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10 coisas uteis sobre criptomoedas e como as utilizar

As criptomoedas, por vezes chamadas “criptos” ou “bitcoins”, são qualquer forma de moeda que exista digital ou virtualmente e que utilize encriptação para proteger as suas transações. As criptomoedas não possuem uma autoridade central como os tradicionais bancos que emitem ou regulam a sua utilização. Em vez disso, utilizam um sistema descentralizado para registar as suas transações e emitirem novas unidades de criptomoedas.

 

1 – O que são as criptomoedas?

As criptomoedas são um sistema de pagamento digital que não depende dos bancos para conseguir verificar as suas transações. Basicamente é um sistema ponto a ponto que permite que qualquer pessoa, em qualquer lugar, consiga enviar e receber pagamentos. Em vez de ser dinheiro físico transportado e trocado no mundo real, os pagamentos em criptomoedas funcionam apenas como entradas digitais numa base de dados online que regista especificamente cada uma das transações. Quando transferimos fundos de criptomoedas, as transações são registadas numa espécie de livro digital aberto ao público chamado “blockchain” e que contem normalmente as nossas carteiras digitais.

Na verdade, as criptomoedas têm esse nome porque utilizam sistemas de encriptação para conseguirem verificar as suas transações. Isso significa que as técnicas de encriptação estão sempre envolvidas no armazenamento e transmissão de dados relacionados com criptomoedas e carteiras digitais. Basicamente, o principal objetivo da encriptação é fornecer o nível de segurança necessário e exigido por este tipo de comunicações.

A primeira criptomoeda que apareceu foi a Bitcoin, dai algumas pessoas ainda falarem erradamente em criptomoedas como sendo Bitcoins. De facto, as Bitcoins apareceram em 2009 e continuam a ser a moeda digital mais conhecida até hoje. Tanto na altura com atualmente, grande parte do interesse das criptomoedas prende-se ao facto de se conseguirem negociar para se obterem lucros. Sobretudo quando existem nas transações especuladores que aumentam os preços para valores irreais.

 

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2 – Como funcionam as criptomoedas?

As criptomoedas são movimentadas numa espécie de livro-razão público distribuído e que chamamos habitualmente de “blockchain”. Essa base de dados digital regista todas as transações executadas pelos detentores da moeda.

Além de comprar e receber de outros utilizadores criptomoedas existem outras formas de as conseguir ganhar. Uma das mais conhecidas é através de um processo chamado mineração. Consiste basicamente na utilização da capacidade de processamento do nosso equipamento para resolver problemas matemáticos complexos obtendo, em contrapartida, moedas virtuais. Isso não quer dizer que os utilizadores deixem de comprar moedas aos corretores para guardar ou gastar utilizando as suas carteiras virtuais.

Uma coisa é certa, se já tem algum tipo de criptomoedas, não tem nada que seja tangível. O que na realidade tem é uma chave que lhe permite mover um registo ou uma unidade de medida de uma pessoa para outra sem precisar da intervenção de um terceiro confiável.

Apesar de o Bitcoin já existir desde 2009, as criptomoedas e a tecnologia blockchain ainda estão em franco desenvolvimento. Sobretudo em termos financeiros, prevendo-se que irá aumentar a sua disseminação e utilização num futuro próximo. Transações como títulos, ações e outros ativos financeiros podem eventualmente ser negociados utilizando a tecnologia da criptomoedas.

 

3 – Que tipos de criptomoedas existem?

Na realidade existem milhares de tipos diferentes de criptomoedas. Mostramos-lhe a seguir alguns dos mais conhecidos e que consideramos mais relevantes:

 

Bitcoin

Criada em 2009, a Bitcoin foi a primeira criptomoeda a aparecer e ainda é a mais negociada no mundo digital. Supostamente, esta moeda foi desenvolvida por Satoshi Nakamoto. Na verdade, este nome é um pseudónimo de um indivíduo ou de um grupo de pessoas, cuja verdadeira identidade ainda continua a ser desconhecida nos dias que correm.

