Dependendo do seu comportamento existem vários tipos de vírus informáticos que são programas mal intencionados que se auto reproduzem copiando-se a si mesmo para outros programas. Por outras palavras, o vírus de computador espalha-se sozinho por outros códigos de software ou documentos executáveis.
O objetivo de criar um vírus de computador é infectar sistemas vulneráveis, obter o controlo de administrador e roubar os dados confidenciais do utilizador. Os hackers desenvolvem vírus de computador com a intenção maliciosa de atacarem os utilizadores on-line enganando-os.
Porque deve ter cuidado com os vírus informáticos
Assim, um dos métodos comuns através do qual os vírus se espalham facilmente é pelo serviço de e-mail. São várias as formas de ficar infectado por um vírus informático. Basta abrir um ficheiro anexo ao e-mail, visitar um site infectado, clicar num executável ou num anúncio infectado. São tarefas que podem fazer com que o vírus se espalhe pelo seu sistema.
Além disso, as infecções também se espalham ao ligar-se a dispositivos de armazenamento amovível já infectados, como Pen drives USB e discos externos.
De facto, é muito fácil os vírus infiltrarem-se num computador, contornando os sistemas de defesa que normalmente existem. Ao conseguirem violar sistemas de segurança como antivirus e firewall podem causar sérios problemas aos utilizadores. Muitas vezes infectam vários recursos e softwares do sistema, modificando ou apagando funcionalidades e aplicações ou até mesmo encriptando os dados.
Mantenha-se protegido e instale um programa antivírus
Atualmente, os vírus mais sofisticados já vêm com recursos de invasão que conseguem muitas vezes contornar os programas de protecção antivírus e outros mecanismos mais avançados de defesa. Recentemente o aparecimento de malware polimórfico, permitiu que os vírus alterassem dinamicamente o seu código à medida que se espalham. De facto, isso tornou a detecção e identificação deste tipo de ameaças como vírus e malware muito mais complexa e desafiadora.
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Como é que os tipos de vírus informáticos atacam
Contudo, depois que um vírus é anexado a um programa, ficheiro ou documento, o vírus permanece inativo até que as circunstâncias façam com que o computador ou dispositivo execute o seu código. Para que um vírus infecte o seu computador, precisa de executar o programa infectado, o que faz com que o código do vírus seja executado.
Isso significa que um vírus pode permanecer inativo no seu computador, sem mostrar sinais ou sintomas maiores. No entanto, logo que o vírus é ativado e infecta o seu computador, pode continuar a infectar outros computadores na mesma rede. Roubar passwords ou dados pessoais, registar as teclas que pressiona, corromper ficheiros importantes, enviar spam para os seus contatos de e-mail.
O que pode acontecer senão se proteger dos vírus informáticos
Assim, há situações em que o seu computador passa a ser controlado à distância pelo atacante. De facto, estas são apenas algumas das coisas devastadoras e irritantes que um vírus pode fazer ao seu computador e aos seus dados.
Enquanto que alguns vírus são apenas lúdicos sem qualquer intenção criminosa, outros podem ter efeitos profundos e prejudiciais. Isso inclui por exemplos os vírus capazes de apagar dados ou causar danos permanentes ao seu disco rígido. Pior ainda, alguns vírus são desenvolvidos por criminosos com o objectivo de terem ganhos financeiros.
Como apareceram os tipos de vírus informáticos
Robert Thomas, um engenheiro da BBN Technologies, desenvolveu em 1971 o primeiro vírus de computador que se conhece. O primeiro vírus foi batizado como o vírus “Creeper”, e o programa experimental criado por Thomas infectou mainframes na ARPANET. A mensagem que aparecia no ecrã dos computadores infectados dizia: “Eu sou a trepadeira: apanhe-me se puder”.
No entanto, o primeiro vírus de computador selvagem, provavelmente o primeiro a ser identificado na história foi “Elk Cloner”. De facto foi uma ameaça que infectou na altura vários sistemas operativos Apple II através de disquetes. A mensagem que aparecia no ecrã dos computadores Apple infectados era bastante engraçada.
Na verdade o vírus foi desenvolvido em 1982 por um adolescente chamado Richard Skrenta. Contudo, no inicio os vírus de computador foram quase todos criados em forma de brincadeira. No entanto muitos já eram capazes de se instalarem na memória do computador e impedirem que os utilizadores os eliminassem.
Porém foi apenas no ano seguinte os virus de Richard Skrenta que Fred Cohen acabou por utilizar o termo “vírus de computador”. O termo surgiu quando ele tentou escrever um trabalho académico intitulado “Vírus de Computador – Teoria e Experiências” onde mostrava detalhes sobre programas maliciosos.
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Qual a diferença entre os vários tipos de Vírus
Spyware, Trojan, Worms, Adware e Ransomware
Nem todo o software que ataca o seu computador é exactamente um vírus. Os vírus de computador são apenas um tipo de malware ou melhor um tipo de software malicioso. Assim, para tentar perceber as suas diferenças e semelhanças aqui ficam uma lista de alguns tipos mais comuns:
Trojans
São como o antigo cavalo de madeira da Grécia antiga que estava cheio de invasores, este malware finge ser um software legítimo inofensivo. Com isso consegue enganar o utilizador e conseguir que ele abra as portas para que outros malwares infectem o seu computador.
Spyware
Um dos exemplos são os keyloggers que são um tipo de malware depassworddo para espionar os utilizadores. São usados para recolher as passwords, os dados do cartão de crédito entre outros dados pessoais e padrões de comportamento on-line. Depois enviam essa informação para quem quer que os tenha programado.
Worms
De facto é um tipo de malware que atinge sobretudo as redes inteiras de dispositivos, saltando de um computador para outro, dificultando assim a sua eliminação.
Ransomware
Simplesmente é uma variedade de malware que sequestra ficheiros ou até mesmo um disco rígido inteiro. Começa por encriptar os dados e depois exige dinheiro à vítima em troca de uma chave para os poder desemcriptar. Que muitas vezes pode ou não funcionar, mas normalmente não funciona.
Adware
De facto é um tipo de malware extremamente irritante que inunda as vítimas com anúncios indesejados e abre pontos de segurança vulneráveis para que outros malwares entrem em ação.
Resumindo, os vírus são apenas um dos vários tipos de malware que existem no mundo digital. Por exemplo tanto os trojans como os ransomware não são vírus de computador mas sim malware. Muito embora muitas pessoas usem o “vírus” abreviado para se referirem ao malware num sentido geral.
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Que Tipos de vírus informáticos existem
Assim, um vírus de computador é um tipo de malware que insere automaticamente o seu código malicioso em outros sistemas para se multiplicar. Os vírus de computador multiplicam-se de diferentes maneiras e os mais comuns são:
- Boot Sector Vírus – Esse tipo de vírus infecta o sistema de arranque do sistema e é muitas vezes complicado de remover completamente o que exige por vezes que o sistema seja formatado. O A sua forma de propagação é muitas vezes através de dispositivos amovíveis como Pend-drives e discos externos.
