetíveis a inspeções.
A melhor dica que lhe podemos dar é, se a chave de ativação que está a tentar comprar numa dessas lojas for mais barata que 10% do seu valor no site oficial da Microsoft, procure outra loja porque essa chave certamente é ilegal. Se cair na tentação e comprar uma licença do Windows ou do Office numa dessas lojas e achar que está a fazer “um bom negócio” será tão sensato como comprar um carro por 1.000€ sabendo que o seu real valor de mercado será de 10.000€. Será que a sua proveniência é 100% legítima e que não vai ter problemas no futuro?
Costuma-se dizer que “o barato sai caro” e neste caso isso aplica-se perfeitamente porque a utilização de software ilegal é crime e pode ser punido com coimas ou até mesmo prisão.
2.3 – Utilização das palavras “original”, “vitalício” e “com fatura”
De facto, essas lojas para tentarem convencer os utilizadores que o Windows que estão a vender é legítimo, utilizam e abusam de alguns temos como “original”, “vitalício”, “envio imediato” e “com fatura”. Aliás, normalmente utilizam essa tática nas propagandas que criam e que publicam nos motores de busca do Google e Bing.
No entanto, devemos desconfiar sempre dessas lojas que vendem software Microsoft com expressões como “original”, “vitalício” e “com fatura” devido aos riscos associados à autenticidade e legalidade desses produtos.
Mais uma vez lembramos que a Microsoft vende os seus softwares apenas nos seus canais autorizados, e vendedores não oficiais podem oferecer cópias piratas ou licenciadas incorretamente, comprometendo o suporte técnico, atualizações e segurança.
As licenças “vitalícias” são raras para produtos que normalmente são vendidos por assinatura, e ofertas assim podem indicar pirataria. Além disso, por receber uma fatura, isso não garante a legitimidade do software, porque existem documentos falsos para parecerem confiáveis.
Ao utilizar software pirata ou não licenciado corretamente pode arriscar-se a ser infetado por malware, riscos legais e problemas de funcionalidade. Para garantir a legitimidade do software, é essencial comprar de fontes confiáveis e verificar a licença junto à Microsoft.
Desconfie de ofertas muito vantajosas, preferindo sempre a segurança e a legalidade das compras feitas diretamente de revendedores autorizados ou da própria Microsoft.
2.4 – Chaves ilegais de “Revendedores” oficiais da Microsoft
Provavelmente não sabia, mas a Microsoft tem um programa de parceiros que permite que as empresas se registem como revendedores para poderem prestar serviços de consultoria ou vender produtos originais e serviços Microsoft. No entanto, algumas empresas mal intencionadas, aproveitam-se desse programa para passarem aos seus clientes a falsa impressão de legalidade na venda dos produtos Microsoft que, na verdade, são ilegais.
No Informatico.pt, temos conhecimentos que existem algumas empresas que se registam no programa de parceiros da Microsoft e até compram licenças oficiais para revender. Porém, assim que o nome da empresa aparece na lista de parceiros da Microsoft, param de vender licenças originais que são mais caras e têm menos margem de lucro e focam-se apenas em vender licenças ilegais que têm muitas vezes um custo zero e maior margem de lucro.
Basicamente, isso faz com que essas empresas que vendem chaves ilegais tenham a mesma aparência de uma entidade revendedora legítima da Microsoft. Apesar de existirem outras empresas que nem se dão a esse trabalho afirmando serem parceiras da Microsoft quando nunca se registaram na plataforma.
Uma dica simples para conseguirá descobrir algumas dessas empresas é consultar, por exemplo, a plataforma de reclamações do site Portal da Queixa.
2.5 – Problemas de ativação de licenças no Portal da Queixa
O site do Portal da Queixa será talvez uma das melhores ferramentas que poderá utilizar para conseguir perceber a ilegalidade das chaves vendidas por um determinada loja online, pelo menos daquelas que já estão há mais tempo no mercado. De facto, existem milhares de reclamações relacionadas com a legalidade das chaves vendidas por algumas lojas online.
São reclamações relacionadas com chaves de ativação que não funcionam, porque já tinham sido utilizadas antes e ao ativar o Windows ou o Office o sistema avisa que já foi atingido o limite total de ativações dessa chave. Aparecem reclamações sobre chaves de ativação que foram compradas em determinadas lojas e que a própria Microsoft confirma ao utilizador que são chaves ilegais que ele não as deve utilizar.