 

Ethereum

Desenvolvido em 2015, o Ethereum é uma plataforma blockchain que tem a sua própria criptomoeda, chamada Ether (ETH) ou Ethereum. Na verdade, é o tipo de criptomoedas mais popular a seguir ao Bitcoin.

 

Litecoin

A Litecoin é outra moeda, muito semelhante ao Bitcoin, mas que conseguiu rapidamente desenvolver inovações como, por exemplo, sistemas de pagamento e processos de transações mais rápidos e fáceis de utilizar.

 

Ripple

O Ripple é um sistema de contabilidade distribuído criado em meados de 2012 que pode ser utilizado para controlar diferentes tipos de transações sem ser apenas criptomoedas. A empresa responsável por este sistema trabalha em parceria com diversas instituições bancárias e financeiras.

 

Basicamente, todas as criptomoedas que não sejam Bitcoins são conhecidas e consideradas no mundo digital com “altcoins”. Esse termo ajuda os utilizadores a conseguirem distingui-las da original Bitcoin.

 

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4 – Como comprar criptomoedas?

Neste momento, provavelmente já se está a perguntar como conseguirá comprar criptomoedas em segurança. Normalmente, no Informatico.pt recomendamos, a quem nos questiona sobre isso, que antes de comprar, tente adotar as três etapas que descrevemos a seguir:

 

1 – Escolher a plataforma

O primeiro passo é decidir qual é a plataforma que deve utilizar. Normalmente, tem duas opções, ou escolher uma corretora tradicional, ou então uma plataforma “exchange” dedicada apenas a transações de criptomoedas:

 

  • Corretores tradicionais: são plataformas online que oferecem aos seus utilizadores sistemas digitais para que eles possam comprar e vender criptomoedas, ou então, outros ativos financeiros, como ações, títulos e ETFs. Normalmente este tipo de plataformas tendem a oferecer custos de transações mais baixos, mas infelizmente menos recursos de encriptação.
  • Plataformas Exchange: existem muitas plataformas de “exchange” de criptomoedas que pode escolher. Cada uma dessas plataformas, além de oferecer um tipo diferente de criptomoedas, também tem o seu próprio sistema de armazenamento em carteira, opções de contas com juros e muito mais. Lembramos que muitas destas plataformas cobram taxas com base nos ativos dos seus utilizadores.

 

Ao comparar diferentes plataformas, tenha em atenção sempre quais são os tipos de criptomoedas, quais as que estão em promoção, que tipos de taxas cobram, quais os recursos de segurança, que tipos de opções de armazenamento têm e outros recursos adicionais.

 

2 – Transferir o dinheiro

Depois de escolher a plataforma que irá utilizar, o próximo passo será financiar a sua conta transferir dinheiro para poder começar a negociar as suas criptomoedas. A maioria das plataformas de “exchange” de criptomoedas permitem que os seus utilizadores comprem criptomoedas utilizando dinheiro real, como o dólar americano, a libra esterlina ou o euro europeu. Apesar de variar de plataforma para plataforma, normalmente os utilizadores podem usar os seus cartões de débito ou crédito para trocarem por dinheiro virtual.

No entanto, as compras de criptomoedas, recorrendo a cartões de crédito, são consideradas arriscadas e algumas das plataformas não autorizam esse tipo de movimentos. Algumas empresas de cartões de crédito também não permitem transações encriptadas. Basicamente, por as criptomoedas serem altamente voláteis. Isso faz com que aumente o risco de se contraírem dívidas, ou terem de se pagar avultadas taxas relacionadas com as transações de cartão de crédito, quando se movimentam determinados ativos.

Algumas plataformas também aceitam transferências ACH (Automated Clearing House) e outros tipos mais recentes de transferências eletrónicas. Como é natural, tanto os métodos de pagamento aceites como o tempo gasto para depósitos ou pedidos de resgate diferem de plataforma para plataforma. Da mesma forma que o tempo necessário para a compensação dos depósitos variar conforme o método de pagamento utilizado.