- Direct Action Vírus – Também chamado de vírus não residente, é instalado ou fica oculto na memória do computador. De facto este tipo de vírus liga-se ao tipo específico de ficheiros que ele infecta. Normalmente não afecta a experiência do utilizador e o desempenho do sistema.
- Resident Vírus – Ao contrário dos vírus “Direct Action” os vírus residentes são instalados no computador. De facto, é muitas vezes difícil identificar e remover um vírus residente.
- Multipartite Vírus – Este tipo de vírus espalha-se de várias maneiras. Esta ameaça infecta o setor de arranque e os ficheiros executáveis ao mesmo tempo.
- Polymorphic Vírus – Este tipos de vírus são difíceis de identificar com um programa anti-vírus tradicional. Isso acontece sobretudo porque os vírus polimórficos alteram o seu padrão de comportamento e assinatura sempre que se replicam.
- Overwrite Vírus – Este tipo de vírus elimina todos os ficheiros que infecta. O único mecanismo possível é eliminar os ficheiros infectados o que faz com que o utilizador perca os seus dados. Identificar este tipo de vírus é difícil, e na maioria das vezes espalha-se rapidamente através de e-mails.
- Spacefiller Vírus – Muitas vezes também chamado de “Cavity Viruses” porque preenchem os espaços vazios que existem no código dos programas e portanto, não causam nenhum dano ao ficheiro.
Quais as categorias dos tipos de vírus informáticos
Conforme o seu comportamento os vírus podem ser classificados em alguns grupos específicos conforme a lista a seguir:
Vírus de Ficheiros
Os vírus de ficheiros são normalmente anexados a ficheiros de programas, como ficheiros .com ou .exe. Alguns vírus infectam qualquer tipo de programa informático incluindo ficheiros do tipo .sys, .ovl, .prg e .mnu. Ou seja, sempre que esse programa infectado é carregado, o software malicioso também é carregado.
Muitas vezes este tipo de vírus surge através de um programa que já está infectado ou é enviado num anexo de e-mail.
Vírus de Macros
Como o próprio nome indica, os vírus de macro visam particularmente comandos de linguagem macro em aplicações do Microsoft Office como por exemplo o Excel e o Word.
De facto, no MS Word, as macros são executadas através de atalhos de teclas nos documentos ou sequências guardadas em comandos. De facto, os vírus de macro são criados para adicionarem o seu código mal-intencionado às sequências de macro genuínas que existem num ficheiro do Word.
No entanto, com o passar dos anos, o Microsoft Word registou a desactivação das macros incluídas por padrão nas versões mais recentes. Assim, os criminosos começaram a utilizar esquemas de engenharia social para atacarem os utilizadores. Contudo, nesse processo, eles enganam o utilizador de forma a permitem que as macros executem o vírus.
Mas, como os vírus de macro estão a regressar, a Microsoft rapidamente retaliou e acrescentou um novo recurso ao MS Office. Esse recurso permite que os Administradores de Sistemas desactivem a utilização de macros. Na verdade, as macros podem ser activadas para fluxos de trabalho confiáveis e bloqueadas, se necessário, em toda a organização.
Vírus de Destruição
Assim, a finalidade da criação de vírus tende a variar e os Vírus de Destruição feitos sobretudo para destruir os dados de um ficheiro ou aplicação. Como o próprio nome indica, o vírus depois de infectar o computador começa a sobrescrever ficheiros com o seu próprio código fonte. De facto é uma ameaça que nunca deve ser menosprezada, e por isso deve ser sempre tratada por um especialista. Estes vírus são capazes de direccionar ficheiros ou aplicações específicas. São capazes até mesmo substituir sistematicamente todos os ficheiros num dispositivo infectado.
Vírus Mutantes
De facto, cada vez mais os criminosos informáticos dependem dos vírus mutantes ou polimórfico. É um tipo de malware que tem a capacidade de alterar o seu código subjacente sem alterar as suas funções ou recursos básicos. Portanto, isso ajuda o vírus num computador ou rede a evitar a detecção de muitos sistemas antimalware e de detecção de ameaças.
Assim, como os programas de remoção de vírus dependem da identificação de assinaturas de malware, esses vírus são cuidadosamente criados para evitarem a sua detecção e identificação. Quando um software de segurança detecta um vírus mutante ou polimórfico, ele modifica-se automaticamente de forma a não voltar a ser detectado pela assinatura anterior.
Vírus Residentes
Os vírus Residentes implantam-se na memória do computador. Basicamente, o software do vírus original deixa de ser necessário para infectar novos ficheiros ou aplicações. Assim, mesmo que o vírus original seja eliminado, a versão que está na memória pode voltar a ser ativada. Isso acontece quando o sistema operativo do computador carrega determinados aplicações ou funções. Os vírus residentes são problemáticos porque muitas vezes passam despercebidos aos softwares antivírus e antimalware, ocultando-se na memória RAM do sistema.
Vírus Rootkit
Os vírus Rootkit são um tipo de malware que instala secretamente um “rootkit” ou acesso ilegal num sistema infectado. Ou seja, abre a porta aos invasores e dá-lhes o controlo total do sistema infectado. Ao ser infectado por um vírus deste tipo, o invasor poderá entre outras coisas copiar os seus dados, modificar ou desativar funções e programas. Contudo, como os outros vírus sofisticados, o vírus rootkit também é criado para contornar o software antivírus. As versões mais recentes dos principais programas antivírus e antimalware incluem a verificação de rootkits.
Vírus de Arranque
Os vírus de arranque infectam o registro de arranque e o código executável que existe em diversas áreas específicas do sistema operativo. São vírus que aparecem muitas vezes em unidades USB, no setor de inicialização do DOS, em disquetes ou no registo de arranque de alguns discos rígidos. No entanto estes vírus de arranque deixaram de ser comuns já que os dispositivos mais recentes não dependem do armazenamento físico para o arranque.
Quais os vírus informáticos mais famosos
De facto, ao longo dos anos têm surgido diversas ameaças umas mais agressivas que outras. Listamos a seguir alguns dos vírus mais populares. Não só pelo dano que causaram mas também pela quantidade de computadores que infectaram.
Vírus “Barin”
É um exemplo notável de uma ameaça informática que apareceu inicialmente em 1986 e que é considerado o primeiro vírus de computador pessoal MS-DOS. O “brain” era um vírus de arranque que se espalhou através de disquete, Uma vez instalado num novo Computador passava para a memória do sistema e, depois infectava todas as disquetes que fossem inseridas no computador.
Vírus “Jerusalém”
De facto, também é conhecido como vírus “Friday the 13 th “, foi descoberto em 1987 e espalhou-se por todo o território de Israel através de disquetes e anexos de e-mail. Contudo, o vírus infectou os sistemas e apagou todos os ficheiros e programas quando o calendário do sistema chegava a uma sexta-feira 13.