Mas as duas situações que nos parecem mais graves são algumas empresas que como resposta à reclamação dos clientes pedem-lhe para descarregar e instalar um programa de ativação. Ou então aquelas situações que o cliente compra uma licença “falsa” em que vem incluído o OnDrive, ele guarda na cloud todos os seus dados e passado algum tempo a Microsoft deteta ilegalidade e cancela a conta fazendo com que o utilizador perca todos os seus dados.
No Informatico.pt já tivemos um cliente que comprou uma dessas chaves piratas do Office 365 num desses sites duvidosos que supostamente era vitalícia e acabou de ser desativada pela Microsoft. Resultado, acabou por perder todos os seus ficheiros, fotografias, tese de mestrado em que trabalhava há anos, etc… Tentou pedir ajuda à Microsoft, arriscando ainda a ser multado por utilização ilegal de software, mas não teve sucesso. Enfim, será que o risco vale a pena?
Aproveitamos também para lembrar um detalhe que nos parece importante relacionado com a ativação por telefone através do contacto da Microsoft (0800). Esse tipo de ativação só é feita quando a chave tem algum problema relacionado normalmente com o excesso de ativações. Por isso, se estiver a comprar uma licença onde o site tem a indicação que a ativação é por telefone é porque essa chave não é original e já pertenceu a alaguem. Fuja desse tipo de negócios.
2.6 – Versões apenas vendidas para empresas
Provavelmente não sabia, mas, muitas das versões dos produtos criados pela Microsoft não estão à venda para pessoas singulares ou utilizadores finais. São versões de soluções criadas especificamente para serem utilizadas em empresas ou organizações. Essas versões só podem ser adquiridas por empresas através de licenciamento por volume, e nenhuma loja online pode vendê-las de forma legal.
Listamos a seguir algumas das versões de alguns softwares que nunca podem ser vendidos em lojas online que não seja o site da própria Microsoft:
- Windows 10 Enterprise, Education, IoT Enterprise, LTSB e LTSC
- Windows 11 Enterprise, Education, IoT Enterprise e LTSC
- Office 2016 Professional Plus
- Office 2019 Professional Plus
- Office 2021 Professional Plus
- Microsoft 365 (Office 365) Enterprise, ProPlus, Professional Plus e para Educação
- Produtos GGK (Get Genuine Kit)
Resumindo, todas as lojas que encontrar online e que vendam os produtos listados acima estão a incumprir a lei e a vendê-los ilegalmente.
Além disso, não existe nenhuma versão “Office 365 vitalício”, “OneDrive vitalício” ou “Microsoft 365 vitalício” simplesmente porque são serviços que exigem o pagamento anual ou mensal, independentemente se o cliente for um utilizador doméstico ou uma empresa.
Também não existe nenhum “pacote Microsoft” oficial que inclua uma licença do Windows e outra do MS Office.
Todo este tipos de “ofertas” são completamente ilegais e por isso se as encontrar em algum site fuja dele porque certamente que irá se enganado e comprará gato por lebre.
2.7 – As grandes lojas também vendem licenças piratas
Muitos utilizadores recorrem às grandes lojas e aos marketplaces para comprarem licenças do Windows e do Office originais, acreditando que se essas grandes lojas as vendem é porque são produtos legítimos, mas infelizmente isso está muito longe da verdade.
Na realidade, essas grandes lojas com marketplaces aceitam o registo de qualquer empresa como sendo uma “loja parceira” e dão-lhes acesso ao seu portal para poderem vender os seus produtos. Incluindo as lojas que vendem chaves ilegais do Microsoft Windows e do Office. Aliás, se formos a ver, na prática, são essas lojas, parceiras da grande loja, que entregam o produto e não o próprio marketplace.
Isso faz com que a Worten, a Fnac, o KuantoKusta e muitos outros sites anunciem e vendam licenças do Windows pirata através das suas lojas parceiras.
2.8 – Que lojas vendem chaves de ativação ilegais?