Um fator importante a considerar são as taxas. Deve manter-se atento a possíveis taxas cobradas nas transações como depósitos e levantamentos, além das taxas de negociação. As taxas variam conforme o método de pagamento e a plataforma que utilizamos. Por isso, antes de começar a depositar dinheiro, consulte sempre os termos, as políticas e os preçários da plataforma.

 

3 – Comprar moedas

Pode fazer um pedido de compra de moedas virtuais através da plataforma web ou de uma aplicação móvel do seu corretor. Se precisa de comprar criptomoedas, basta escolher normalmente a opção “comprar”, selecionando o tipo de pedido, inserir a quantidade que deseja e confirmar esse mesmo pedido. O mesmo processo se aplica aos pedidos de “venda”.

Além disso, existem outros sistemas que pode utilizar para conseguir investir em criptomoedas. São sistemas e serviços de pagamento como o PayPal, o Cash App e o Venmo, que permitem aos seus utilizadores comprarem e venderem criptomoedas. Por outro lado, se aquilo que pretende é investir as criptomoedas que tem pode utilizar um dos seguintes sistemas:

 

  • Fundos de Bitcoins: pode comprar ações relacionadas com fundos de Bitcoins através de uma conta normal de corretagem. São sistemas que oferecem aos seus investidores a possibilidade de comercializarem criptomoedas através do mercado de ações.
  • Fundos mútuos Bitcoin: estes sistemas possuem ETFs Bitcoin e fundos mútuos de Bitcoin que pode escolher para começar a investir nas moedas virtuais.
  • Ações de blockchain ou ETFs: também pode investir indiretamente em criptomoedas através de empresas de blockchain. São entidades especializadas na tecnologia que está por trás das criptomoedas e das transações encriptadas. Ou então, em alternativa, pode sempre comprar ações ou ETFs a empresas que já utilizam a tecnologia blockchain.

 

Basicamente a melhor opção irá depender sobretudo dos seus objetivos, capacidade de investimento e disposição para arriscar.

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5 – O que é o mercado de cambio?

 

O câmbio de criptomoedas, ou bolsa de moedas digitais (DCE – Digital Coin Exchange), é um serviço da internet que oferece aos seus clientes a possibilidade de trocarem as suas moedas virtuais por ativos ou outros tipos moedas. Este tipo de plataformas normalmente funcionam exclusivamente online. Basicamente, permitem transações através de formulários eletrónicos cobrando algumas taxas por isso.

No entanto, também existem algumas empresas físicas que ainda utilizam os métodos tradicionais de pagamento. Ou seja, aceitam cartões de débito e crédito, vales postais e outros tipos de transferências de dinheiro para executarem operações relacionadas com DCE. Normalmente estas transações são feitas entre contas bancárias e, apenas em alguns casos muito raros, é que um cliente pode resgatar o seu dinheiro físico com recurso a caixas multibanco especiais.

O mercado de câmbio, também é conhecido pelo termo inglês como Forex que é a abreviatura de “foreign” e “exchange”. Basicamente trata-se da conversão de uma moeda para outra ou então a compra e a venda de moedas no mercado financeiro. Lembra-mos que se trata de um mercado que movimenta mais de 5 triliões de euros todos os dias, sendo o maior e o mais complexo mercado financeiro do mundo.

Como é um mercado enorme e decentralizado é difícil conseguirmos entender o seu funcionamento e os pormenores do Forex. Por isso é importante escolhermos um bom corretor que nos ajude nessa tarefa mas isso nem sempre é fácil de conseguir. Existem alguns fatores que deve considerar antes de escolher o seu corretor Forex.