Vírus “Melissa”
Apareceu pela primeira vez em 1999, foi distribuído como anexo de email. Se os sistemas infectados tivessem o Microsoft Outlook, o vírus seria enviado para as primeiras 50 pessoas na lista de contatos de um utilizador infectado. O vírus “Melissa” também afetou as macros no Microsoft Word e desativou ou reduziu as proteções de segurança do programa.
Trojan “Archiveus”
Apareceu em 2006, e foi o primeiro caso conhecido de um vírus de ransomware que usou encriptação para bloquear o acesso a ficheiros e dados dos utilizadores. Esta ameaça visava sistemas Windows, usava algoritmos de encriptação RSA e exigia que as vítimas comprassem produtos de uma farmácia on-line.
Trojan “Zeus”
É um dos vírus mais conhecidos e difundidos da história, apareceu pela primeira vez em 2006, mas evoluiu ao longo dos anos e continuou a causar problemas à medida que novas variantes surgiram. O Zeus Trojan foi inicialmente usado para infectar sistemas Windows e recolher dados bancários e informações das contas das vítimas.
O vírus espalha-se através de ataques de phishing, downloads diretos e técnicas de “man-in-the-browser” para infectar os utilizadores. O kit de malware Zeus foi adaptado por informáticos criminosos para incluir novas funcionalidades de forma a evitar os programas antivírus. Assim, começaram a aparecer novas variantes do cavalo de Tróia, como o “ZeusVM”, que usa técnicas de esteganografia para ocultar os seus dados.
Vírus “Cabir”
Foi o primeiro exemplo encontrado de um vírus de telemóvel para o já extinto sistema operativo Nokia Symbian. Acreditava-se que o vírus foi criado por um grupo da República Tcheca e da Eslováquia chamado 29A. Essa organização enviou-o para várias empresas de software de segurança, incluindo a Symantec nos Estados Unidos e o Kapersky Lab na Rússia. o Cabir é considerado um vírus que prova o conceito, ou seja, prova que é possível criar um vírus para equipamento móveis, até então duvidado.
Como se espalham os vírus informáticos
Assim, num mundo constantemente ligado à Internet, pode-se apanhar um vírus de computador de várias maneiras, algumas mais óbvias do que outras. Os vírus podem ser espalhados por anexos de e-mail e mensagens de texto, downloads de ficheiros da Internet e links das redes sociais.
Além disso também os dispositivos móveis e smartphones podem ser infectados com vírus através de downloads suspeitos de aplicações. Contudo, os vírus podem esconder-se disfarçadamente em anexos de conteúdo socialmente partilhável. São conteúdos como imagens engraçadas ou ficheiros de áudio e de vídeo que abre de dispositivos amovíveis como Pens ou então recebe através da Internet.
Tenha especial cuidado quando navega na internet
Portanto, para evitar o contato com um vírus, é importante ter cuidado ao navegar na Internet, descarregar ficheiros e abrir links ou anexos. Assim, para ajudar a manter a segurança, nunca descarregue anexos de texto ou e-mail que não esteja à espera ou ficheiros de sites em que não confia.
Assim, existem dois métodos básicos de proliferação que os virus utilizam para se espalharem pelos equipamentos informáticos:
- Logo que chegam a um novo dispositivo, começam a replicar-se por outros sistemas e equipamentos.
- Só são executados quando um determinado gatilho seja accionado manualmente ou automaticamente.
Como evitar os vírus informáticos do e-mail
Aqui estão algumas regras simples que pode seguir para evitar ser infectado por vírus que recebe por e-mail.
Serão úteis para se conseguir proteger-se de e-mails de vírus e worms com que somos confrontados todos os dias e que muitas vezes menosprezamos.
O que deve fazer
- Utilize um serviço de e-mail profissional, como o serviço profissional da Google. Isto porque os serviços de assinatura oferecem níveis de segurança e suporte mais elevados.
- Certifique-se de que filtro de vírus por email do seu sistema de protecção contra ameaças está ativado.
- Utilize uma interface do Webmail para ler o seu email e não descarregue todos os seus emails para um software cliente de email. Faça uma busca ao seu e-mail e exclua todas as mensagens suspeitas e indesejadas antes de fazer o download para o seu cliente de e-mail local.
- Certifique-se de que o seu computador tem um software antivírus atualizado a ser executado localmente. As actualizações automáticas são essenciais para uma proteção eficaz contra vírus. Assim irão existir duas camadas de protecção, a do servidor de email e a sua localmente, o que aumentará o seu nível de segurança.
- Desactive a visualização da mensagem no seu software cliente de email, especialmente nas plataformas Windows. Caso contrário, os programas maliciosos que são anexados a mensagens podem ser executados automaticamente e infectar o seu computador.
- Ignore ou elimine as mensagens com anexos que parecem ser enviados a partir de endereços de e-mail oficiais do Google ou outros provedores de email. De facto, raramente essas entidades enviam e-mails aos seus utilizadores, além de respostas a consultas e avisos de pagamento. Aliás é mesmo muito raro enviarem um email com anexos aos seus utilizadores.
- Tenha cuidado ao abrir imagens e anexos multimédia, pois os vírus podem ser disfarçados nesse tipo de ficheiros.
- Mantenha várias contas de email independentes. Se um vírus infectar o seu único endereço de e-mail profissional, então ficará com graves problemas. Além disso, mantenha backups dos seus e-mails e ficheiros mais importantes.
- Se o cabeçalho de uma mensagem de email com vírus indicar de que servidor a mensagem foi enviada, entre em contato com o serviço em questão e faça uma reclamação formal.
O que não deve fazer
- Não abra um anexo de email a menos que esteja a espera dele e que tenha certeza de que o enviou.
- Não abra ficheiros executáveis não solicitados, documentos, folhas de calculo, etc.
- Evite fazer download de ficheiros executáveis ou documentos da Internet, porque são utilizados para espalhar vírus.
- Nunca abra ficheiros com uma extensão de ficheiro duplo, por exemplo, filename.txt.vbs. Este é um sinal típico de um programa de vírus.
- Não envie ou encaminhe nenhum ficheiro que não tenha verificado primeiro.
- Spam ou lixo electrónico é normalmente sinónimo de Vírus.
- Os criadores de vírus ou spammers normalmente cooperam em esquemas desonestos para enviar o máximo de spam possível, da maneira mais eficiente possível. Eles criam vírus que infectam computadores vulneráveis em todo o mundo e os transformam em “robôs” geradores de spam. Os computadores infectados, em seguida, enviam enormes quantidades de spam, sem o conhecimento do proprietário do computador.
- Esses e-mails gerados por vírus geralmente são forjados para parecer que são enviados de endereços legítimos recolhendo endereços de email nos computadores infectados. Os vírus também utilizam esses dados, combinados com listas de nomes comuns (de utilizador), para enviarem spam a um grande número de destinatários. Muitas dessas mensagens serão devolvidas como não entregues e chegarão às caixas de entrada de utilizadores de e-mail inocentes e desconhecidos. Se isso lhe acontecer, utilize o filtro de spam para capturar essas mensagens.