Infelizmente, somos constantemente “bombardeados” com publicidade e notícias que nos oferecem licenças de produtos Microsoft a preços irrisórios, até mesmo por sites sobre tecnologia como o Pplware. Por isso, decidimos criar uma pequena lista de sites, que servirá de referência aos utilizadores mais desatentos e que desenvolvemos com base nas características dos programas que essas lojas anunciam.
Para criarmos esta lista de sites que vendem licenças que consideramos irregulares tivemos em conta algumas características dos produtos vendidos:
- Preço das licenças é muito baixo relativamente ao valor das licenças no site da Microsoft;
- Venda de versões descontinuadas, ou versões proibidas para venda;
- Utilização das palavras “original”, “vitalício”, “com fatura” e “permanente” na descrição;
- Venda de versões que só são comercializadas com licenciamento por volume;
- NIF da empresa com uma morada de uma casa ou um apartamento residencial;
- Registo de reclamações no Portal da Queixa relacionadas com a ativação das licenças.
Por isso, se quiser comprar uma licença de um software pela internet com 100% de certeza que é original e que não vai ter problemas no futuro, opte pelo site da Microsoft ou por um dos parceiros que tenha a certeza que vende apenas software legítimo.
Existem muitas empresas que só vendiam software original, no entanto, nos últimos tempos converteram-se em Marketplaces e passaram a ter “parceiros” que se aproveitam do seu nome para conseguirem vender software pirata. Acreditamos que com o passar do tempo essas empresas irão livrar-se desses “parasitas” e selecionarem apenas os parceiros que vendem software legítimo.
Mas, sempre que tiver dúvidas sobre a idoneidade das empresas listadas abaixo, recomendamos que faça uma pesquisa sobre as reclamações dos compradores no site do Portal da Queixa. Ou seja, recomendamos que antes de qualquer compra pesquise sempre no Portal da Queixa pela empresa que está a vender o que pretende comprar.
Neste caso falamos de licenças de software, mas poderá ser outro tipo de produtos. Isso é muito útil não só para percebermos se uma empresa é idónea e se tem muitas reclamações sobre problemas com os seus produtos como falhas de ativação de licenças. Como também para descobrirmos como ela responde e trata essas reclamações. Se notar que uma empresa tem muitas reclamações, o melhor mesmo é procurar outra.
O nosso principal objetivo é evitar que as pessoas, mas sobretudo as empresas comprem chaves de ativação ilegais e assim tentar acabar com a pirataria. Muitas delas fazem-no sem saberem que os produtos ativados com essas chaves continuam a ser piratas, desperdiçando dinheiro a tentar regularizar os seus softwares.
Listamos a seguir alguns dos sites que neste momento consideramos que vendem produtos que não cumprem com os termos de utilização do fabricante e as características que já enunciámos:
- jogodigital.com
- mistersoftwares.com
- esdcodes.com
- codigi.pt
- blitzhandel24.pt
- agm-software.com
- g2a.com
- premiumcdkeys.com
- alt-tech-pt.com
- keys.express
- kinguin.net
- keysmix.com
- bogokey.com
- livecards.net
- allgoodkeys.com
- electronicfirst.com
- licensewind.com
- pcgameskey.com
- instantcdkey.com
- k4g.com
- gamers-outlet.net
- cjs-cdkeys.com
- keygenio.com
- pt.goodoffer24.com
- pt.godeal24.com
- pt.scdkey.com
Esta lista é uma pequena amostra das centenas ou talvez milhares de sites que vendem atualmente licenças não autorizadas pela Microsoft. Voltamos a recomendar que antes de qualquer compra pesquise no site do Portal da Queixa se a empresa que está a vender a licença é idónea porque se tiver muitas reclamações com problemas de ativação, deve procurar comprar noutra empresa.
Além disso, também deve evitar comprar software nos sites das empresas em que os compradores reclamaram que a ativação normal não funcionou. Ou seja, em vez de fazerem a ativação online foi necessário concluir o processo via telefone, isso indica que a chave de ativação já foi utilizada por outra pessoa.
3 – Como conseguem vender licenças tão baratas?
Muitos dos nossos clientes perguntam-nos com é possível alguns sites conseguirem vender licenças tão baratas do Windows e do Office. Será que essas empresas compram muitas licenças e por causa disso conseguiram da Microsoft um preço tão baixo.