Deve ter em conta os tipos de moeda oferecidos e algumas especificações relacionadas com a conta. Podem ser pormenores como qual é o depósito inicial necessário para abrir a conta ou quais são as condições para se fazerem depósitos e levantamentos. Também é muito importante conhecer as comissões que nos cobram os spreads e as margens. Além disso também deve persecer qual é qualidade do serviço de suporte lendo as opiniões dos outros clientes sobre o corretor para avaliar se realmente fazem ou não um bom trabalho. Lembramos que se tiver um bom corretor é meio caminho para ter algum sucesso nas suas transações de criptomoedas.

 

6 – Como guardar as criptomoedas?

Depois de comprar as criptomoedas terá de as guardar em algum lado. Deve ser um sítio que lhe consiga garantir o máximo de segurança possível. Só assim é que as conseguirá proteger dos hackers que as querem roubar. Normalmente, as criptomoedas são guardadas em carteiras digitais encriptadas. São basicamente equipamentos físicos ou programas online utilizados ​​para guardar com segurança as chaves privadas das suas criptomoedas.

Algumas plataformas “exchange” oferecem serviços de carteiras digitais, facilitando o processo de armazenamento das criptomoedas diretamente na plataforma. No entanto, nem todas as bolsas ou corretoras oferecem automaticamente este tipo de serviços de carteiras digitais e por isso terá de procurar um que melhor o consiga satisfazer.

De facto, existem diferentes provedores de serviços de carteiras virtuais para criptomoedas que pode escolher. Como a variedade é tão grande, este tipo de serviços foram classificados em 2 tipos diferentes, os que têm características de “carteira quente” e os de “carteira fria”.

 

Hot Wallet

As Hot Wallets, ou em português “carteiras quentes” são tipos de armazenamento de criptomoedas recorrendo à encriptação através de software online para protegerem as chaves privadas dos seus ativos.

 

Cold Wallet

Ao contrário das carteiras quentes, as carteiras frias ou muitas vezes conhecidas como carteiras de hardware, dependem de equipamentos eletrónicos que estão offline e que são responsáveis por guardar com segurança as nossas chaves privadas.

Normalmente, as “cold wallets” tendem a cobrar taxas pelas transações que os utilizadores realizam, enquanto que as “hot wallets” não. Basicamente por as plataformas têm de reservar recursos de hardware para conseguirem guardar as chaves de acesso provadas dos seus utilizadores.

 

7 – O que comprar com criptomoedas?

Quando apareceu a Bitcoin, era para ser utilizada como uma moeda normal nas transações diárias dos seus utilizadores. Supostamente serviria para comprar tudo o que fosse preciso, desde um café, um computador ou até mesmo objetos mais caros como, por exemplo, imóveis. No entanto, isso ainda não é possível, apesar do crescimento do número de instituições que já aceitam criptomoedas como forma de pagamento.

Na realidade, as grandes transações que envolvem pagamentos em Bitcoins ainda são muito raras. Apesar disso, é possível comprar uma grande variedade de produtos, sobretudo em sites de comércio online (e-commerce) recorrendo às criptomoedas. Mostramos-lhe a seguir alguns exemplos e coisas que já pode comprar agora com as suas criptomoedas:

 

E-commerce

Já existem várias empresas, sobretudo aquelas que vendem produtos de tecnologia que também aceitam pagamentos nos seus sites online através de criptomoedas nos seus sites. Alguns exemplos dessas empresas são a newegg.com, a AT&T e a própria Microsoft. Existem também outro tipo de plataformas de comércio eletrónico como a “Overstock” que foram as pioneiras a dar os primeiros passos na implementação de transações com recurso às moedas digitais. Mais recentemente, a Shopify, a Rakuten e a Home Depot também já aceitam este tipo de pagamentos.

 

Jogos Online

As criptomoedas estão a tornar-se rapidamente num método de pagamento bastante popular entre os jogadores dos casinos online. No entanto, como são moedas com muitas flutuações precisa primeiro de entender como ela funciona e só depois é que a deve utilizar na sua experiência de jogo online.