Como saber se o programa antivírus está a funcionar
De facto, quase todos temos um antivírus no nosso computador. Alguns optam por não ter antivírus porque acham que é um programa chato que lhes esta sempre a chatear a cabeça. Ou por causa das autorizações para deixar um programa novo funcionar ou por ter detectado um vírus num ficheiro que estavam a descarregar.
No entanto, todos deviam saber que ter um antivírus instalado e actualizado é vital para a segurança (e saúde) do computador. Contudo, é sempre melhor prevenir problemas trazidos por ameaças virtuais do que ter que resolvê-los depois e, às vezes, com consequências bem piores. Por vezes, pode acontecer, pensarmos que estamos protegidos e nosso antivírus falha e ficamos infectados.
Assim, nesses casos, mesmo que seja feita a opção por um novo antivírus , o que acontece em seguida, inevitavelmente é voltar a velha dúvida. E agora? Como é que vou saber se o meu antivírus funciona e protege o meu computador?
Deve testar o seu antivírus para saber se está protegido
Se já passou por isto, certamente tomou uma série de medidas preventivas antes de começar a utilizar um novo antivírus. O problema é que mesmo que façamos um pesquisa antes de começar a utilizar determinado programa, os resultados de testes com antivírus , algumas vezes podem estar desactualizados, especialmente se eles datam de mais de seis meses.
Em alguns casos, a base de dados dos antivírus pode não ser diariamente actualizada pelos seus criadores. E existem, ainda, alguns antivírus que têm certa desfasagem no que diz respeito ao reconhecimento de novas ameaças.
Se por qualquer motivo está com dúvidas quanto ao funcionamento do seu antivírus , talvez uma forma de aliviar o stress das suas preocupações será testá-lo. Para isto precisa dum programa que simule ataques ao computador. Durante a criação deste artigo, foram utilizados os testes disponíveis a seguir.
O que fazem os testes ao Antivírus
A seguir deixamos uma lista com links para ficheiros executáveis (Seguros) que tentam realizar algumas tarefas no seu sistema. Quando clicar nos links , descarregar o ficheiro e o executar (abrir), o seu antivírus provavelmente irá exibir uma mensagem, de notificação sobre um programa “malicioso” que está a tentar fazer alterações ao seu sistema.
- A primeira parte dos testes, a “Autostart Tests” é recomendada para testar a capacidade do antivirus proteger a alteração nos registros do Windows.
- A segunda, “Internet Explorer Config Change Tests” é para tentativas de alteração no browser Internet Explorer e
- A terceira, “Network Config Change Tests” para uma alteração das configurações de rede.
Após feitos estes testes, existe uma espécie de quarta etapa, chamada “Results and Clean-up”. Esta parte do teste é composta por um pequeno programa que mostra uma espécie de resultado dos testes. Além disto, se alguma coisa foi alterada, ele se encarregará de desfazer a alteração.
Quando executar este programa, serão mostradas três possíveis mensagens:
- Uma que alerta para as mudanças que foram permitidas (nesse caso o seu antivírus não se comportou de forma satisfatória);
- Uma a dizer que as mudanças foram bloqueadas (o seu antivírus bloqueou as falsas ameaças dos testes);
- A última diz que o teste não foi executado.
Se fez os testes e recebeu esta mensagem, o seu antivírus bloqueou isto de forma tão efectiva que ele nem conseguiu detectar que o teste foi executado.
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Como testar o software Antivírus
Opte por este ou qualquer outro tipo de programa de teste de sua preferência. Vale a pena lembrar que quanto mais ameaças forem detectadas e bloqueadas pelo seu antivírus melhor. Mais seguro está o seu computador e os seus dados. Também é bom ter em conta que nada no mundo virtual é 100% seguro, porque todos os dias surgem novas ameaças.
Estamos certamente mais seguros com um antivírus. Mas não basta só arranjarmos um antivírus e instalarmos, é preciso configurar-lo conforme as nossas necessidades. Isto porque existem programas que o antivírus bloqueiam sem serem perigosos (falsos positivos). Claro que existem utilizadores que não sabem configurar o seu antivírus e deixam-no com a configuração básica. Contudo, outros configuram-no até de mais. Mas será que essas configurações serão eficazes?
Por isso convém submeter-mos o nosso antivírus a vários testes que existem na Internet, alguns deles já testados por nós.
Existem sites como o do spycar que disponibilizam vírus de teste para verificar se os antivírus estão a funcionar direito. Vou vos deixar aqui alguns ficheiros disponibilizados no site do spycar.
Testar ameaças que alteram configuração do Registo:
- HKLM_Run – tenta criar um ficheiro e instalar em HKLM\Software\Microsoft\ Windows\ CurrentVersion\Run
- HKLM_RunOnce – cria um ficheiro e instalar uma chave de registo para executar em HKLM\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Run Once
- HKLM_RunOnceEx – cria um ficheiro e instalar uma chave de registo para executar em HKLM\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Run OnceEx
- HKCU_Run – cria um ficheiro e instalar uma chave de registo para executar emHKCU\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Run
- HKCU_RunOnce – cria um ficheiro e instalar uma chave de registo para executar em HKCU\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Run Once
- HKCU_RunOnceEx – cria um ficheiro e instalar uma chave de registo para executar em HKCU\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Run OnceEx
Testar ameaças que alteram configurações da Internet:
- IE-SetHomePage– altera a sua home page do IE
- IE-HomePageLock– bloqueai a alteração de home page padrão do IE
- IE-KillAdvancedTab– remove a guia avançada do IE Internet Options Screen
- IE-KillProgramsTab– remove o separador de programas do IE Internet Options Screen
- IE-KillConnectionsTab– remove a guia de conexões IE Internet Options Screen
- IE-KillContentTab– remove o guia conteudo no IE Internet Options Screen
- IE-KillPrivacyTab– remove o separador da privacidade no IE Internet Options Screen
- IE-KillSecurityTab-remove o separador geral do IE Internet Options Screen
- IE-KillGeneralTab– remove a sua guia geral em IE Internet Options Screen
Testar ameaças que alteram configurações de Rede:
- AlterHostsFile– cria um entrada no seu host(c:\windows\system32\drivers\etc\hosts)
Assim, alem destes testes, existe também um teste ao seu antivírus muito básico que pode realizar. Basta para isso utilizar o seu bloco de notas.
Testar antivírus com o Bloco de notas (.txt)
Um teste muito simples é um bloco de notas com o seguinte código:
X5O!P%@AP[4\PZX54(P^)7CC)7}$EICAR-STANDARD-ANTIVIRUS-TEST-FILE!$H+H*
Para isto é só gravar em .txt, muitos antivírus vão alerta-lo para existência de um ficheiro suspeito. Outros vão apagar o código existente no ficheiro ou mesmo eliminado o ficheiro. Isso depende sobretudo do antivírus e da sua configuração.