Vamos revelar-lhe o motivo por que é que as licenças do Windows e Office são vendidas tão baratas na internet. De facto, em teoria é verdade que quanto mais licenças uma empresa compra à Microsoft, mais barato lhe fica cada licença. Mas será por isso que essas empresas conseguem vender as licenças a preços tão baratos?
Infelizmente a resposta é NÃO, a grande maioria das chaves de ativação que estão a ser vendidas em dezenas de sites da internet, foram obtidas ilegalmente. Normalmente são chaves que foram roubadas de alguma empresa ou de alguma universidade, e que já foram utilizadas noutro computador. Ou então são chaves que pertencem a algum programa interno ou parceria da Microsoft e que NUNCA, em caso algum, podem ser vendidas.
Resumindo, sempre que encontrar uma indicação dessas empresas a dizer que comparam muitas chaves de ativação à Microsoft e que por isso conseguem vendê-las mais barato, fique a saber que é uma afirmação mentirosa e que serve apenas para tentar justificar o preço tão barato que praticam.
3.1 – Como funciona a venda de licenças baratas do Windows
Como já vimos neste artigo, existem centenas, ou talvez milhares de lojas online que vendem chaves de ativação de produtos Microsoft ilegais como se fossem licenças originais. Mas afinal e contas, qual é o processo que essas lojas utilizam para conseguirem obter lucro a partir desse tipo de esquema fraudulento?
Na verdade, o funcionamento dessas lojas é basicamente sempre o mesmo e começa pelo infrator criar uma empresa de forma a estar registado nas Finanças e ter atividade aberta. Depois, regista um domínio qualquer, preferencialmente do tipo “.com” em vez de “.pt” para evitar a necessidade de validar os seus dados na entidade responsável nacional pelo registo de domínios DNS.pt.
Finalmente, depois de construir o site e ter o domínio a apontar para esse mesmo site só tem de obter as chaves dos programas que quer vender. O objetivo será conseguir diversas chaves de ativação já utilizadas ou que foram roubadas de empresas ou de escolas e universidades. Há alguns que optam por chaves disponibilizadas nos programas da Microsoft como o Visual Studio (antigo MSDN), chaves atribuídas a entidades governamentais, sem fins lucrativos ou outros projetos similares cuja comercialização é completamente proibida.
A partir desse momento tudo o que têm de fazer é receber os pagamentos das compras efetuadas pelas vítimas do seu site e enviar-lhes a chave ilegítima que pagaram, esperando que tudo corra bem e que a Microsoft não consiga identificar a ilegalidade.
3.2 – Que acontece se comprar uma dessas chaves falsas?
Apesar das chaves de ativação vendidas por essas lojas conseguirem ativar o Windows, isso não fará com que o seu Windows deixe de ser pirata. Lembre-se que um Windows ativado não é um Windows legalizado.
Se por alguma razão, você ou a sua empresa, for sujeita a uma auditoria e utiliza ou já utilizou esse tipo de chaves para legalizar o seu Windows ou MS Office, o mais certo é ter de pagar uma multa avultada. Além disso, será obrigado a comprar novas licenças para conseguir continuar a trabalhar, mas dessa vez terá de as comprar a uma empresa distribuidora confiável.
Basicamente, quem compra esse tipo de licenças está sujeito a problemas legais além de outro tipo de problemas como segurança, perda de confiança dos clientes, etc… Ou seja, comprar licenças Microsoft piratas pode levar a várias consequências negativas.
Os utilizadores podem enfrentar problemas legais, incluindo multas e processos judiciais, já que a utilização de software pirata é uma violação dos direitos de autor. Além disso, há um risco significativo de segurança, porque os programas piratas normalmente contêm malware, vírus ou outras ameaças que podem comprometer dados pessoais e corporativos.
A falta de atualizações e suporte técnico da Microsoft pode resultar num desempenho instável e no aumento das vulnerabilidades em termos de segurança porque as falhas dos software não serão corrigidas.
Por último, a funcionalidade do software pode ser limitada ou interrompida, prejudicando a produtividade e a confiabilidade dos sistemas. Como diz o povo, mais vale prevenir que remediar.
4 – Como saber se o Windows é original?
Provavelmente já se deve estar a perguntar como consegue descobrir se o seu Windows é original. Se pesquisar na internet irá encontrar muitos sites e vídeos que mostram como consegue saber se o seu Windows é original. No entanto, a maioria desses tutoriais estão errados porque não compreenderem o que realmente é uma licença do Windows “original” e consideram que por estar ativado está legal.