Hoje em dia, os jogadores podem desfrutar de casinos em qualquer parte do mundo. A maioria dos casinos online nos países europeus é limitada por regulamentos rígidos quando se trata de jogos de azar online. Em alguns países como os EUA, a Austrália e a África do Sul, existem leis específicas que tornam a utilização de Bitcoins num processo difícil e demorado.

No entanto, em Portugal pode jogar por exemplo no 20betcasino.pt recorrendo ao pagamento através de criptomoedas. Ou seja, consegue financiar a sua conta do cassino, escolhendo entre as muitas opções de pagamento, a utilização das criptomoedas como Bitcoin.

 

Objetos de luxo

Algumas empresas que vendem objetos de luxo já aceitam criptomoedas como forma de pagamento. Um exemplo disso é a empresa de comércio online chamada Bitdials que oferece um Rolex, Patek Philippe e outros relógios sofisticados em troca de moedas virtuais, Bitcoin.

Existem também no mercado alguns revendedores de automóveis de marcas consideradas de luxo para clientes mais sofisticados e que já aceitam criptomoedas como forma de pagamento.

 

Seguros

Em abril de 2021, a seguradora suíça AXA publicou a notícia de que tinha começado a aceitar as moedas virtuais Bitcoin como forma de pagamento para todos os seus pacotes de seguros, exceto os seguro de vida por causa de algumas questões legais. Depois disso, a Premier Shield Insurance, que é outra companhia de seguros que vende apólices para seguros de casas e automóveis nos EUA, também começou a aceitar as Bitcoin como forma de pagamento.

Além destas empresas que vendem produtos e serviços com pagamentos em criptomoedas, existem outras formas de conseguir comprar coisas com a sua carteira virtual. Ou seja, se quiser gastar as suas criptomoedas numa empresa que diretamente não as aceita como forma de pagamento, pode utilizar, por exemplo, um cartão de débito que contem criptomoedas como o BitPay.

 

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8 – Que cuidados devo ter com as criptomoedas?

Infelizmente, os crimes relacionados com criptomoedas estão a aumentar. Todos os dias se ouvem noticias sobre crimes relacionados direta ou indiretamente com as moedas virtuais.Mostramos-lhe a seguir alguns desses crimes mais comuns para estar atento e se manter seguro sempre que utiliza a sua carteira virtual:

 

Sites falsos

No Informatico.pt consideramos a internet como um faroeste. Existem centenas de sites com comentários falsos e criptográficos que aparentemente prometem grandes retornos financeiros, 100% garantidos, pedindo, em contrapartida, um “pequeno” investimento. Mais uma vez alertamos os utilizadores para o facto de não existirem almoços grátis e como diz o ditado popular, quando a esmola é grande o pobre desconfia. Se o negócio é bom de mais para ser verdade, então o mais provável é que seja uma fraude.

 

Pagamentos fraudulentos

Os criminosos que exploram as criptomoedas promovem junto das suas vítimas oportunidades irrecusáveis para as levarem a investir em moedas digitais. Criam-lhes a ilusão de que vão ter grandes retornos se pagarem uma pequena quantia. Na verdade, trata-se de uma operação fraudulenta, exemplo disso foi a BitClub Network, que conseguiu arrecadar mais de 700 milhões de euros antes de serem apanhados em dezembro de 2019.

 

Recomendações falsas

Os criminosos apresentam-se online como sendo bilionários ou então celebridades conhecidas que prometem multiplicar o seu dinheiro se investir numa moeda virtual. No entanto, em vez disso, roubam-lhe todo o dinheiro que lhes enviar. Muitas vezes utilizam aplicações de troca de mensagens ou salas de chat para conseguirem espalhar rumores falsos pela internet. Pode ser, por exemplo, um empresário famoso que apoia o investimento numa determinada criptomoeda. Isso será o suficiente para conseguirem encorajar os investidores menos atentos a comprarem esse tipo de criptomoeda. Basicamente, os criminosos aumentam o preço da sua criptomoeda porque irá haver mais procura para depois a venderem e ganharem mais dinheiro.