Normalmente, os antivírus não deixam descarregar este ficheiros ou muito menos instala-los no seu computador.
Como se livrar dos vírus informáticos
Nunca menospreze a acção de um vírus de computador que está instalado no seu sistema. De facto, é muito provável que acabe por perder ficheiros, programas e pastas importantes. Em alguns casos, mais raros, o vírus também danifica o hardware do sistema. Assim, torna-se importante ter um software anti-vírus eficaz instalado no seu computador para evitar todas estas ameaças. Em caso de dúvida contacte sempre um especialista que o ajudará certamente a resolver ou a mitigar os problemas causados por um vírus informático.
Quais os sinais de infecção por vírus informáticos
De facto, é vital para qualquer utilizador estar atento aos seguintes sinais de aviso. Contudo, o computador pode mostrar vários indicadores quando está infectado por um software indesejado como um virus ou malware.
- Ficheiros que se multiplicam sozinhos, novos ficheiros ou programas no computador e ficheiros, pastas ou programas eliminados ou corrompidos.
- Janelas pop-up frequentes quando navega na internet e que o incentivam a visitar sites incomuns ou a descarregar antivírus ou outros programas de software.
- Alterações na sua página inicial do browser de acesso à internet sem qualquer motivo aparente se sem o seu consentimento.
- E-mails em massa enviados com a sua conta de e-mail e em seu nome do seu computador ou de outro também infectado.
- Falhas frequentes, em que o computador bloqueia e que podem causar grandes danos ao seu disco rígido.
- Desempenho de computador anormalmente lento sobretudo quando há uma mudança repentina de velocidade de processamento.
- Programas desconhecidos que são iniciados quando liga o computador que pode confirmar pela lista de aplicações activas no computador.
- Atividades incomuns, como alterações de password o que pode impedir que faça login no seu computador.
Assim, se detectar qualquer um desses sinais é muito provável que o seu computador já esteja infectado por um vírus ou malware. Para não piorar mais, pare imediatamente tudo o que está a fazer e se ainda não o fez descarregue e execute um software antivírus. Se não tiver a certeza do que está fazer, então procure a ajuda de um informático. Se por outro lado, está confiante do que está a fazer, estão comece a investigar por conta própria, seguindo os passos a seguir.
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Quais as tarefas necessárias para limpar um vírus informático
1 – Arrancar em “Modo de Segurança”
Arranque o seu sistema operativo em “Modo de Segurança”, para isso basta no Windows XP pressionar a tecla F8. Pode encontrar no Informatico.pt outros métodos de entrar em “Modo de Segurança” em outros sistemas operativos como o Windows 10. Depois de aparecer as opções do “Modo de Segurança” basta que escolha a opção “Modo de Segurança com Rede” e pressione Enter.
Contudo, trabalhar em “Modo de Segurança” ajuda a lidar mais facilmente com os ficheiros nefastos, porque já não estarão realmente em execução ou ativos. Por último, mas não menos importante, a Internet propaga a infecção, portanto, desligue-se da Internet.
2 – Eliminar ficheiros temporários
Para liberar o espaço do seu disco rígido, elimine os ficheiros temporários antes de começar a executar a verificação de vírus. Esta abordagem ajuda a acelerar o processo de verificação de vírus. Utilize a ferramenta do Windows chamada “Limpeza de Disco”. Irá ajudar a eliminar os seus ficheiros temporários e históricos desnecessários para uma utilização normal do computador.
De facto, eliminar os ficheiros temporários e inúteis do seu computador é um processo muito simples que deve executar com alguma regularidade. Portanto, basta para isso que no menu Iniciar procure por “Todos os Programas”. Depois clique em “Acessórios“, “Ferramentas do Sistema”, e então clica em “Limpeza do Disco”.
3 – Descarregar software Anti-Vírus ou Anti-Malware
Se está com a ideia que fazer uma pesquisa por vírus também limpa as coisas más do seu computador, então, infelizmente, está errado! Ajuda na limpeza das infecções mais comuns mas não é suficiente para remover as mais recentes. A procura de vírus e malware ajuda a restringir o problema, portanto, faça o download agora de um bom antivírus. Escolha um que funcione em tempo real e de preferência que a base de dados da ameaças esteja na cloud porque assim estará sempre actualizado.
Não instale mais do que um programa antivírus porque senão o seu sistema começará a comportar-se de uma maneira estranha. Os antivírus precisam de permissões para poderem analisar certos ficheiros mais críticos do sistema operativo. No entanto os antivírus consideram que se esses ficheiros mais críticos foram mexidos por outros softwares é um indicador de falha de segurança. Assim, se tiver instalados 2 antivírus um deles vai começar a considerar o outro com uma ameaça. Isto porque está a mexer (analisar) ficheiros críticos do sistema e assim vice versa.
4 – Procurar Vírus e Malware
Assim, procure na Internet e faça o download de um software antivírus e malware. Existem centenas de ferramentas de protecção umas gratuitas e outras não. Escolha sempre a que for mais adequada às suas necessidades e às características físicas do seu computador. Quando terminar de descarregar e instalar o software antivírus, desligue o computador da Internet por motivos de segurança.
Depois comece a executar a sua primeira pesquisa por software malicioso. Não se esqueça também de verificar se a opção de pesquisa em tempo real de ameaças está activa e se tem as últimas actualizações instaladas.
5 – Reinstalar software e repor ficheiros danificados
Finalmente, se for caso disso, depois de eliminar completamente o vírus do seu computador, reinstale os programas danificados e reponha os ficheiros corrompidos pelo vírus ou malware. Nestes casos é muito útil a utilização de cópias de segurança para a reposição da informação perdida. Para isso é importante que faça cópias de segurança regularmente de preferência para um local remoto (cloud) para que esteja sempre protegido.
Como se proteger contra as ameaças
Instalar um bom programa antivírus de facto pode impedir que o um Ransomware encripte os seus ficheiros. Que as suas bases de dados deixem de funcionar que os Trojans roubem o seu dinheiro. Geralmente protegem-nos contra os vários tipos de vírus informáticos que infestam a Internet. Qual antivírus é o melhor? Existem muitos bons. Mostra-mos a seguir mais de 40 para o ajudar a escolher o que lhe é mais adequado.
De facto, chamamos estes softwares de antivírus, mas na verdade é pouco provável que seja infectado por um real vírus de computador. Hoje em dia o malware é usado para ganhar dinheiro, e não há uma maneira fácil de lucrar com a disseminação de um vírus. Portanto, os Trojans de ransomware e os roubo de dados são muito mais comuns, assim como bots que permitem alugar o seu computador para fins nefastos. Os utilitários antivírus modernos lidam com cavalos de Tróia, rootkits, spyware, adware, ransomware e muito mais.
O que recomendamos
O Informatico.pt analisou vários programas antivírus comerciais já para não falar nas ferramentas antivírus gratuitas.