Por isso, tentaremos neste capítulo mostrar alguma técnicas que poderá utilizar para conseguir perceber se realmente o seu Windows está dentro da legalidade ou se foi mais uma das vitimas deste sites fraudulentos.
4.1 – Como comprou e instalou o Windows?
Basicamente, se ativou o seu Windows com algum programa ou script descarregado da internet, pode ter certeza de uma coisa, tem instalado um Windows pirata. Isto porque não são processo legítimos de ativação de chaves de licença, o que indica que não tem permissão para utilizar o Windows.
Além disso, e como já referimos neste artigo, existem outras situações que indicam claramente que está a utilizar ilegalmente um software. Alguns exemplos são, a ativação do Windows com chaves muito baratas, utilizar instaladores adulterados, não ativar o Windows oi utilizar uma versão “trial” que, na verdade, não existe. Se atualizar o Windows a partir de uma versão pirata, utilizar a mesma licença em diferentes computadores diferentes, utilizar o computador como um servidor ou não tiver fatura de compra, também estará a infringir a lei.
É por causa destas situações que consideramos que muitos dos vídeos que encontramos no YouTube estão ERRADOS quando mostram como saber se o Windows é original ou não. Devemos ter conta todos estes casos se queremos realmente saber se a nossa licença de utilização do software é legítima ou não. Se está em algumas das situações que descrevemos no capítulo anterior, lamentamos informar, mas está a cometer uma ilegalidade.
Se houver uma auditoria ou fiscalização à sua empresa e tiver algum Windows numa das situações que indicamos anteriormente, isso será considerado um crime de violação de direitos de autor e a empresa será notificada por ter cometido um ato de pirataria. O que normalmente acontece é a empresa ter de pagar uma indemnização até 3 MIL vezes o valor de cada licença. No caso do Windows 11, a multa pode chegar aos 450K€ por CADA Windows pirata.
4.2 – Há comandos que mostram se o Windows é original?
De facto existem comandos que nos mostram algumas das características das licenças que temos instaladas no nosso computador. No entanto, não deve cair no erro de pensar que por utilizar esses comandos que irá descobrir se realmente o seu Software é legítimo ou não.
Mostramos-lhe a seguir 2 comandos (slmgr /dli e slmgr /xpr) que poderá utilizar apenas para saber se o seu Windows está ou não ativado. Isso não quer dizer que a licença ou a chave que tem instalada seja legitima ou não. Pode ter o Windows ativado mas continuar a utilizar ilegalmente o software.
Comando: slmgr /dli
Se executar na linha de comandos do seu computador o comando slmgr /dli que significa “Display License Information” irá aparecer-lhe uma pequena janela que lhe indica se o seu Windows está ativado ou não:
É aqui que muitos utilizadores se confundem porque nessa janela lhes aparece a expressão “Licenciado” o que pode não ser verdade porque isso só significa que o Windows só está ativo. Se no campo do estado da licença em vez de licenciado aparecer “Notificação” é porque o Windows ainda não está ativado.
Se utiliza o Windows particularmente e na janela lhe aparecerem as letras KMS numa das linhas do texto, isso significa claramente que o seu Windows é pirata. Ou seja, o seu Windows foi ativado utilizando o Key Management Service que é o serviço de gestão de chaves que só poder ser utilizado nas empresas:
Outros utilizadores recorrem erradamente ao comando a seguir para tentarem descobrir se o seu Windows é licenciado ou não. Lembramos que nem este, nem o comando anterior nos conseguem indicar se a licença do nosso Windows é genuína ou não.
Comando: slmgr /xpr
Basicamente, tal como no anterior, se executar o comando slmgr /xpr (eXtended Product Release) no seu computador irá aparecer-lhe uma janela com o estado da ativação do seu Windows, ou seja, se está ativado ou não:
Mais uma vez, a mensagem que aparece a dizer que o computador está permanentemente ativado não significa que a licença do seu Windows esteja legal. A mensagem só indica que o Windows está ativado de forma permanente e não irá expirar como uma versão de avaliação temporária. Se for esse o caso, irá aparecer-lhe um texto a dizer até quando é que versão de teste pode ser utilizada.