 

Fraudes Românticas

Tanto o FBI como varias outras entidades de segurança não se cansam de alertar os utilizadores para terem cuidado com as centenas de esquemas amorosos que existem na internet e que todos os dias fazem vitimas online. Basicamente, os criminosos convencem as suas vítimas que conhecem em aplicações de namoro ou redes sociais para investirem ou negociarem com moedas virtuais. O sistema de denúncias “Internet Crime Complaint Center” do FBI registou mais de 1.800 queixas sobre fraudes amorosas relacionadas criptomoedas apenas nos primeiros sete meses de 2021 que chegaram a valores de cerca de 133 milhões de euros.

 

Noutros casos, os criminosos passam-se por comerciantes legítimos de moedas virtuais e criam transações falsas para induzirem as suas vítimas a darem-lhes dinheiro. Outro esquema que utilizam está relacionado com a venda fraudulenta de contas de poupanças em criptomoedas. Além disso, há sempre o roubo direto de criptomoeda, onde os criminosos invadem as carteiras digitais onde as pessoas guardam as suas moedas virtuais para as roubar.

 

9 – As criptomoedas são seguras?

De facto, é uma pergunta que nos fazem recorrentemente, será que as criptomoedas são ou não seguras. Neste capitulo vamos tentar esclarecer esta dúvida. As criptomoedas são criadas normalmente utilizando a tecnologia blockchain. Com esta tecnologia as transações são registadas em “blocos” e com um carimbo virtual que contem a data e a hora em que foram executadas. Na verdade, é um processo técnico bastante complexo e que envolve sistemas de encriptação muito seguros. Ou seja, os livros digitais com as transações das criptomoedas são muitos seguros e difíceis de os hackers conseguirem adulterar.

Além disso, as transações requerem um processo de autenticação de dois fatores. Por exemplo, é nos pedido sempre para inserirmos um nome de utilizador e uma password segura para podermos executar qualquer transação. Depois disso, também pode necessário inserir um código de autenticação enviado através de uma mensagem de texto para o nosso telemóvel pessoal.

Apesar de todos estes sistemas de segurança, isso não significa que as criptomoedas não possam ser hackeadas. Existem alguns “hacks” complexos e sofisticados que já custaram muito dinheiro a algumas startups de criptomoedas. Por exemplo, os “hackers” atacaram a Coincheck e conseguiram roubar 534 milhões de euros. Outro caso conhecido foi o ataque à BitGrail que rendeu aos criminosos cerca de 195 milhões de euros. Foram dois casos muito noticiados e que se tornaram nos maiores hacks relacionados com criptomoedas registados até hoje.

Ao contrário do dinheiro tradicional, gerido pelos governos dos diferentes países, o valor das moedas virtuais é definido apenas pela oferta e procura das mesmas. Por essa razão é que pode existir oscilações violentas que provocam ganhos ou perdas significativas para os seus investidores. Além disso, os investimentos em criptomoedas estão sujeitos a muito menos sistemas reguladores de proteção conforme estão normalmente os produtos financeiros tradicionais, como as ações, os títulos e os fundos mútuos.

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10 – Como investir em criptomoedas com segurança?

De acordo com um relatório relacionado com criptomoedas “Consumer Reports”, todos os investimentos possuem riscos. Aliás, alguns especialistas consideram que as criptomoedas são uma das opções de investimento mais arriscadas. Por isso, se está a pensar investir em criptomoedas, é melhor ler as dicas simples que mostramos a seguir porque o vão ajudar a fazer escolhas mais acertadas e mais informadas.