Por isso, se foi infectado por um qualquer malware, um doas produtos a seguir irá ajudá-lo com o trabalho de limpeza e protecção. Todas elas são ferramentas antivírus tradicionais e muito conhecidas, com a capacidade de verificarem ficheiros em busca de malware ao aceder aos ficheiros ou então por agendamento.
De facto, são produtos comerciais que oferecem um proteção além do antivírus incorporado no Windows 10. Aliás, os melhores antivírus gratuitos já conseguem oferecem mais que a solução da Microsoft. No entanto, o Microsoft Windows Defender Security Center ultimamente está um pouco melhor, tendo tido algumas pontuações boas em laboratórios de testes independentes. Admitimos que nos nossos testes práticos, ele mostrou uma melhora significativa desde a ultima análise.
Quais os laboratórios que testam os Antivírus
De facto, levamos muito a sério os resultados reportados pelos laboratórios independentes de testes de antivírus. O simples fato de um software antivírus aparecer nos resultados, por si só, já merece um voto de confiança. Significa que o laboratório considerou o produto aceitável e o fornecedor achou que o custo de o submeter ao teste valia a pena. Obviamente, conseguir bons resultados nos testes também é importante.
Por isso, acompanhamos basicamente quatro laboratórios que divulgam regularmente relatórios detalhados sobre testes a softwares antivírus.
Também analisamos se os fornecedores contrataram os laboratórios ICSA e West Coast para a certificação. Utilizamos um sistema para simplificar os seus resultados de forma a gerar uma classificação de 0 a 10.
Como testamos e classificamos os Antivírus
Também submetemos os programas antivírus ao nosso próprio teste prático de proteção contra malware, em parte para ter uma ideia de como o produto funciona. Tendo em conta a capacidade do programa antivírus impedir a instalação de malware, podemos atribuir até 10 pontos.
No nosso teste de proteção usamos as dicas que indicamos nos capítulos anteriores e um conjunto de amostras de malware. Para verificar a reacção dum programa antivírus a um novo malware usamos 100 links para locais na internet onde estão alojados ficheiros Malware. São ameaças extremamente novas que são fornecidas pelo MRG-Effitas e que usamos para descobrir as que são detectadas e bloqueadas. Assim, os programas antivírus recebem exactamente a mesma pontuação. Quer bloqueiem o acesso ao Link malicioso quer eliminem o malware durante o download.
De facto, alguns programas antivírus recebem óptimas classificações dos laboratórios independentes, mas não se safam tão bem nos nossos testes práticos. Nesses casos, optamos pelos testes dos laboratórios, já que eles têm muito melhores recursos para realizarem os testes.
Proteção contra ameaças em Múltiplas Camadas
Os programas antivírus distinguem-se sobretudo porque vão além da básica pesquisa por ameaças a pedido e pela proteção contra malware em tempo real. Alguns antivírus quando tenta visitar um link perigoso, aparecem nos resultados da pesquisa, uma codificação de cores vermelho-amarelo-verde. Outros antivírus simplesmente bloqueiam os processos do seu sistema para o impedir de se ligar ao link com malware ou a páginas fraudulentas (phishing).
Mas infelizmente todos os programas têm falhas e, às vezes, essas falhas afetam a sua segurança. Por isso se é um utilizador prudente mantenha o Windows e todos os programas atualizados. De facto, corrigir regularmente essas falhas, é certamente a forma mais correcta de se manter seguro. Alias, a pesquisa por vulnerabilidade oferecida por alguns antivírus pode fazer isso mesmo. Ou seja, verificar se todos os patches necessários estão instalados e se for caso disso até mesmo instalar os que faltam.
O spyware ataca de várias formas, sobretudo através de programas ocultos que registam cada tecla pressionada. Chegam muitas vezes em cavalos de Tróia que se disfarçam de programas válidos enquanto recolhem os seus dados pessoais. Qualquer antivírus deve ser capaz de lidar com spyware, juntamente com todos os outros tipos de malware. Contudo alguns antivírus incluem também componentes especialmente dedicados à proteção contra spyware .
Como os antivírus classificam os programas maliciosos
De facto pode ficar descansado que o antivírus identificará e eliminará os programas maliciosos deixará os programas bons sossegados. E sobre as incógnitas, aqueles ficheiros que os antivírus não conseguem identificar como bons ou ruins? A classificação baseada no comportamento pode, em teoria, protegê-lo contra malware que é tão novo que os investigadores nunca viram.
No entanto, isso nem sempre é bem assim… Não é incomum que os sistemas de classificação que usam o comportamento marquem muitas tarefas inofensivas executadas por programas legítimos.
A lista de permissões é outra abordagem para o problema de programas desconhecidos. Um sistema de segurança baseado na lista de permissões permite apenas que os programas bons sejam executados. Protanto todos os programas desconhecidos são banidos. Este modo de actuação não serve para todas as situações, mas pode ser útil.
Por outro lado, o Sandboxing permite a execução de programas desconhecidos, mas isola-os do acesso total ao seu sistema, para que eles não possam causar danos permanentes. De facto, são estas várias camadas adicionadas que ajudam a melhorar a sua proteção contra o malware.
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Firewalls, proteção contra ransomware e muito mais
Os sistemas de firewall e a filtragem de spam não são recursos antivírus comuns, mas alguns dos principais antivírus incluem esses recursos como extras. Na verdade, alguns desses produtos antivírus têm mais recursos do que alguns produtos vendidos como sistemas completos de segurança.
Entre os outros recursos extra, encontrará sistemas como:
- browsers seguros para transacções financeiras;
- eliminação segura de ficheiros confidenciais;
- limpeza de rastros e históricos de navegação e utilização do computador;
- teclado virtual para o proteger dos keyloggers;
- proteção entre diferentes plataformas;
- proteção baseada em experiência humana;
- sistemas de sandboxing;
- sistemas de whitelisting de aplicações.
De facto estamos a ver cada vez mais e mais produtos antivírus a acrescentar módulos especificamente desenvolvidos para proteção contra ransomware. Alguns funcionam impedindo as alterações não autorizadas a ficheiros protegidos. Outros vigiam os comportamentos suspeitos que sugerem a existência de malware. Alguns até já têm como objectivo tentarem reverter os danos causados pelo Ransomware. Dado o crescimento deste flagelo, qualquer tipo de proteção adicional é sempre benéfica.
Qual é a melhor proteção contra malware?
Mas afinal de contas qual o programa antivírus que devemos escolher? De facto, existem muitas opções disponíveis no mercado. O Kaspersky Anti-Virus obteve muito boas pontuações em todos os recentes testes de laboratório independentes. O Bitdefender Antivirus Plus ficou muito perto das classificações do Kaspersky. Nos nossos testes práticos, o Norton AntiVirus Basic superou todos os outros produtos recentes, exceto o Webroot.