4.3 – Há forma de descobrir se o Windows é original?
De facto, em termos legais, não existe nenhuma ferramenta ou comando do Windows que possamos utilizar para comprovar que o nosso Windows é original. Isso porque, a legalidade do Windows também está relacionada com um tipo de COMPRA LEGÍTIMA, o que só pode ser comprovado através da apresentação da Fatura de aquisição.
Basicamente, o Windows só pode ser considerado original APENAS quando se CUMPREM ambos os requisitos que descrevemos a seguir:
1 – O utilizador tem um documento COMPROVATIVO, com valor fiscal, emitido por uma empresa legítima e que prova que ele pagou um valor semelhante ao praticado pelo criador do software.
Por isso, se comprou a sua licença em alguma loja que vende licenças ilegais como aquelas que já listamos neste artigo, o seu software é pirata, até mesmo porque as Faturas dessas empresas normalmente não têm validade fiscal.
Além disso, se o Windows não veio pré-instalado no seu computador e não comprou uma licença do Windows na Microsoft ou num parceiro autorizado, então o mais provável é que ele seja pirata.
2 – O software foi ativado com uma chave legítima e original disponibilizada pela MICROSOFT ou um parceiro autorizado LEGÍTIMO.
Se ativou o seu software com um qualquer programa, script ou chave que obteve na internet, então o seu programa é pirata. Ou então, se ativou o seu software com uma chave cuja venda é proibida, então ele também é pirata.
5 – Dicas para saber se o Windows é original ou não
A maneira que consideramos mais simples e eficiente que podem utilizar para conseguir perceber se o seu Windows é pirata ou não é executar o comando: slmgr /dlv
Se o seu Windows for original irá aparecer-lhe uma janela semelhante a seguinte:
No entanto, o texto que lhe irá aparecer na janela não será exatamente igual ao da imagem anterior. Dependendo do tipo de licença que tem instalada, o texto será diferente. Tentaremos descrever a seguir como poderá descobrir que tipo de licença tem instalado no seu computador.
5.1 – Licença de computadores novos
Os computadores novos fabricados por grandes empresas como a Dell, HP, Lenovo, Acer, etc, vêm com licenças do Windows originais pré-instaladas chamadas OEM. Por isso, se lhe aparecer na janela de mensagem a indicação OEM e tem consigo a fatura comprovativa da compra do computador onde tem a indicação da licença do Windows, então pode ficar descansado porque a sua licença é 100% original.
Se não tem a fatura de compra do computador, então legalmente o seu Windows é pirata porque não existe nenhuma prova em como o computador é seu e que não foi roubado. Ou seja, se não consegue comprovar em como o computador é seu, também não consegue comprovar é como a licença do Windows também é sua, sendo considerada pirata.
5.2 – Licença de computadores “montados”
Se comprou o seu computador novo numa loja e quem o construiu NÃO foi uma empresa multinacional que vende milhões de PCs, como a Dell, HP, Lenovo, e outras, então é porque o seu computador foi montado peça a peça. Nestes casos deve ter uma especial atenção porque, se o computador foi construido de raiz e não pagou por uma licença do Windows, então o mais provável é que a licença que tem instalada seja pirata.
Se o computador foi montado por alguma loja e comprou uma licença legítima do Windows para esse computador, então o seu Windows é original. Como o computador “montado” é novo, pode-se comprar a licença COEM que é um pouco mais barata que a licença Home, embora esse tipo de licenças fiquem associadas à placa-mãe do computador, o que nem sempre é vantajoso. Normalmente é melhor comprar uma licença Home “normal” que apesar de ser mais cara pode utilizar noutro computador se o anterior avariar.
Outra coisa importante que também deve ter em conta é que muitas lojas instalam o Windows, mas não o ativam alegando que se trata de uma versão de avaliação “trial”. No entanto, fique a saber que esse Windows é pirata porque não existir nenhuma versão trial do Windows além da versão Enterprise disponibilizada pela própria Microsoft.