 

Pesquise antes de investir

Antes de investir, aprenda tudo o que conseguir sobre os sistemas de transações de criptomoedas. Estima-se que existam mais de 500 formas de transação que pode escolher. Faça sempre uma pesquisa, leia as avaliações e converse com alguns investidores de confiança que sejam mais experientes antes de avançar com o seu investimento. Costuma-se dizer que a prudência e os caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

 

Guarde as moedas em segurança

Depois de comprar as suas criptomoedas, vai precisar de um local onde as guardar. O mais normal será tê-las numa carteira digital. Apesar de existirem diferentes tipos de carteiras, cada uma tem os seus benefícios, requisitos técnicos e segurança. Tal como fez na passo anterior, deve também investigar sobre as melhores soluções para guardar as suas criptomoedas, o ideal será mesmo fazer isso antes de investir. Tal como o ditado popular diz, um homem prevenido vale por dois.

 

Diversifique os seus investimentos

Na verdade, a diversificação é uma das características mais importantes para o sucesso de qualquer boa estratégia de investimento. Sobretudo quando se investe em criptomoedas, não se deve nunca colocar o dinheiro todo no mesmo tipo de moeda virtual como a Bitcoin. Muitos investidores fazem-nos porque normalmente é a única que conhecem. De facto, existem milhares de opções possíveis e o melhor mesmo será distribuir o seu investimento em vários tipos de moedas. Como diz o ditado popular, nunca ponha os ovos todos na mesma cesta porque se acontecer alguma coisa com uma delas anda fica com as restantes.

 

Prepare-se para a volatilidade

Como já referimos neste artigo, o mercado das criptomoedas é extremamente volátil, portanto, mantenha-se preparado e consciente dos altos e baixos que surgirão com o seu investimento. Ou seja, irá deparar-se com diversas oscilações dramáticas nos preços das suas moedas virtuais. Por isso, se o seu perfil de investimentos ou o seu bem-estar mental não conseguir lidar com isso, as criptomoedas podem não ser uma escolha indicada para si. Como diz o ditado popular, normalmente que se mete por atalhos, mete-se em trabalhos.

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Conclusões

Criptomoedas são moedas digitais descentralizadas que utilizam sistemas de encriptação avançada para conseguirem proteger as suas transações e as informações dos utilizadores. São criadas através de uma rede “blockchain” e possuem um valor próprio, que pode oscilar bastante. Algumas das criptomoedas mais conhecidas são o Bitcoin e o Ethereum.

Uma das principais características das criptomoedas é que não estão ligadas a nenhum governo ou instituição financeira central. Em vez disso, elas são mantidas por uma rede de utilizadores que validam e registam as suas transações através de um sistema chamado “blockchain”.

Basicamente, o blockchain é um registo digital descentralizado e imutável que guarda todas as transações realizadas com uma determinada criptomoeda. Funciona como uma cadeia de blocos, onde cada bloco contém uma série de transações recentes. Esses blocos são adicionados à cadeia de forma cronológica, e cada novo bloco precisa de ser validado pela rede antes de ser adicionado.

Para realizar transações com criptomoedas, é necessário possuir uma carteira digital, que funciona mais ou menos como uma conta bancária para guardar as criptomoedas. Essa carteira gera uma chave privada utilizada para assinar as transações e garantir que apenas o proprietário da carteira possa gastar as suas criptomoedas.

As criptomoedas estão atualmente na moda, mas lembre-se, que ainda é um tipo de investimento muito recente, e por isso é considerado altamente especulativo. Investir em coisas novas é sempre um desafio, mas devemos estar preparados para os riscos que dai podem surgir. Se mesmo assim quer arriscar, recomendamos que faça previamente uma pesquisa e depois comece por investir ponderadamente e de forma conservadora.

 

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António Almeida

Licenciado em engenharia Informático e Telecomunicações, mestre em Sistemas e Tecnologias de Informação e doutorando em Informática é um apaixonado por todo o tipo de tecnologia. Apostava na troca de informações e acaba de criar uma rede de informáticos especialistas interessados em tecnologia.

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