Uma única licença do McAfee AntiVirus Plus permite instalar a proteção em todos os nossos dispositivos com Windows, Android, Mac OS e iOS. Por outro lado, a incomum tecnologia de detecção com base no comportamento tornou o Webroot SecureAnywhere Antivirus o menor antivírus que existe. Nomeamos estes cinco antivírus comerciais, mas de facto não são os únicos produtos que merecem a nossa consideração. Se estiver interessado leia as avaliações de todos os produtos e depois, tome sua própria decisão.
As avaliações a seguir incluem apenas os antivírus que conseguiram 3,5 pontos ou mais. Todos os utilitários listados a seguir são aplicações antivírus para o Windows.
Nota do editor: Estamos cientes das alegações dos laços inadequados da Kaspersky Labs com o governo russo. Até vermos uma prova real dessas alegações, as trataremos como não comprovadas e continuaremos a recomendar os produtos de segurança da Kaspersky, desde que seu desempenho continue merecendo nosso endosso.
Avaliação de sistemas de proteção Antivírus
Análise ao Antivírus Bitdefender Plus
Preço Médio: 39,99€
Fabricante: Bitdefender
Classificação: 4.5
Prós: Pontuações excelentes em testes de laboratório independentes e nos nossos testes de segurança usando a Internet. Protecção de ransomware em várias camadas. Gestor de passwords. Protecção bancária. Oferece uma rede privada virtual ou VPN. Muitos recursos extras focados na segurança.
Contras: acesso VPN ilimitado requer assinatura separada. Com o antivírus desativado, os recursos específicos do Ransomware não detectaram uma das amostras.
Conclusão: Com excelentes resultados nos testes antivírus e uma coleção de recursos que envergonham alguns sistemas completos de segurança. O Bitdefender Antivirus Plus é uma excelente escolha.
Análise ao Antivírus Kaspersky
Preço Médio: 59,99€
Fabricante: Kaspersky
Classificação: 4.5
Prós: Pontuações máximas em quatro laboratórios de testes independentes. Pontuação máxima no nosso teste de proteção contra phishing. Boas pontuações em nossos testes de bloqueio de malware e de bloqueio de Links mal-intencionado. Vários tipos de pesquisas extra. Suporte por telefone e chat em tempo real.
Contras: As pesquisas extra sobrepõem-se ao funcionamento do sistema.
Conclusão: Kaspersky Anti-Virus varreu todos os laboratórios de testes antivírus, com as melhores pontuações. Continua a ser uma escolha dos responsáveis por segurança.
Prós: Pontuações muito boas nos nossos testes de proteção contra malware e outra ameaças. Melhor pontuação no nosso teste de bloqueio de links mal-intencionados. Inclui um filtro de spam, um gestor de passwords e outros recursos extras.
Contras: A primeira pesquisa completa é invulgarmente lenta. Suporte técnico limitado.
Conclusão: Symantec Norton AntiVirus Basic tem bons resultados nos nossos testes práticos e oferece uma grande coleção de recursos extra. Continua a ser uma escolha dos responsáveis da segurança informática.
Análise ao Antivírus Webroot SecureAnywhere
Preço Médio: 39,99€
Fabricante: Webroot
Classificação: 4.5
Prós: Boa pontuação no teste de proteção contra malware. Pouco guloso com os recursos do sistema. Boas pontuações nos testes de Links maliciosos e fraudulentos. Proteção contra ransomware. Pesquisas mais rápidas. Características avançadas.
Contras: Não há resultados de testes de laboratório.
Conclusão: Pequeno, veloz O Webroot SecureAnywhere AntiVirus dificilmente usa qualquer um dos recursos do seu sistema. Passou com distinção no nosso teste prático de proteção contra malware. Além disso pode até mesmo reverter a atividade do ransomware.
Prós: Proteção multiplataforma e multi-dispositivo. Boas pontuações em testes práticos. Inclui firewall, destruidor de ficheiros e muitos outros recursos extras.
Contras: Algumas pontuações menos boas nos testes de laboratórios independentes. O relatório do site do WebAdvisor não funcionou consistentemente nos testes.
Conclusão: Uma única assinatura do McAfee AntiVirus Plus permite proteger todos os dispositivos Windows, Android, macOS e iOS na sua casa. De facto, é sem dúvida um bom negócio.
Prós: Excelentes pontuações em nossos os testes práticos. Boas pontuações nos laboratórios independentes. Analisador de redes Wi-Fi. Gestor de passwords. Diversos recursos extras úteis e relacionados com segurança. Recursos de Sandbox e Real Site.
Contras: Recursos do gestor de passwords limitados. Alguns recursos extras exigem uma compra separada. Alguns recursos apenas para a versão Pro mas que não merecem o preço.
Conclusão: O Antivírus Avast Pro não oferece muitos mais recursos que a sua edição gratuita. É um excelente produto, mas para a maioria das pessoas a versão gratuita será suficiente.
Análise ao Antivírus Check Point ZoneAlarm PRO
Preço Médio: 39,95€
Fabricante: ZoneAlarm
Classificação: 4.0
Prós: Sistema de firewall avançado. Motor de pesquisa antivírus licenciado pela Kaspersky. Proteção exclusiva e eficaz contra phishing. Inclui algumas ferramentas extras úteis.
Contras: Resultados pobres nos teste de laboratórios independentes. Recursos avançados muito avançados para o utilizador médio. Com o nível de sensibilidade no máximo o Firewall sinalizou bons e maus programas. Proteção contra phishing apenas no Chrome.
Conclusão: Com a poderosa firewall ZoneAlarm, o antivírus licenciado pela Kaspersky e uma nova abordagem exclusiva para proteção contra phishing. Vale a pena experimentar o Check Point ZoneAlarm PRO Antivirus + Firewall.
Prós: Excelentes pontuações em nossos testes de protecção contra malware e Links mal intencionados. Boas pontuações em testes de laboratório. A detecção eficaz baseada em comportamento pode identificar eficazmente ameaças Ransomware. Interface de utilizador limpa e simples.
Contras: Fraca pontuação no nosso teste antiphishing. A detecção baseada no comportamento avisa sobre programas válidos e malware.
Conclusão: Como próprio nome indica, o Emsisoft Anti-Malware foca-se sobretudo na tarefa de manter os computadores livres de malware. De facto é capaz de fazer um bom trabalho. Com uma interface simples e limpa, parece-nos ser uma boa solução.
Prós: Boas pontuações nos testes de laboratórios independentes. O novo scanner UEFI localiza malware no firmware. O componente do HIPS bloqueia explorações. Rápida pesquisa completa por ameaças. Controlo abrangente de dispositivos.
Contras: Proteção contra phishing. O Controlo de dispositivos é muito complexo para a maioria dos utilizadores.
Conclusão: O antivírus ESET NOD32 obteve boas pontuações nos testes de laboratório e nos nossos próprios testes. De facto, o seu incomum novo scanner UEFI pode detectar uma ameaça de malware no firmware do computador.
Prós: Excelente pontuação antiphishing. Muito boa pontuação no bloqueio de Links maliciosos. Protege contra ransomware, keyloggers e exploits. Gestão remota para até 10 computadors ou Macs. Barato.