A imagem a seguir mostra o resultado do comando slmgr/dlv executado num computador com o Windows de uma versão Enterprise Evaluation em que podemos constatar que a licença tem uma ativação temporária (TIMEBASED) e que só pode ser utilizada até à data em que ela caduca:
5.3 – Licença de computadores usados/recondicionados
Se comprou um computador usado tenha cuidado porque alguns vêm com um Windows pirata. Mesmo aqueles computadores fabricados por grandes empresas e que quando foram vendidos novos tinham o Windows original. Por vezes isso acontece porque as lojas que vendem computadores usados não têm o devido cuidado e formatam o computador apagando os dados do disco rígido do antigo dono. Depois instalam uma versão do Windows pirata sem se preocuparem com a ilegalidade do que estão a fazer.
Se quer comprar um computador usado, sugerimos que opte por escolher uma empresa de venda de recondicionados. São computadores de gama profissional, que pertenciam a grandes empresas que renovaram o seu parque informático e que depois são testados e formatados de forma a poderem ser revendidos. Normalmente esse tipo de computadores vêm com uma licença especial da Microsoft própria para equipamentos recondicionados. Nesse caso, se tem a fatura de compra com a descriminação do computador e da licença, o seu Windows está completamente legal.
Ou seja, se ao executar o comando slmgr/dlv lhe aparecer a expressão OEM ou nos caso dos recondicionados “RETAIL” e tem a fatura de compra com a indicação da licença com esse Windows discriminado, então pode ficar descansado porque é uma versão original.
Se pelo contrário, aparecer a indicação “Core”, “Professional”, “MAK”, “KMS” ou qualquer outro termo, ou então não existe na fatura de compra do computador qualquer indicação sobre a licença do Windows então é porque o que tem instalado é uma versão pirata.
6 – Como ter certeza que o Windows é pirata?
Sim, reconhecemos ser muito mais fácil saber se o Windows é pirata do que saber se é original. Isto porque, se é um utilizador particular e ao executar o comando que indicamos, lhe aparecerem as palavras MAK, KMS, SKMS, GVLK, VOLUME, minutos, Enterprise, LTSB ou LTSC que são versões Enterprise específicas, então é porque definitivamente o seu Windows é pirata.
Mostramos-lhe a seguir algumas imagens de licenças que não pode, em circunstância alguma, ter no seu computador se ele não for da propriedade de uma empresa ou organização:
7 – O que fazer se tiver uma licença pirata?
Chegou à triste conclusão que afinal tem instalado software pirata e não sabe o que deve fazer? Vamos dar-lhe algumas dicas que o podem ajudar a resolver o problema evitando alguns constrangimentos desagradáveis que possa ter por utilizar software ilegal.
Assim, se descobrir que tem instalado no computador uma licença pirata do Windows ou do MS Office, deve tomar as seguintes medidas:
- Desinstalar o Software Pirata: Remova imediatamente o software pirata do seu computador para evitar problemas legais e de segurança.
- Obter uma Licença Legítima: Compre uma licença legítima diretamente da Microsoft ou de um revendedor autorizado “legítimo”. Isso irá garantir-lhe o acesso a atualizações, suporte técnico e proteção contra malware.
- Verificar o Sistema: Execute uma verificação completa do sistema com um software antivírus confiável para garantir que não há malware ou vírus instalados que vieram junto com o software pirata.
- Informar o Vendedor: Se comprou a licença pirata sem saber, entre em contato com o vendedor para tentar resolver o problema. Em muitos casos, os vendedores legítimos poderão ajudar ou oferecer um reembolso.
- Denunciar: Considere reportar a ilegalidade do vendedor à Microsoft para ajudar a prevenir futuras vendas de software pirata. A Microsoft tem programas de recompensas e canais específicos para denúncias de pirataria.
- Ficar sempre tento: Aprenda a reconhecer sinais de software pirata para evitar problemas semelhantes no futuro. Verifique sempre a autenticidade dos produtos antes de os comprar. Pesquise em sites de avaliações de clientes como o Portal da Queixa pela empresa onde vai comprar para não ter surpresas.
Ao tomar estas medidas irá ajudar a proteger os seus dados, garantir o funcionamento adequado do software e evitando futuras complicações legais.
8 – Como denunciar uma loja de software pirata?
Depois de ter a certeza absoluta que uma loja está a vender software ilegal pode denunciar o site. Mostramos-lhe a seguir algumas dicas que poderá seguir se pretende denunciar a venda de software ilegal:
- Reunir Evidências: Antes de fazer a denúncia, documente todas as evidências relacionadas com a venda de software pirata, incluindo capturas de ecrã do site, informações de contato do vendedor, detalhes dos produtos e qualquer tipo de comunicação que tenha tido com o vendedor.