Contras: Resultados dos testes de laboratório não atualizados. Recursos avançados exigem conhecimentos técnicos incomuns. Controlo parental limitado e proteção de webcam.
Conclusão: O novo pacote de segurança Sophos Home Premium oferece aos consumidores uma poderosa tecnologia de proteção forjada em produtos corporativos. Inclui uma proteção contra ransomware, bloqueio de keyloggers, mitigação de exploits e muito mais.
Prós: Após a reinicialização, restaura o computador para um estado limpo e livre de malware. Isenta pastas pessoais de serem limpas. Nos testes a recuperação do ransomware mostrou-se bastante eficaz. Suporte técnico em tempo real através de chat online.
Contras: O malware pode continuar a fazer danos até ser eliminado pela reinicialização. Não oferece suporte técnico 24 horas por dia.
Conclusão: Quando o seu computador tem o Kure instalado, pode acabar com o malware apenas reiniciando. Os seus documentos pessoais não serão afetados. Além disso, ainda tem a capacidade de reverter os efeitos da encriptação por Ransomware.
Prós: Excelentes pontuações em nossos testes antiphishing e no bloqueio de Links malicioso. Proteção contra Ransomware multifacetada. O novo modo Mute evita interrupções quando está ocupado. Inclui filtro de spame um reforço da firewall.
Contras: Resultados mistos em testes de laboratório independentes. A proteção contra Ransomware não é adequada a computadores com vários utilizadores.
Conclusão: Além da proteção efetiva contra malware, o Trend Micro Antivirus + Security oferece proteção por camadas contra Ransomware, Spam e reforça a Firewall.
Prós: Impede que programas não incluídos na lista de permissões sejam iniciados quando o computador está em risco. Nova ferramenta de inteligência artificial capaz de sinalizar malware. Verifica ficheiros bloqueados contra 57 scanners antivírus. Edição gratuita para todos os utilizadores.
Contras: Possivelmente, na lista autorizada, o malware pode ser executado antes da instalação. Sinalizou alguns programas legítimos como suspeitos, alguns como maliciosos.
Conclusão: O VoodooShield adota uma abordagem de lista de permissões para proteção antivírus, mas sem interferir no trabalho do utilizador. A nova componente de inteligência artificial aproxima-o de um antivírus completamente autónomo.
Prós: Excelente pontuação no nosso teste prático de bloqueio de malware. Pontuação muito boa no nosso teste de links mal intencionados. Várias ferramentas extra.
Contras: Nenhuma avaliação de laboratórios de testes independentes. Não faz nenhuma pesquisa de segurança interna. Por padrão, não exclui o malware que encontre. Sistema de antiphishing com fraco desempenho.
Conclusão: A tecnologia Ashampoo comportou-se razoavelmente bem na maioria dos nossos testes. Mas é provável que esteja mais seguro se escolher outros fornecedores de software antivírus.
Análise ao Antivírus Cylance Smart
Preço Médio: 29,00€
Fabricante: Cylance
Classificação: 3.5
Prós: Fácil instalação, sem configuração. Boas pontuações nos nossos testes.
Contras: Não foi incluído nos testes de laboratório independentes. Nenhuma proteção contra Links fraudulentos ou mal intencionados. Não há camadas de proteção adicionais que encontramos em muitos concorrentes.
Conclusão: Tanto os nossos testes com alguns testes de laboratório pagos mostram o seguinte. Os mecanismo de detecção com base em inteligência artificial do Cylance podem identificar malware. No entanto não possui a gama completa de recursos de proteção encontrados nos outros concorrentes.
Prós: Boa pontuação no nosso teste prático de bloqueio de malware. Rápida pesquisa completa por malware. O DeepGuard baseado em comportamento detecta novos malwares. Proteção de rede avançada. Interface simplificada e intuitiva.
Contras: Falha ao bloquear Ransomware de criptografia de disco e Ransomware que é executado no arranque do computador. Nenhum tipo de bloqueio Links antiphishing. Além disso, as pontuações nos testes de laboratório são boas, mas não são óptimas.
Conclusão: A rápida pesquisa completa por malware do F-Secure e o seu sistema baseado em comportamento fazem dele um poderoso sistema antimalware. Mas de facto falhou em alguns de nossos testes de proteção contra Ransomware.
Prós: Excelente pontuação no nosso teste de bloqueio de malware. Bons resultados nos testes de laboratórios independentes. Detecção baseada no comportamento eficaz. Protege contra Cavalos de Troia, Keyloggers, Ransomware e Exploits bancários.
Contras: Fraca pontuação no nosso teste de bloqueio de Links maliciosos. Sistema de protecção Antiphishing fraco. Pesquisa completa por malware muito lenta.
Conclusão: O G Data recebe notas decentes nos testes realizados pelos laboratórios independentes. Além disso inclui componentes criados para combater alguns tipos específicos de malware, incluindo o Ransomware. No entanto, nos nossos testes internos, as suas pontuações variaram entre excelentes a muito mau.
Análise ao Antivírus Premium do Malwarebytes
Preço Médio: 39,99€
Fabricante: Malwarebytes
Classificação: 3.5
Prós: Inclui proteção contra Ransomware e sistema de detecção baseado no comportamento. Pode trabalhar em conjunto com o antivírus tradicional. Funciona bem com o Windows Defender.
Contras: Sistemas de proteção avançados são difíceis de testar. Pontuação fraca em testes criados para antivírus tradicionais.
Conclusão: O Malwarebytes Premium possui tantas camadas avançadas de proteção que a empresa considera-o uma alternativa ao antivírus. No entanto, aconselhamos apenas a utiliza-lo em conjunto com um programa antivírus.
Conclusões e Recomendações
De facto, um vírus informático é muito parecido com um vírus da gripe, é projectado para se espalhar de host para host e tem a capacidade de se replicar. Portanto, da mesma forma que os vírus da gripe não se conseguem reproduzir sem uma célula hospedeira. Também os vírus informáticos não se conseguem reproduzir e espalhar-se sem a programação de um ficheiro ou documento.
Por isso, em termos técnicos, um vírus informático é um tipo de código malicioso ou programa desenvolvido para alterar o funcionamento de um computador. Além disso é concebido e projectado para se espalhar de um computador para outro. Um vírus espalha-se inserindo ou anexando-se a um programa legítimo ou por exemplo um documento de suporte a macros para executar o seu código. No processo, um vírus tem o potencial de causar efeitos inesperados ou prejudiciais. São por vezes coisas como corromper o software do sistema ou destruindo os dados.
Assim, experimente alguns programas antivírus para ver se gosta dos seus recursos especiais, da interface do utilizador e do impacto no desempenho do computador. Pode estar o seu impacto ao abrir páginas da Internet e fazer downloads de ficheiros. Ou então, se o antivírus que escolheu, interfere com qualquer outro software, com a velocidade de digitalização entre outras coisas. Neste artigo deixamos algumas alternativas decentes, para que não tenha que utilizar um software antivírus que não goste.