- Aceda ao Site da Microsoft: Vá à página do site da Microsoft dedicado a denúncias de pirataria: Microsoft Piracy Reporting. Se assim o entender, a Microsoft também lhe permite apresentar uma denúncia de forma anónima.
- Preencher o Formulário de Denúncia: No site da Microsoft, preencha o formulário de denúncia fornecendo todas as informações e evidências que conseguiu reunir. Inclua todos os detalhes sobre o site, o software vendido e qualquer outra informação relevante.
- Enviar a Denúncia: Submeta o formulário. A Microsoft investigará a denúncia e tomará as medidas apropriadas contra o site.
- Contatar Autoridades Locais: Em alguns casos, pode também considerar denunciar a atividade ilegal às autoridades locais competentes, como a polícia ou outras agências de proteção do consumidor.
Pode parecer-lhe uma coisa má, mas denunciar a venda de software pirata ajuda a proteger os outros consumidores e a manter o mercado mais justo e seguro tanto para os fabricantes como para os consumidores. Listamos a seguir mais algumas plataformas online que poderá utilizar para denunciar algum tipo de atividade ilegal relacionada com a utilização de licenças de software:
https://reporting.bsa.org/r/report/add.aspx?src=us&ln=pt-br
https://www.assoft.org/pt/59/denuncia-anonima
https://www.microsoft.com/pt-pt/concern/scam?rtc=1
8 – Onde comprar licenças Microsoft originais?
Como vimos neste artigo, infelizmente a imensa maioria das licenças de Windows vendidas online são piratas, comercializadas por dezenas de lojas que vendem como se fosse original. Até mesmo as grandes lojas que têm marketplaces vendem licenças de Windows piratas.
Por isso recomendamos sempre aos nossos clientes a compra de licenças na própria loja da Microsoft.
Ou seja, para conseguir garantir a autenticidade e legalidade das suas licenças Microsoft, deve comprá-las diretamente no site oficial da Microsoft ou então de revendedores autorizados que tenha a certeza que são fidedignos.
Além disso, se procura licenças mais baratas para a sua organização, lembre-se que as pode comprar legitimamente através dos programas de licenciamento por volume da Microsoft específico para empresas. Evite andar a comprar software em sites de leilões, classificados ou vendedores desconhecidos que ofereçam preços significativamente mais baixos, porque há um grande risco de serem versões piratas ou não licenciadas corretamente.
Considerações Finais
Para garantir a autenticidade e legalidade das licenças Microsoft, é fundamental comprá-las diretamente do site oficial da Microsoft ou de revendedores autorizados que saiba que são legítimos. Aqueles que optam por fontes confiáveis podem ter a certeza de que estão a comprar produtos legítimos, com acesso a atualizações contínuas e suporte técnico adequado.
Existem lojas de informática bem estabelecidas, tanto físicas quanto online, que mantêm parcerias oficiais com a Microsoft, representam opções seguras para consumidores individuais e empresas. Para as organizações que precisam de múltiplas licenças, os programas de licenciamento por volume oferecidos pela Microsoft são uma alternativa viável, segura e mais económica.
É igualmente importante evitar a compra de software em sites duvidosos, classificados ou de vendedores desconhecidos que oferecem preços extremamente baixos. Tais ofertas normalmente envolvem riscos significativos, como a aquisição de software pirata ou mal licenciado. A utilização de software pirata pode acarretar sérias consequências, incluindo vulnerabilidades de segurança, exposição a malware e outros tipos de ameaças cibernéticas, além de possíveis problemas legais e limitações no funcionamento do software.
Ao tomar decisões informadas sobre onde comprar licenças Microsoft, não apenas protege o seu investimento, como também contribui para a manutenção de um mercado de software justo e seguro. Optar por canais oficiais e reconhecidos garante uma experiência de utilização mais tranquila, segura e eficiente, protegendo os seus dados e equipamentos contra os riscos associados à utilização de software ilegítimo. Dar prioridade à legitimidade das suas compras de software é um passo essencial para assegurar a segurança e a eficiência dos seus sistemas, quer seja para utilização pessoal como empresarial.